sexta-feira, 27 de abril de 2007

aeroporto

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Estou cá a pensar... então e que tal se o novo aeroporto de Lisboa fosse construído em Oeiras !?

Já pensaram nas vantagens?

Aceitam-se sugestões para elaboração de um projecto, para apresentar às autoridades (in)competentes.


imagem: recebida por email - CLIQUE PARA AMPLIAR
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quinta-feira, 26 de abril de 2007

O engenheiro...

LIBERTÉ EGALITÉ FRATERNITÉ

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Cinderela em São Bento


O Governo sabe que a série de badaladas para a meia-noite pode começar assim com os percalços de uma licenciatura.
Quando os pagens voltarem a ser ratos e a carruagem uma abóbora, desta Cinderela talvez nem fique o sapatinho.



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Já agora...


Sá Fernandes lembra que declaração de impacte ambiental do túnel recomenda 30km/h

O vereador do Bloco de Esquerda na Câmara de Lisboa, José Sá Fernandes, reiterou hoje que o túnel do Marquês de Pombal apresenta uma inclinação perigosa e apelou aos condutores para circularem a 30 quilómetros/hora naquela infra-estrutura, lembrando a respectiva declaração de impacte ambiental. (...)
Público

Bem, já agora, então, lembremos também que a caminhada deste senhor, para um lugar ao sol no plateau político, acoitado no BE, ficou-nos caríssima:

Nada menos do que 4-milhões-4 de euros.

Interrupção de trabalhos no túnel do Marquês custou quatro milhões de euros

O presidente da Câmara de Lisboa, Carmona Rodrigues, avaliou em quatro milhões de euros os custos provocados pela interrupção das obras de construção do túnel do Marquês de Pombal, que abre ao trânsito às 20h00 de hoje. (…) Público

(Com a devida vénia.) O Sitio do Ruvasa a 4/26/2007

quarta-feira, 25 de abril de 2007

auto-retrato por antecipação

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25 DE ABRIL SEMPRE !

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25 ABRIL SEMPRE !!
FASCISMO NUNCA MAIS !!

imagem: desenho © josé antónio / foto Google - CLIQUE PARA AMPLIAR
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25 de Abril

Celebra-se este ano, o 33º. Aniversário sobre a data da “ Revolução dos Cravos “.

Como tudo na vida, também a Revolução, foi marcada por imprevistos e coincidências. Narra a pequena história, que os cravos vermelhos, - essa flor sempre amada e com uma simbologia acrescida em Portugal – foram simplesmente oferecidos por uma florista numa esquina da Baixa Lisboeta aos militares que passavam.
Deste gesto simples à designação de “ Revolução dos Cravos “ foi um passo!

Por outro lado, falar de 25.4.74, e não falar da adesão popular é omitir a alavanca que fez a Revolução triunfar.
Sim, porque sem a adesão da população – especialmente em Lisboa – o desfecho teria eventualmente sido outro.

Por último não esquecer, os 3 “ D´s “ que sintetizavam o Programa do Movimento das Forças Armadas:

  1. O Desenvolvimento económico protagonizado em Portugal nos últimos 30 anos, só foi possível com a viragem política iniciada em 1974 e secundada pela adesão à União Europeia.

  2. A Democracia, que muitas das vezes evoluiu de um não pudermos falar, para, não sermos ouvidos. Faltam décadas, para que obtenhamos a maturidade democrática que por exemplo a N. vizinha Espanha já alcançou.

  3. A Descolonização, que apanhou desprevenidos não só os visados, como os políticos locais. Honra seja feita, aos designados de retornados, que em situação algumas vezes dramática, mostraram ser uma força de arranque da economia nacional. Quantos e quantos, são hoje protagonistas de histórias de sucesso, apesar da nostalgia característica, principalmente, pelos países africanos.
Por tudo isto, a “ Revolução dos Cravos “ deve ser comemorada e conhecida como momento de implantação da democracia em Portugal!

José Pedro Barroco
Presidente
Junta de Freguesia de Linda-a-Velha

terça-feira, 24 de abril de 2007

COMUNICADO




COMISSÃO POLÍTICA DISTRITAL DA ÁREA METROPOLITANA DE LISBOA



Data: 23.04.2007



O Partido Social-Democrata Lisboa/AML, tomou conhecimento pela comunicação social, de que foi proferida acusação pelo Ministério Publico contra o Senhor Presidente da Câmara Municipal de Oeiras, respeitante a alegados factos praticados no exercício do seu mandato. Trata-se de suspeitas que decorrem do exercício de funções públicas.

