segunda-feira, 1 de fevereiro de 2010

Helena Lopes da Costa não vai a julgamento

Política - 01-02-2010


A ex-vereadora da câmara de Lisboa, Helena Lopes da Costa, não vai a julgamento no âmbito do processo de atribuição de casas pela autarquia. O Tribunal de Instrução Criminal considerou que não era possível concluir que "tenha havido intenção de obter para as arguidas ou para terceiros benefícios, nem intenção de prejudicar outras pessoas".



A ex-autarca social-democrata estava acusada de 21 crimes de abuso de poder por, alegadamente, atribuir habitações municipais a pessoas que não precisavam e rejeitar casas a outras que preenchiam os requisitos de carência económica e social.



Tal como Helena Lopes da Costa foram também arquivados os processos de Isabel Rebouxo, Maria da Conceição Ferreira Monteiro e Cristina Martinho, também arguidas. O Ministério Público já anunciou que vai recorrer da decisão do Tribunal de Instrução Criminal.

RCP

4 comentários:

Anónimo disse...

Estou feliz, acima de tudo, porque se fez justiça.
Bem precisa este país de mais pessoas de bem como a dra. Lopes da Costa e estas três técnicas, uma delas com 38 anos de trabalho de serviço público na área da habitação na CML.
Esta senhora que se reformou trabalhou com todos os presidentes de CML até ao dr. António Costa. Não merecia passar por este enxovalho.
No mandato de PSL, a CML realizou cerca de 3000 realojamentos. Não terá sido mesmo uma perseguição o que se passou relativamente a estes 22?

Cumprimentos,

Madalena Carneiro

Anónimo disse...

Sinceramente, é assim, com decisões destas que se pretende acabar com a corrupção em Portugal?
É vergonhosa a impunidade com que se move esta gente em Portugal!

Anónimo disse...

É pena este país de incompetentes.
O comentador anterior fala de corruptos. Ora abuso de poder não tem nada nem de comum nem de semelhante com a corrupção. E pelos vistos os juízes foram categóricos: foi prosseguido o interesse público, helena e as funcionárias não conheciam sequer as outras situações e as leis que o MP queria que se aplicassem não estão em vigor. Estive a ler a notícia e as leis que o MP usava para acusar era de 1945 e foi posteriormente, até por estar contra a Constituição de 76.
Se são incompetentes, têm duas opções: vão estudar ou pelo menos informem-se!

Anónimo disse...

Ó anónimo das duas e 33 vc anda a misturar as novelas das televisões du Portugal. Deve estar a referir-se aos casos sempre adiados que envolvem um tal de 1º ministro e dos rapazes que ele escolhe a dedo para o acolitarem .