Quarta-feira, 01 de Fevereiro de 2012
Sem-abrigo condenado por roubar champô e polvo contratou advogado de Isaltino
O sem-abrigo condenado por roubar champô e polvo num supermercado está confiante que não vai prestar trabalho comunitário nem pagar os 250 euros, pois contratou o advogado de Isaltino Morais: «Aqui com a ajuda do dr., não conto pagar nada e espero ficar com o polvo e com o alegado champô.»
Nesse mesmo sentido, ainda ontem à tarde, pouco depois da sentença, deu entrada no Tribunal o primeiro recurso do sem-abrigo, onde se questiona, entre outras coisas, a legitimidade de D. Afonso Henriques para assinar o Tratado de Zamora, visto que estava ainda pendente na Conservatória o seu registo como gerente. «Neste sentido, o Tratado de Zamora é nulo, porquanto não existe Portugal e assim este Tribunal não é competente para julgar o Senhor Alfredo, adiante designado por “sem-abrigo”», pode ler-se no documento.
Entretanto, está já a ser preparado um segundo recurso, que pode dar entrada já amanhã, onde o advogado do sem-abrigo pede a anulação de todo o julgamento, uma vez que «o produto saponáceo que foi encontrado ao lado de um polvo na página 68 do semanário Expresso da semana passada que o meu cliente transportava na axila era um condicionador e não um champô, pelo que toda a prova deste julgamento é nula.»
Quando questionado pelos jornalistas sobre como vai pagar um advogado tão caro, o sem-abrigo explicou que estão já a trabalhar num pedido de indemnização milionária ao Estado: «Depois é metade aqui para o dr. e a outra metade para a minha campanha, porque eu vou aproveitar para me candidatar à câmara, visto que nessa altura já terei sido arguido, condenado e mais tarde livrado, que são os três requisitos essenciais para a candidatura a uma câmara.»
1 comentário:
Com muito humor
Clotilde
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