Correio dos Leitores - Jornal de Oeiras de hoje 22/6
Veio nos jornais que a Câmara Municipal de Oeiras não conseguiu vender nenhum dos dez terrenos que estiveram em hasta pública pelo que não irá encaixar cerca de 25 milhões de euros que esperava. A Lusa refere que o seu Presidente disse que “Isto revela uma de duas coisas: ou os lotes estão caros, ou as pessoas não têm dinheiro”. Destes 10 imóveis, o conjunto de seis lotes em Linda-a-Velha era destinado a habitação.
Esta falta de encaixe causará problemas na realização das Grandes Opções do Plano. Mas também sabemos que a actual conjuntura não é propícia a desenvolvimentos na área da construção, tanto mais que existe já um número apreciável de imóveis vazios no Município de Oeiras, tanto na área de habitação como de escritórios. Não se prevendo um grande aumento da população portuguesa a procura de habitação será mais na troca, daqueles que ainda podem, por uma casa melhor e o investimento no imobiliário – como já muitos responsáveis apontam – é no sentido da sua recuperação e obras de manutenção e modernização.
Veio nos jornais que a Câmara Municipal de Oeiras não conseguiu vender nenhum dos dez terrenos que estiveram em hasta pública pelo que não irá encaixar cerca de 25 milhões de euros que esperava. A Lusa refere que o seu Presidente disse que “Isto revela uma de duas coisas: ou os lotes estão caros, ou as pessoas não têm dinheiro”. Destes 10 imóveis, o conjunto de seis lotes em Linda-a-Velha era destinado a habitação.
Esta falta de encaixe causará problemas na realização das Grandes Opções do Plano. Mas também sabemos que a actual conjuntura não é propícia a desenvolvimentos na área da construção, tanto mais que existe já um número apreciável de imóveis vazios no Município de Oeiras, tanto na área de habitação como de escritórios. Não se prevendo um grande aumento da população portuguesa a procura de habitação será mais na troca, daqueles que ainda podem, por uma casa melhor e o investimento no imobiliário – como já muitos responsáveis apontam – é no sentido da sua recuperação e obras de manutenção e modernização.
Maria Clotilde Moreira / Algés
4 comentários:
No final de 2008 os fundos próprios da CMO equivaliam a cerca de 269 milhões de euros.
No final de 2009 estes cifravam-se em cerca de 311 milhões de euros.
Isso dá um aumento de 15,67% dos fundos próprios de 2008 para 2009.
Resta fazer a seguinte pergunta: Mas que crise?
Fundos próprios ou "virtuais"? Quem tem tanto "fundo" precisa de ir à banca (CGD)buscar 15 milhões de euros para a construção das novas escolas, dando como garantia as receitas (taxas e outras receitas) como garantia? À hecatombe de 2008 que começou com o Lehman Brothers e se propagou ao bancos portugueses (BPN, BPP e falta saber as perdas da Caixa Geral de Depósitos, do BES, do Montepio, do BPI)a resposta de Isaltino Morais, seguindo o exemplo do seu amigo Sócrates, foi gastar mais e mais, sem se preocupar com a previsível quebra de receitas. Era necessário ganhar eleições a todo o custo, era necessário apagar da memória colectiva a condenação de que fora alvo no dia 3 de Agosto de 2008. Durante mais de um ano foram as inaugurações diárias, as deslocações a uma rua ou prédio porque os moradores diziam que havia ratos ou baratas, que um portão estava a cair, que havia mato, enfim tudo aquilo que negligenciou em 4 anos. Fundos próprios? Onde estão? Milagre da multiplicação?
A situação é crítica e está tudo comprado... ou perseguido...Infelizmente é este o estado do Concelho maravilha...
Assunto:
Anónimo para mim 08:28
Anónimo deixou um novo comentário na sua mensagem "Alguns problemas em Oeiras":
«Só Quero dizer que existe uma funcionaria (...)»
E eu quero dizer-lhe que escolheu mal o local para este tipo de denúncia anónima a respeito de cidadãos privados.
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