Deputados do PSD não poupam Acordo Ortográfico
Mota Amaral, Joaquim Ponte e Lídia Bulcão, os três deputados sociais-democratas dos Açores que há cerca de um mês tinham usado a figura regulamentar das perguntas ao Governo para expressar as suas reservas ao Acordo Ortográfi co (AO), inquirindo da eventual disponibilidade do executivo liderado por Passos Coelho para suspender de imediato a sua aplicação em Portugal, voltaram ontem à carga, desta vez invocando também argumentos de natureza jurídica contra a entrada em vigor do AO.
Na nova pergunta ontem entregue à presidente da Assembleia, e que tem como destinatário, tal como a anterior, o ministro dos Negócios Estrangeiros, Paulo Portas, os deputados açorianos afirmam continuar a receber, vindas de todo o país, mensagens de apoio à sua primeira intervenção contra o AO e relembram as recém-divulgadas “posições oficiosas” dos governos de Angola e Moçambique, que expressariam a relutância destes países em aplicar o AO – que nenhum deles, até ao momento, ratificou.
Os subscritores invocam ainda dois argumentos jurídicos que vêm sendo avançados pelos opositores do acordo: o primeiro contesta que o Segundo Protocolo Modificativo do AO, que reduz a três o número de países que têm de ratificar o AO para que este possa ser aplicado, possa ser considerado vinculativo antes de ser, ele próprio, ratificado por todos os países que assinaram o tratado internacional de 1990, no qual se acordava a criação de uma ortografia unificada; o segundo invoca o texto do próprio AO, que estabelece como condição prévia para a sua entrada em vigor a elaboração de “um vocabulário ortográfico comum da língua portuguesa, tão completo quanto desejável e tão normalizador quanto possível, no que se refere às terminologias científicas e técnicas”, algo que, observam os deputados do PSD, “nunca foi feito”.
O deputado Mota Amaral e os seus dois companheiros de bancada querem saber se “o Governo está disponível para solicitar parecer ao Conselho Consultivo da Procuradoria-Geral da República sobre os aspectos jurídicos suscitados quanto à própria vigência do AO e à sua apressada aplicação pelo governo socialista”.
Luís Miguel Queirós, jornalista
Via FB
7 comentários:
Com tanto assunto crucial para Portugal resolver, os seus deputados andam á roda com essas questões da lingua que são é um benificio para os povos irmãos. Simplificar, tornar a lingua mais universal e usar a plataforma da lingua como ponto de partida para o desenvolvimento. Com respeito, acho que primeiro tem que pagar vossas contas para depois poderem optar por essas e outras questões mais laterais.
Antenor Varela
O Sr. Antenor Varela (brasileiro?) não precisa de nos dar conselhos pois lá na sua terrinha tem muito com que se preocupar. Gangs, assaltos permanentes nas ruas e junto dos semáforos, vigarices e no final vão calmamente exportando essa gentinha para cá. Esquece-se que quando não havia emprego no brasil vinham todos ao molho para cá e eram bem recebidos.
São bem recebidos e Portugal ainda paga 25% da despesa do retorno voluntário.
"O Programa Retorno Voluntário é administrado pela OIM – que actua na Europa – em parceria com o Serviço de Estrangeiros e Fronteiras. O programa é financiado por 75% do Fundo Europeu de Regresso e 25% por Portugal. O serviço paga, além da viagem de regresso do imigrante – com um valor médio de 900 euros –, 50 euros em dinheiro para despesas pessoais."
Tudo isto negociado pelo (des)governo socialista do sócrates de Vilar de Massada porque como sabemos:
"O socialismo dura enquanto não acaba o dinheiro dos outros." Margareth Thatcher dixit.
Amigo Leite Pereira, olha ai, até pode ter alguma razão, mas no Brasil bandido vai de cana, e olha que fica lá muitos anos. Pelo que eu percebi, aqui em Portugal, já não é assim, nesse post que botaram ai um homem dá 5 facadas na mulher e é mandado para casa pelo juiz!! Nossa!! Depois temos o vosso perfeito o tal de Isaltino que parece que apesar dos crimes ninguém o bota no xadrêz!! No Brasil politico é corrupto sim, mas vai de cana, olha só os ministros da Dilma, tudo no xadrez!! Depois chamar gentinha ao povo brasileiro é um pouco baixeza, não acha não? Eu percebo que brasileiro já não serve português em lanchonete, que está voltando e que portugueses estão indo em massa para o Brasil, terra multicultural, multiracial, terra de oportunidades, onde abrimos nossos braços aos irmãos de Portugal.
Dona Isabel, desconheço esse programa de que fala, mas sei que no Japão existe algo semelhante, é bom para quem tem dificuldade, mas acho melhor utilizarem esse dinheiro para irem buscar os imigrantes portugueses que estão passando fome e frio por essa Europa fora, muitos já se estão tornando sem abrigo e outros morrem no trabalho e são jogados na sarjeta, como foi noticia por esses dias.
Antenor Varela
Essaa do Retorno Voluntário desconhcia. É espantoso !!!!!!!
Caro Leite Pereira;
Há muito material sobre o assunto mas deixo-lhe este link que é bastante elucidativo.
Saudações s-d
IM
http://operamundi.uol.com.br/conteudo/noticias/18091/brasileiros+lideram+lista+de+estrangeiros+que+querem+deixar+portugal.shtml
Sr. Atenor como não o conheço de lado nenhum não lhe chamo amigo pois nem tenho o mínimo interesse em conhecê-lo. A V/ justiça, como é sabido deixa muito a desejar, nomeadamente em termos de investigação. Quanto ao Isaltino não se excite pois irá ter aquilo que merece. A justiça poderá ser lenta mas será feita.Corrupção olhe para sua casa: como diz o Herman são às "paletes": ministros, perfeitos, etc. Quanto a trabalho não venha dar ensinamentos. Vocês trabalham para o football e carnaval e o resto é conversa. Já resolveram o problema dos índios da Amazónia? É só uma questão de curiosidade. Por falar em AO, que tanto defendem seria bom que o utilizassem: "lanchonete" não é palavra portuguesa.
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