Estamos num momento de grandes transformações que até podem vir a interferir no nosso Município. Mas também é verdade que está a haver uma certa confusão com tanta informação, pareceres, opiniões… Por isso talvez seja melhor esperarmos que a tempestade acalme um pouco. É que há mesmo inverdades quando afirmam que ninguém fez propostas alternativas, que ninguém apontou erros em tempo oportuno. Um dia a verdade como o azeite virá ao de cima e quem estiver de boa fé sabe já que eles não têm razão.
Mas vamos ao que importa. Felizes os que têm bons vizinhos. Está a ouvir-se, com muita frequência, queixas de má vizinhança: música em altos berros, atirar com portas, roupa molhada que encharca a dos vizinhos de baixo, lixo espalhado à porta do prédio (quando não é atirado pela janela) e há quem aspire a casa às quatro da manhã ou de madrugada ande a mudar móveis.
E também o passeio com carros e os caixotes de lixo a abarrotar por fora (e com espaço vazio ainda no interior), as regas das plantas da varanda sem cuidar de quem passa ou quem sacuda tudo sem ver se incomoda. E quando alguém se queixa além de responderem mal ainda pioram o comportamento.
Este tipo de estar na Vida resulta, talvez, de falta de educação, de respeito pelo seu semelhante e de sensibilidade no relacionamento com os outros e são coisas quase invisíveis que tornam difícil a intervenção de uma Autoridade. Como agir para melhorar este relacionamento? Vamos começar, por cada um de nós, tentar ser sempre um bom “exemplo”.
Maria Clotilde Moreira / Algés
Artigo publicado hoje no Correio dos Leitores do JO
8 comentários:
Resulta disso tudo e da 'nossa' portugalidade. Como bem sabemos há sempre quem se considere acima da Lei e não dê o exemplo...
Curioso!
Um tema tão importante e ninguém, até esta data, teve nada a comentar!
Provavelmente por que foca assuntos que toca a muita gente ... que se sentiu atingida.
As pessoas sentem-se acima da Lei uma vez que ela é muito morosa a actuar e, outras vezes, não actua (apesar de haver provas).
Soari
Soari;
Não contesto o seu comentário mas há, ainda, outra razão: o blog deixou de aceitar comentadores anónimos e isso diminui o número de comentários.
Desde o início que somos diariamente invadidos e agredidos por gente tonta ou que sofre de falta de civilidade - ou ambas - que nos visita com o único intuito de soltar o insultozinho fruto de mau carácter e de ressabiamento e houve que tomar medidas...
Continue connosco.
Percebo então não haver tantos a quererem comentar.
Por experiência própria, posso dizer que, com dados concretos, dado que as entidades competentes e envolvidas em certas ocorrências (camioneta com bilhas de gás em logradouro ...), nada fazem em tempo útil, dá aso a que o prevaricador se julgue "acima da Lei".
Por outro lado, infelizmente, cães a ladrar a qualquer hora, dia e noite, portas a bater, aparelhagem TV / rádio aos berros, também conheço e sofro os efeitos (Dafundo).
Soari
Isabel
Acho que tomaram um decisão acertada ao não aceitar anónimos pois com o regresso dos "doentes" e mal educados mesmo os anónimos normais ficavam enredados numa data de palavreado indecoroso.
Clotilde
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