Comecei
ontem a ler ontem um livro de homenagem ao Eugénio Lisboa. Um dos
escritos era o de um jornalista moçambicano que andava na altura, em
1975, a "mudar de paradigma". Do ritual fazia parte uma viagem com
Samora Machel à Coreia do Norte. Onde tiveram a honra de ver o "Grande"
Kim Il sung. Mas antes a delegação de jornalistas, em pelota, teve de
tomar banho com desinfectante, e tirar sangue e urina
para análise, não vá contaminarem os camaradas coreanos. Tal e qual.
Sabem o que é interessante? É que o jornalista viu e calou. Escreve
agora no livro de homenagem «a reportagem que não tive a coragem de
escrever». Mais de dois milhões de mortos depois. Edificante! Chama-se
Fernando Magalhães.
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