De 29 de Junho a 1 de Julho
• «Hardware + Software = Burros» – Exposição/Instalação de Oliviero Toscani
Filho de um repórter fotográfico do jornal Corriere della Sera, Oliviero Toscani foi director artístico da Benetton durante 18 anos (entre 1982 e 2000), tendo criado uma polémica imagem de marca – associada às causas universais de grande valor moral – desta firma internacionalmente popular.
A sua vontade política e cultural de transformar a comunicação moderna sempre foi explícita, levando-o a realizar trabalhos independentes, e que já foram expostos no Biennale de Veneza e nos museus de Arte Moderna de Roma, Cidade do México, Helsínquia, Frankfurt…
29 de Junho
Nakaira (Grécia/Mediterrâneo) 6 músicos em palco
A banda Nakaira nasceu em 1999 com o objectivo de aliar músicas e danças do Mediterrâneo, influenciadas pelo universo grego e das ilhas do Sul da Europa.
Em Janeiro do ano seguinte lançam o primeiro álbum, intitulado “Músicas a dançar entre Oriente e Ocidente”, pela editora Ethnoworld. É nessa altura que o grupo começa a focar a sua pesquisa estilística nas tradições mediterrânicas, participando em numerosas manifestações nacionais e internacionais, entre as quais se destacam: Lithos, Etna, Étnica, Festival on the Moor (Reino Unido) e o FIMU Festival (França).
6 de Julho
Olly & The Bollywood (França) 7 músicos em palco
Dando-se a conhecer ao mundo da música em Julho de 2004 em dois festivais franceses muito populares (“Festival dês Vieilles Charrues de Carhaix” e “Festival dês Tombées de la Niut de Rennes”), Olly & the Bollywood Orchestra é uma banda que nos faz viajar até ao universo do cinema Bollywoodiano através de um extraordinário e original espectáculo musical e visual, cheio de cores, imagens e ritmos.
No palco, Olly (Ollivier Leroy) entra em cena com Jojo (Mou Mukherjee, muito famosa na Índia pela sua participação nos filmes aí produzidos), apresentando-se como o casal ideal. São acompanhados pela Bollywood Orchestra, composta pelos melhores instrumentistas indianos, de carácter genial e vanguardista.
13 de Julho
Musica Nostra (Baleares) 7 músicos em palco
Música Nostra apareceu em 1981 com o objectivo de investigar, redescobrir, preservar e divulgar a música maiorquina.
Ao longo dos anos a banda tem trabalhado para conseguir devolver a merecida dignidade à música popular, em especial na recuperação do chamado “ball de bot”. Paralelamente a esta acção, o grupo foi enriquecendo a sua essência com temas originais, de carácter inovador, mas nunca esquecendo as raízes da música de Maiorca. Estreia Nacional.
20 de Julho
Dounia (Itália) 5 músicos em palco
Este grupo musical de raízes mediterrânicas distingue-se pela grande voz do protagonista, o palestiniano Faisal Taher, que se presta a misturas inéditas de melodias e harmonias que parecem provir dos quatro cantos do mundo.
Com uma rica experiência de actuações ao vivo – entre as quais se destacam no Rossini Opera Festival (2002), no Womad (2001) e no World Music Festival de Belo Horizonte –, os Dounia propõem um concerto com músicas dos seus álbuns e outras pertencentes à tradição do Médio Oriente.
27 de Julho
Parto Delle Nuvole Pesanti (Mediterrâneo) 6 músicos em palco
Para esta banda, cujo nome significa “O parto das nuvens pesadas”, os temas da viagem e da emigração representam uma espécie de manifesto artístico. Para além das inúmeras digressões e aparições televisivas, um bom exemplo do seu êxito é a participação no Premio Italiano Musica (PIM) como revelação do ano (1999) e no prestigiado Premio Tenco (1998, 1999, 2001).
A crítica italiana definiu o seu último Cd “Il parto”, de 2004, como “etno-autoral”, e que marcou uma viragem na história da música popular e uma experiência de grande originalidade na música italiana. Estreia Nacional.
3 de Agosto
Lautari (Sicília) 6 músicos em palco
Fundada em 1987 em Catánia (Sicília), a banda Lautari, composta por músicos das mais diversas áreas, surgiu com o propósito de pesquisar a preservar o imenso material musical e poético da tradição siciliana. A ideia de sincronizar as várias sonoridades e tipos de folclore popular, levou estes artistas a realizar um mix original e fascinante de diferentes instrumentos, desde os sicilianos (bandolim, bandola, ciaramella e maranzano) a outros como a guitarra rítmica de Calábria, a harpa celta e as percussões africanas. Estreia Nacional.
10 de Agosto
Lombarda (Andaluzia) 6 músicos em palco
A banda Lombarda, de influências tradicionais andaluzas, tem vindo a desenvolver um interessante trabalho de recolha musical na província de Granada. No último trabalho musical do grupo participaram, como convidados, grandes nomes da música espanhola como Enrique Morente e Eliseo Parra.
Os seus concertos são, normalmente, muito variados e conseguem envolver o público em danças e bailes com grande ritmo.
17 de Agosto
Kumenei (Salento) 5 músicos em palco
A palavra Kumenei é originária do vocabulário griko (antiga língua que se falava na região italiana de Salento) e significa “pode ser”.
O grupo é composto por elementos dessa mesma zona, e além das ligações fortes a outros povos do Mediterrâneo, trabalha na tradição da “taranta” (músicas características do Sul de Itália) e das percussões, procurando reinventar ritmos musicais. Com isto, a banda apresenta-se como uma ponte perfeita entre a memória dos tambores das danças de “trance” e o mundo de hoje.
24 de Agosto
Café Aman (Turquia/Grécia) 6 músicos em palco
O nome do grupo inspira-se nos famosos cafés-aman dos XIX e XX de Smyrne, Atenas e Pireo, onde se tocava o rebetiko, música popular urbana daquela época.
O grupo apresenta um belíssimo e animado concerto dedicado às músicas da Ásia Menor, influenciadas pelas culturas musicais dos Gregos, Turcos, Armenos e Judeus, presentes nas grandes cidades da região, como Istambul e Smyrne.
A virtuosidade instrumental e vocal, aliada à diversidade estilística musical apresentada por “Café Aman”, é a característica mais típica de um repertório que na história musical é recordado como o “canto popular urbano de Smyrne” (“Smyrneiko tragoudi”).
31 de Agosto
Rogelio Botanz & Puntos Suspensivos (Canárias) 7 músicos em palco
Rogelio Botanz apresenta um projecto original, baseado na música popular do arquipélago das Canárias, que estudou durante muitos anos.
O percurso da sua carreira conta com actuações em lugares tão diferentes como Cuba, Venezuela, África do Sul, México e França, e em festivais como Atlántica (Gran Canária), com Rita Marley e Jarabe de Palo, no Fórum de las Culturas de Barcelona, com Kepa Junkera, no Festival Timitar em Agadir (Marrocos), com Eliades Ochoa, Jimmy Cliff, Omou Sangare e Cheik Lô.
A sua proposta musical, juntamente com a sua banda “Puntos Suspensivos”, abrange as influências tradicionais Canárias e as letras do cantautor num fluxo de sensações que consegue estimular ao movimento qualquer espectador.