No Município de Oeiras existe uma coligação formal entre o Movimento populista IOMAF e o Partido Socialista, partilhando os senhores Vereadores do Partido Socialista responsabilidades de gestão no executivo Camarário.

O Partido Socialista em Oeiras considera esta questão um problema pessoal.

Atenta a natureza das acusações formuladas contra o autarca, o PSD considera que este não dispõe de condições políticas para continuar a exercer o seu mandato, devendo suspendê-lo , até conclusão do processo-crime , para salvaguardar, desde logo, a defesa da Instituição.

Fica ainda evidente, perante os Cidadãos, a incapacidade do Partido Socialista em distinguir os planos institucional e político do pessoal. É uma confusão intolerável, incompatível com as mais elementares regras do Estado de Direito Democrático e da confiança do Cidadão, corrosiva da própria Democracia.

O Partido Socialista e o seu Secretário-Geral têm a obrigação de se pronunciarem sobre a coligação que mantêm em Oeiras, esclarecendo se esta coligação respeita ou não os valores que aquele Partido reclama para o funcionamento democrático das instituições.

Se o Partido Socialista e o seu Secretário - Geral nada disserem, ficará claro que para aquele Partido existem dois níveis de exigência democrática: a exigência democrática baseada nos valores da verdade, do rigor e da transparência aplicada aos demais Partidos Políticos e uma exigência democrática própria do Partido Socialista, de defesa da impunidade, com uma inaceitável confusão entre o institucional e político e o pessoal, insuportável num Estado de Direito.

PSD / AML

DE VOLTA AO MAR


CICLO DE PALESTRAS E EXPOSIÇÕES
"DE VOLTA AO MAR..."

Sábados, 15:00 às 18:00 no Antigo Quartel de Linda-a-Velha
Com o apoio da Junta de Freguesia de Linda-a-Velha e o
C.I.M. - Centro de interpretação do Mar

14 de Abril - Portugal e o Mar
- Arqueologia Subaquática - Dra. Maria Luísa Blot
- Descobrimentos Portugueses - Capitão de Mar-e-Guerra Rodrigues Pereira
- Instrumentos Naúticos - Capitão de Mar-e-Guerra Malhão Perreira

28 de Abril - Um Mar de Saberes
- Oceanografia Física - Prof. Doutora Isabel Âmbar
- Biologia Marinha - Prof. Doutor Armando Almeida
- Produção de Energia - Prof. Doutor António Sarmento

12 de Maio - O Mar em Nós
- Navios dos sec. XV e XVI - Dr. José Virgílio Pissarra
- Caravelas dos sec. XX e XXI - Aporvela (confirmado, orador por designar)
- Barcos Típicos do Tejo - Prof. Doutor Fernando Carvalho Rodrigues
- A Sagres e o Creoula - por confirmar

26 de Maio - Provo-me e Saibo-me a Sal
- Vela - Campeonatos do Mundo de Vela 2007 - (confirmado, orador por designar)
- Mergulho - Dra. Margarida Farrajota
- A Vida nos Submarinos - Capitão-de-Fragata Coutinho de Lucena

16 de Junho - Um Mar de Oportunidades
O Relatório da Comissão Estratégica para os Oceanos
- Mar: Factor de Identidade - Alm. Nuno Vieira Matias
- Política de Pescas - Prof. Doutor Carlos Reis
- Economia do Mar - Prof. Doutor João Confraria - Economia do Mar
- Prof. Doutor Ernâni Lopes- Política Portuária - por confirmar

Inscrição Gratuita - Faça a sua reserva na
Junta de Freguesia de Linda-a-Velha
telefone 214141895

segunda-feira, 23 de abril de 2007

domingo, 22 de abril de 2007

Campanha de distribuição gratuíta de árvores aos munícipes


A Câmara de Oeiras oferece-lhe a árvore que sempre quis ter no seu jardim ou quintal.


Só tem de ligar 21 442 71 75 e escolher a árvore ou arbusto preferido entre os que constam do folheto ou outros disponíveis nos viveiros municipais.


Depois de combinar com a Divisão de Espaços Verdes já pode ir buscar a sua nova árvore. Não paga nada, basta que a receba com um sorriso.


Aproveite e ajude a fazer de Oeiras uma Cidade Verde.



Aproveite e ajude a fazer de Oeiras
um Concelho Verde.

