terça-feira, 1 de março de 2011

Pequenos mistérios de Paço de Arcos


Há coisas que nos parecem simples mas o tardar em resolver será sempre um mistério. O tal café do Jardim de Paço de Arcos continua fechado. Há quantos anos? Já lhe perdi a conta. Não haverá ninguém na CMO que tenha ideias para o abrir? Não se podia acompanhar uns jovens desempregados a fazerem da sua exploração o seu ganha-pão? E a sua abertura não iria contribuir para animação daquele Jardim agora que até o tempo bom vem aí? Não pensem em mega restaurante: apenas um café com uma esplanada!

E as palmeiras? Há quantos anos as palmeiras que olham a baía não deviam ter as folhas secas cortadas? Os anos passam e as folhas secas continuam a baloiçar ao vento dizendo-nos tristemente que o Jardim continua esquecido.

Também os carros continuam parados, estacionados em cima de passeios e do separador, no túnel que liga a marginal em frente à Escola Náutica. Não será um perigo este procedimento? Não se agravará este perigo quando o Sol convidar a dias de praia? Não haverá ideias para se encontrar uma solução para um estacionamento seguro?

Quando se passa na Marginal ficamos a pensar que são coisas de fácil resolução, mas os anos passam e continuamos à espera.



Maria Clotilde Moreira / Algés


Artigo publicado hoje no Correio dos Leitores do JO

5 comentários:

Rui Freitas disse...

Cara Clotilde, li - não me recordo se numa publicação municipal ou não -, que o Restaurante do Jardim de Paço de Arcos (que tanta falta faz para dar vida, para animar aquele aprazível recinto), porque teve concursos desertos (valor demasiado elevado?), deverá ser entregue a uma entidade a escolher em breve. Se assim for (e, repito, julgo ter lido isto que descrevo), entendo ser um "perigoso princípio", pois a "sorte" pode calhar a quem o não mereça.
Para as palmeiras, a solução é simples... antes que causem algum desastre ao cairem ramadas (?) para a Marginal, assim como penso não ser difícil solucionar o perigoso estacionamento sob o separador central e não só; nem que fosse provisoriamente, porque não fazer-se o que estava pensado e utilizar o amplo espaço nas Fontaínhas. Este "provisório" já poderia ter sido adoptado desde que o Passeio Marítimo "chegou" à Praia Nova, enquanto fossem pensadas outras soluções.

Clotilde Moreira disse...

Amigo Rui
Olhe, eu quase que estou mesmo pelo "perigoso principio" pois pode ser que mesmo não merecendo abra e anime. Depois teremos de ter mais cuidado em fiscalizar. O resto estou de acordo: é só fazer. Pode ser que eles acordem.
Clotilde

Isabel Magalhães disse...

Ontem tive que ir a Oeiras e fui, como sempre, pela marginal. Ao avistar o jardim de Paço de Arcos confirmei que as palmeiras oferecem risco para peões e condutores. Não seria melhor mandar proceder à limpeza e corte antes que...?
Fica o apelo ao sr presidente da JF para que lembre a CMO. Ontem já era tarde.

Leite Pereira disse...

Como já não resido em Oeiras não posso deixar de fazer a seguinte pergunta: quando fui Chefe de Divisão dos Espaços Verdes e posteriormente Director do Departamento do Ambiente e Equipamento havia no jardim de Paço de Arcos um grupo de jardineiros a tempo inteiro cuja missão era efectuar a sua manutenção. Quando se tornava necessário fazer a limpeza às palmeiras ali se deslocava a "brigada das podas". Isto já foi tudo desmantelado ou é incompetência?

Clotilde Moreira disse...

Pois não sei a razão deste abandono. Talvez seja o deixa andar.
Clotilde