Este peixe pode comer-se? Com os problemas que existem temos de começar a consumir cá dentro. Já há pessoas conscientes a explorarem boas hortas, voltaram as capoeiras aos quintais e agora é aprender a pescar à linha (que os barc os foram abatidos) Clotilde
Clotilde, A pesca à linha é uma realidade já muito mas muito antiga em Portugal e praticada quer desportivamente quer para um auto-consumo. Há muitos pescadores, de há já largos anos, que de Vila Franca até Peniche vão pescar o peixe que jantam ao jantar e que almoçam. Se percorrer a zona que vai do Cais do Sodré a Algés pode reparar que na quantidade de pescadores que se encontram a pescar, há-de também perceber que pescam para comer, não para vender o peixe. Infelizmente a pesca para auto-consumo por necessidade surgiu há muito mais tempo que as novas hortas urbanas. Estas ainda não são taxadas, até o FMI der por elas. Mas fique sabendo que para se pescar à linha é preciso licença e pagar taxa por multibanco. Fique também a saber que um pescador só pode utilizar um máximo de duas canas, se não é multado. Fique sabendo também que a plicia maritima presegue constantemente o pescador. Eu sou pescador e pesco bastante na zona de Algés e devo ainda dizser-lhe que ainda bem que os barcos têm sido abatidos, é que a fauna hoje é bem maior do que há uma década, há mais peixe no Tejo e golfinhos também aparecem. Esperemos que o Dinamarquês do FMI não apareça por lá, porque nós, os pescadores, atiraremos o homem ao rio! Para quando umas aulas de pesca, Senhora Clotilde? Pedro Correia
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Este peixe pode comer-se? Com os problemas que existem temos de começar a consumir cá dentro. Já há pessoas conscientes a explorarem boas hortas, voltaram as capoeiras aos quintais e agora é aprender a pescar à linha (que os barc os foram abatidos)
Clotilde
Clotilde,
A pesca à linha é uma realidade já muito mas muito antiga em Portugal e praticada quer desportivamente quer para um auto-consumo. Há muitos pescadores, de há já largos anos, que de Vila Franca até Peniche vão pescar o peixe que jantam ao jantar e que almoçam. Se percorrer a zona que vai do Cais do Sodré a Algés pode reparar que na quantidade de pescadores que se encontram a pescar, há-de também perceber que pescam para comer, não para vender o peixe. Infelizmente a pesca para auto-consumo por necessidade surgiu há muito mais tempo que as novas hortas urbanas. Estas ainda não são taxadas, até o FMI der por elas. Mas fique sabendo que para se pescar à linha é preciso licença e pagar taxa por multibanco. Fique também a saber que um pescador só pode utilizar um máximo de duas canas, se não é multado. Fique sabendo também que a plicia maritima presegue constantemente o pescador. Eu sou pescador e pesco bastante na zona de Algés e devo ainda dizser-lhe que ainda bem que os barcos têm sido abatidos, é que a fauna hoje é bem maior do que há uma década, há mais peixe no Tejo e golfinhos também aparecem. Esperemos que o Dinamarquês do FMI não apareça por lá, porque nós, os pescadores, atiraremos o homem ao rio!
Para quando umas aulas de pesca,
Senhora Clotilde?
Pedro Correia
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