Novas oportunidades



...do arioplano

sábado, 21 de abril de 2007

o peripatético de Pallet

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Para desanuviar (?) lembremos alguém que morreu, faz hoje 865 anos, e que fez um GRANDE sacrifício em nome do Amor... vá-se lá perceber porquê.
Enfim, coitado do ABELARDO (1079- 1142).
Mas também quem é que o mandou apaixonar-se loucamente por Eloísa, a jovem (e pelos vistos jeitosa) sobrinha do raivoso e vingativo Fulberto, cónego de Nossa Senhora de Paris !?
Oiçamos o goliardo:

Ou est la tres sage Helloïs
Pour qui fut chastré et puis moyne
Pierre Esbaillart a Saint Denys?
Pour son amour ot ceste essoyne.
Mais ou sont les neiges d'antan?


[Onde está a sensata Heloísa / Por quem foi castrado e depois monge / Pedro Abelardo em S. Dionísio? / Por amor dela teve esta desgraça. / Mas onde estão as neves d'antanho?]


É dura, a vida de filósofo, pois... :)


imagem: Google.
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quinta-feira, 19 de abril de 2007

ISENTO DE PROPINAS???!!!

As investigações da UnI detectaram uma informação no ficheiro informático que indica que Sócrates estava isento de pagar propinas.

Cada vez percebo menos! Eu vi, - vimos 'todos' e ouvimos - o Senhor Primeiro Ministro afirmar que pagou propinas... até tinha os recibos. Não era?!

quarta-feira, 18 de abril de 2007

VILA DE OEIRAS

Dia Internacional dos Monumentos e Sítios
Aproveite a oferta cultural do dia de hoje e parta à descoberta.

terça-feira, 17 de abril de 2007

A Folha A4

OK... OK...!
Não era uma folha A4;
eram 2 1/2!

Conferência da UnI adiada para amanhã

Depois de tanto azar, - 'tadinho' do Senhor Primeiro Ministro que até parece o 'Azarado' dos Irmãos Metralhas - suponho que já nada mais poderá surpreender o povo deste país. Nem sequer a BOMBA notícia do SOL, (aqui) que revela ter sido JS aprovado na cadeira de Inglês Técnico com um trabalho feito numa folha A4 e enviado para o reitor da UnI, acompanhado de um cartão com o timbre do seu gabinete de secretário de Estado.
A novela segue dentro de momentos. E seja o que Deus quiser!

CAMPANHA PELO "NÃO" À MENTIRA!

já chega de mentiras, compadrios e aldrabices!




















com a devida vénia "we have kaos in the garden"

Independente revela dossiê sobre Sócrates

Universidade Independente dá hoje uma conferência de imprensa sobre percurso de José Sócrates. ...

segunda-feira, 16 de abril de 2007

Editorial

Ainda sobre o Lisboa - Dakar 2007, assunto largamente divulgado no blogue e que suscitou reparos menos correctos de alguns leitores que sempre tentaram, de alguma forma, impor-nos uma linha editorial, recebemos um e-mail de uma leitora que viu o seu nome mencionado na caixa de comentários do Oeiras Local (aqui) e que entendeu, por bem, prestar alguns esclarecimentos a respeito de algumas inexactidões a que o seu nome foi associado.


Bom dia!

Nunca participei num blog, nem sei como fazê-lo.

Hoje casualmente encontrei na NET, um comentário feito por um Sr. António Bento, que refere uma entrevista que dei ao D.N. (aqui) Gostaria de esclarecer que nessa notícia, que certamente não leu com toda a atenção é afirmado que alguns, felizmente não todos ESPECTADORES vandalizaram os terrenos e tiveram comportamentos sui generis e de grande ou total desrespeito pela natureza. Em parte alguma do artigo é afirmado que foi a organização do DAKAR que cortou sobreiros. Reponha-se a VERDADE.

Também gostaria de o esclarecer, para que não faça conjecturas sobre o que não sabe, que infelizmente não trabalho "da alvorada ao crepúsculo" na quinta alentejana, trabalho que muito respeito e não me importaria de fazer. Trabalho da alvorada ao crepúsculo como Psicóloga. Porque se fosse agricultora a tempo interiro certamente não teria acesso a esta "ferramenta" tão boa ou por vezes tão perigosa que se chama internet. A maioria dos agricultores a tempo inteiro em Portugal ainda não têm acesso à Net, e muitos são analfabetos ou analfabetos funcionais. Facto de que o Sr. Bento não deve ter conhecimento, e já agora "a talho de foice" parece que o nosso governo também não, uma vez que vem agora dizer que as candidaturas a subsídios agricolas devem ser feitos via internet.

