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O
líder parlamentar do CDS-PP, Nuno Magalhães, lamentou hoje, durante o
debate quinzenal como Primeiro-ministro, que o PS tenha ignorado o tema
da reforma da administração pública e do setor empresarial do Estado,
tema escolhido pelo próprio Governo.
Na sua intervenção, Nuno Magalhães enumerou as medidas tomadas que
nos últimos meses têm sido tomadas pelo Governo neste âmbito. O líder
democrata-cristão lamentou ainda que a lista de dívidas do Estado a
fornecedores não seja tão exaustiva como a lista dos devedores ao
Estado. “Esta situação desigual não é própria de um Estado que quer ser
mais justo", disse.
O deputado do CDS-PP elogiou ainda o Primeiro-Ministro Passos Coelho
por este não esconder dos portugueses o quão difícil é a situação do
país e também por não ter tentado "maquilhar" os números do desemprego
ontem divulgados pelo INE.
Para Nuno Magalhães, o importante é, no entanto, que os portugueses
tenham a convicção de que os sacrifícios vão valer a pena e que não é
parando o país que se resolvem os problemas ou se sai da crise.
Referindo-se à greve geral convocada para março pela CGTP-IN, o
deputado do CDS-PP reconheceu o direito à greve como um direito
fundamental e constitucional, mas frisou que este exige que se respeite
outro direito fundamental: “O direito à livre circulação e a trabalhar,
caso seja essa a real vontade das pessoas".
Mesmo porque "o país precisa de trabalho geral, não de uma greve geral", concluiu Nuno Magalhães.
CDS-PP
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3 comentários:
Pois o País precisa de Trabalho: então porque o Estado está a despedir funcionários. Porque há professores sobrecarregados com tarefas administrativas que deviam ser feitas por outro tipo de trabalhadores. Porque é que o Estado não dá o exemplo e não cria mecanismos para preenchimento de tantas vagas? Depois com os ordenados recebidos estes trabalhadores iriam comprar as coisas que assim estiolam nos supermercados.
Clotilde
Clotilde;
"(...) não é parando o país que se resolvem os problemas ou se sai da crise."
Há ainda outra questão que subscrevo:
"(...) o deputado do CDS-PP reconheceu o direito à greve como um direito fundamental e constitucional, mas frisou que este exige que se respeite outro direito fundamental: “O direito à livre circulação e a trabalhar, caso seja essa a real vontade das pessoas".
Na última greve todos vimos na TV cenas lamentáveis; trabalhadores das transportadoras que queriam trabalhar a serem impedidos de o fazer pelos piquetes de greve. Foi assim a modos que um flash back ao prec de 1975.
Quanto aos "professores sobrecarregados com tarefas administrativas que deviam ser feitas por outro tipo de trabalhadores", sabemos que isso é o resultado dos seis anos do desgoverno do sócrates vilarista, da Milú de triste memória e da senhora escritora que se seguiu, Isabel Alçada.
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