segunda-feira, 20 de fevereiro de 2012

"O país precisa de trabalho geral, não de uma greve geral"

Sexta, 17 Fevereiro 2012 14:12    PDF Versão para impressão Enviar por E-mail
nmagalhesO líder parlamentar do CDS-PP, Nuno Magalhães, lamentou hoje, durante o debate quinzenal como Primeiro-ministro, que o PS tenha ignorado o tema da reforma da administração pública e do setor empresarial do Estado, tema escolhido pelo próprio Governo.

Na sua intervenção, Nuno Magalhães enumerou as medidas tomadas que nos últimos meses têm sido tomadas pelo Governo neste âmbito. O líder democrata-cristão lamentou ainda que a lista de dívidas do Estado a fornecedores não seja tão exaustiva como a lista dos devedores ao Estado. “Esta situação desigual não é própria de um Estado que quer ser mais justo", disse.

O deputado do CDS-PP elogiou ainda o Primeiro-Ministro Passos Coelho por este não esconder dos portugueses o quão difícil é a situação do país e também por não ter tentado "maquilhar" os números do desemprego ontem divulgados pelo INE.
Para Nuno Magalhães, o importante é, no entanto, que os portugueses tenham a convicção de que os sacrifícios vão valer a pena e que não é parando o país que se resolvem os problemas ou se sai da crise.
Referindo-se à greve geral convocada para março pela CGTP-IN, o deputado do CDS-PP reconheceu o direito à greve como um direito fundamental e constitucional, mas frisou que este exige que se respeite outro direito fundamental: “O direito à livre circulação e a trabalhar, caso seja essa a real vontade das pessoas".

Mesmo porque "o país precisa de trabalho geral, não de uma greve geral", concluiu Nuno Magalhães.

CDS-PP

3 comentários:

Clotilde Moreira disse...

Pois o País precisa de Trabalho: então porque o Estado está a despedir funcionários. Porque há professores sobrecarregados com tarefas administrativas que deviam ser feitas por outro tipo de trabalhadores. Porque é que o Estado não dá o exemplo e não cria mecanismos para preenchimento de tantas vagas? Depois com os ordenados recebidos estes trabalhadores iriam comprar as coisas que assim estiolam nos supermercados.
Clotilde

Isabel Magalhães disse...

Clotilde;


"(...) não é parando o país que se resolvem os problemas ou se sai da crise."

Há ainda outra questão que subscrevo:

"(...) o deputado do CDS-PP reconheceu o direito à greve como um direito fundamental e constitucional, mas frisou que este exige que se respeite outro direito fundamental: “O direito à livre circulação e a trabalhar, caso seja essa a real vontade das pessoas".

Na última greve todos vimos na TV cenas lamentáveis; trabalhadores das transportadoras que queriam trabalhar a serem impedidos de o fazer pelos piquetes de greve. Foi assim a modos que um flash back ao prec de 1975.

Isabel Magalhães disse...

Quanto aos "professores sobrecarregados com tarefas administrativas que deviam ser feitas por outro tipo de trabalhadores", sabemos que isso é o resultado dos seis anos do desgoverno do sócrates vilarista, da Milú de triste memória e da senhora escritora que se seguiu, Isabel Alçada.