Em relação à sua dúvida de ter ou não sido feito estudo de impacto ambiental do rali respondo-lhe que NÃO. Se estes estudos não são feitos ou são ignorados em obras de maior vulto, porque haveriam de ser feitos para um evento que dura um dia? O que não nos impede de alertar a população/espectadores para o seu civismo quando vão assistir a um qualquer evento!!!!
Temos direito à indignação e o dever de denunciar situações e comportamentos que consideramos incorrectos, a fim de "educar" e prevenir que situações semelhantes possam tornar a acontecer.

Lamento só agora ter "encontrado" os comentários e não poder ter respondido em tempo útil.

Com os meus melhores cumprimentos
Leonor Machado

domingo, 15 de abril de 2007

uma questão de data...!


recebido por e-mail

SIMPLEX


m

enigma

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"Uma mosca sem valor,
Pousa co'a mesma alegria,
Na careca de um doutor,
Como em qualquer porcaria.."

António Aleixo (1899 - 1949)



Questão:
- PORQUÊ ? Porque é que a mosca pousa com a mesma alegria ?
Justifique a resposta.



Os responsórios ao enigma que propomos para esta semana deverão ser enviados ao Gabinete de Sua Insolência, o Senhor Engenheiro Primeiro-Ministro Engenheiro Mestre-Doutor e mais alguma coisinha, A/C da Dona Kristina, que é romena e é quem faz a limpeza diária do gabinete.

O Gabinete de Sua Insolência, e a D. Kristina, em especial, agradecem que as mesmas respostas vão envelopadas sozinhas e não sejam acompanhadas de pós de carnaval de fazer comichão ou espirrar ou de bombas de mau cheiro, como é habitual na documentação epistolar que ali é recebida.

A Bem da Sezão, que a nação já era !

Ah, é verdade:
- O 1.º prémio é um Diploma (em forma de canudo) de Doutor em Proto-Físíca Nuclear Doméstica com Pós-Graduação em Psicologia Alimária Subtil-Nocturna, oferecido por uma conhecida e conceituada Universidade que mantém a Independência por causa das coisas.

- O 2.º prémio é um magnífico Poster policromado e emoldurado, com as Leis de Murphy. Fica bem sobre a lareira, ah pois fica !
- O prémio de consolação é um Bilhete de avião, só ida, para o Burkina Fasso (não inclui pára-quedas nem saco para vomitar.)

NÃO percas tempo. Manda a tua resposta, JÁ !
Se acertares em cheio, na mouche,
amanhã podes ser DOUTOR !!
Ou primeiro-ministro, quem sabe... !?

BOA SORTE !!


imagem: © josé antónio 2006 - CLIQUE PARA AMPLIAR
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sábado, 14 de abril de 2007

Isaltino Morais enfrenta novas acusações de corrupção

O presidente da Câmara de Oeiras, Isaltino Morais, foi ouvido esta semana no Departamento Central de Investigação e Acção Penal (DCIAP) do Ministério Público, no âmbito do inquérito crime que lhe foi instaurado em 2003, quando foram reveladas publicamente as suas contas bancárias no estrangeiro, informa o semanário Sol na edição de sábado.

Segundo apurou o jornal, Isaltino Morais terá sido confrontado com novos factos que configuram a prática de crimes de corrupção passiva e de participação económica em negócio, relativos ao período anterior àquele em que foi ministro do Ambiente do governo de Durão Barroso.
14-04-2007 13:09:00 ...

e a saga continua!

Sócrates: Certificado apresentado pelo Público pode ser falso
2007-04-14 20:00:00

"A CANÇÃO DE LISBOA"


«Chapéus há muitos...»


