terça-feira, 24 de abril de 2012

Um sorriso para Abril






Há lágrimas, há tristeza em muitas conversas neste mês que já foi de muita esperança, de muita alegria. Agora há quem se deixe levar por devaneios de raiva e até de ameaças, pela frustração dos sonhos por cumprir e de uma vida melhor que tarda em chegar. Depois de anos de explosões de alegria muitos foram atrás de falsos profetas e apoiaram promessas de paraísos.
Houve vozes a avisar os embustes, as falsidades e os caminhos esburacados que nos estavam a meter debaixo dos pés, mas uma maioria não quis acreditar e até ajudou (e infelizmente ainda está) a esconder os aguilhões que nos estão agora a empurrar para o fundo.
Apesar de tudo existe “sempre alguém que resiste, sempre alguém que diz não” e que apesar de ainda ser uma minoria, continua a não desistir e tem como palavra de ordem não aceitar “uma pátria parada à beira de um rio”. Esta gente que resiste dá notícias, dá sugestões, desmonta as embustices, aclara as falsidades. É urgente sair da fatalidade, acreditar, estar presente, denunciar as malandragens e não embarcar nas falsas promessas. Nós não somos um povo de mãos vazias: nós temos História que nos garante que podemos ver a nossa pátria florir. Podemos fazer o vento mudar de direcção, encontrar outras soluções e trazer de volta o início do caminho para um País mais feliz.

Maria Clotilde Moreira / Algés 

Imagem da net


Artigo publicado no Jornal de Oeiras de hoje

2 comentários:

Isabel Magalhães disse...

Clotilde;

Mas que cravo tão bonito! ;)


Tenha um feliz 25.

[]

I.

Clotilde Moreira disse...

Isabel
Cravos sempre vivos para nós e os nossosNetos e para todos os portugueses.
Clotilde