Vai uma aposta? - João Pereira Coutinho - Correio da Manhã
A voz da razão
As coisas podiam ser racionais. Por exemplo: se existem auto-estradas, os utilizadores que as paguem. Se, por outro lado, as auto-estradas são de ‘proximidade’, com traçados que não aconselham portagens tradicionais, então o exército de impostos que os automobilistas já suportam chegava para as pagar.
0h30
Por: João Pereira Coutinho, Colunista
Em Portugal, existe um certo horror à racionalidade e os resultados estão à vista: começa por se prometer Scut de borla, uma fantasia ruinosa que Guterres inaugurou; depois, quando a crise aperta, ameaça--se com cobranças em algumas, não em todas; e quando certas vozes se levantam contra a injustiça, avança-se para a cobrança universal, um gesto só possível se a oposição aceitar os ‘chips’ – uma engenhoca perigosa e iliberal que a oposição, até ver, se recusou a aceitar.
O mais cómico deste nó cego é que dias e dias de negociações ‘dramáticas’ acabarão por gerar exactamente aquilo que o governo deseja: Scut pagas em todo o país; e, até à votação final global dos diplomas, uma qualquer versão dos famosos ‘chips’, que o PSD já se prepara para engolir.
Vai uma aposta?
A voz da razão
As coisas podiam ser racionais. Por exemplo: se existem auto-estradas, os utilizadores que as paguem. Se, por outro lado, as auto-estradas são de ‘proximidade’, com traçados que não aconselham portagens tradicionais, então o exército de impostos que os automobilistas já suportam chegava para as pagar.
0h30
Por: João Pereira Coutinho, Colunista
Em Portugal, existe um certo horror à racionalidade e os resultados estão à vista: começa por se prometer Scut de borla, uma fantasia ruinosa que Guterres inaugurou; depois, quando a crise aperta, ameaça--se com cobranças em algumas, não em todas; e quando certas vozes se levantam contra a injustiça, avança-se para a cobrança universal, um gesto só possível se a oposição aceitar os ‘chips’ – uma engenhoca perigosa e iliberal que a oposição, até ver, se recusou a aceitar.
O mais cómico deste nó cego é que dias e dias de negociações ‘dramáticas’ acabarão por gerar exactamente aquilo que o governo deseja: Scut pagas em todo o país; e, até à votação final global dos diplomas, uma qualquer versão dos famosos ‘chips’, que o PSD já se prepara para engolir.
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