Há lágrimas, há tristeza em muitas conversas
neste mês que já foi de muita esperança, de muita alegria. Agora há quem se
deixe levar por devaneios de raiva e até de ameaças, pela frustração dos sonhos
por cumprir e de uma vida melhor que tarda em chegar. Depois de anos de
explosões de alegria muitos foram atrás de falsos profetas e apoiaram promessas
de paraísos.
Houve vozes a avisar os embustes, as falsidades
e os caminhos esburacados que nos estavam a meter debaixo dos pés, mas uma
maioria não quis acreditar e até ajudou (e infelizmente ainda está) a esconder
os aguilhões que nos estão agora a empurrar para o fundo.
Apesar de tudo existe “sempre alguém que
resiste, sempre alguém que diz não” e que apesar de ainda ser uma
minoria, continua a não desistir e tem como palavra de ordem não aceitar
“uma pátria parada à beira de um rio”. Esta gente que resiste dá
notícias, dá sugestões, desmonta as embustices, aclara as falsidades. É urgente
sair da fatalidade, acreditar, estar presente, denunciar as malandragens e não
embarcar nas falsas promessas. Nós não somos um povo de mãos vazias: nós temos
História que nos garante que podemos ver a nossa pátria florir. Podemos fazer o
vento mudar de direcção, encontrar outras soluções e trazer de volta o início
do caminho para um País mais feliz.
Maria Clotilde Moreira / Algés
Imagem da net
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Artigo publicado no Jornal de Oeiras de hoje
2 comentários:
Clotilde;
Mas que cravo tão bonito! ;)
Tenha um feliz 25.
[]
I.
Isabel
Cravos sempre vivos para nós e os nossosNetos e para todos os portugueses.
Clotilde
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