recebido por e-mail
Público * 12 Abril 2007 * pg. 41

“FACTOS E ESTRATÉGIAS" por Constança Cunha e Sá

(...)
Quem havia de dizer que, ainda há dois meses, se assinalavam os dois anos de Governo com hagiografias do primeiro-ministro que o apresentavam como um politico autoritário e determinado, especializado na arte da propaganda e no cálculo preciso das suas intervenções.
(...)
aparece, de repente, enfiado numa estratégia suicida, incapaz de perceber os sinais do país e a lógica da informação, sem conseguir travar a sua arrogância e a sua teimosia de sempre. O estado de graça de um político acaba invariavelmente assim, quando as qualidades do passado se transformam, de um dia para o outro, nos grandes defeitos do presente.
(...)
Curiosamente, não parece ocorrer a ninguém que o “silêncio” do primeiro-ministro seja apenas fruto do impasse criado pela revelação de alguns factos que dificilmente se conseguem explicar. (...) o primeiro-ministro pode apresentar-se na qualidade de vítima. Falar de campanhas obscuras. Apresentar diplomas. Juntar certificados. Remeter para a Universidade Independente. Desculpar-se com os “lapsos” da Assembleia da República. Desvalorizar as alterações do seu curriculum oficial. Descrever o MBA que não completou. Referir a pós-graduação que não possui.O que não pode é apagar os factos que vieram a público nas últimas semanas:
- o facto do seu plano de equivalências não estar sequer assinado;
- o facto de ter feito quatro cadeiras com um único professor que, na altura, era adjunto do Governo a que pertencia;
- o facto de ter passado no exame de Inglês Técnico sem que o regente da cadeira lhe tenha posto, alguma vez, os olhos em cima;
- o facto de se dar como engenheiro civil quando a sua licenciatura nunca foi reconhecida pela Ordem dos Engenheiros;
- o facto de não se lembrar do nome de nenhum dos seus dois professores;
Ou seja, o facto indesmentível do seu currículo académico não revelar a exigência e o rigor que o seu Governo gosta de exigir a todos os portugueses – revelando simultaneamente a imensa fragilidade politica de um primeiro-ministro provinciano que tinha na modernidade e na qualificação a sua imagem de marca.
(...)
Só que este caso, na sua aparente menoridade, revela três factos que, em qualquer democracia, se podem tornar fatais. Antes de mais, mostra que a licenciatura do primeiro-ministro está longe de obedecer aos padrões de uma licenciatura normal. Em segundo lugar, prova que o primeiro-ministro se apresentou com títulos académicos que não possuía. E por último, confirma as fragilidades de uma comunicação social, que, apesar do esforço feito nos últimos dias, tem dificuldade em resistir à necessidade de controlo que se detecta no poder socialista.”

quinta-feira, 12 de abril de 2007

Dúvidas sobre o percurso académico do P.M.




"Restam muitas dúvidas"
Marques Mendes sugere investigação sobre todo o processo que envolve Sócrates

O líder do PSD considerou hoje que as explicações do primeiro-ministro acerca do seu percurso académico foram "muito pouco esclarecedoras" e sugeriu a José Sócrates que peça uma investigação sobre todo o processo a uma entidade independente.

"A legitimidade de um primeiro-ministro vem dos votos, não dos títulos académicos. Mas, utilizar um título que não se tem, fazer passar-se por aquilo que não é revela uma falha de carácter, mina a credibilidade e afecta sua a autoridade", afirmou o líder do PSD, Luís Marques Mendes, numa conferência de imprensa na sede do partido, cerca de meia hora depois do fim da entrevista a José Sócrates. ...

A Ota «parece um filme de terror»

Da caixa de comentários do PORTUGAL DIÁRIO ...


OTAS
Eu entendo todas as OTAS, eu percebo que 900 milhões de contos de custos directos são uma alavanca fundamental para o nosso PAÍS, eu sei que haverá desvios, escorregadelas, mas eu continuo a perceber que Portugal precisa de uma OTA como do pão para a boca. É fundamental e quanto mais tarde, pior vão ser os proveitos.

O QUE EU NÃO CONSIGO ENTENDER é porque se levam 30 anos a discutir um simples aeroporto, isso eu não entendo, ou seja eu percebo que quem estiver a governar no momento da construção vai poder GOVERNAR muito bem esses 900 milhões de custos directo, por iso há que atrasar até às proximas legislativas e se o governo mudar de mão os actuais vão fazer força para atrasar novamente, etc., etc., este é o NOSSO FADO, triste fado.

900 milhões de contos permitiam transformar o actual AEROPORTO DE LISBOA num aeroporto DEFINITIVO de LISBOA. Está tudo ali, não é necessário construir nenhuma cidade aeroportuária, nenhum hospital, nenhuma auto estrada, é só preciso encarar de frente essa solução.

Não me venham com a história da perigosidade pois , hoje, essa, é uma falsa questão, bastará olhar para todas as soluções dentro da propria europa. Amanhã, mesmo amanha, se quiserem podem começar a construir o grande, definitivo, o futuro aeroporto de LISBOA em Lisboa, têm tudo, basta olhar o mapa, vejam o satélite da área, vejam a terra disponivel, vejam o que seria necessário desfazer e reconstruir, os 900 milhões gastam-se na mesma, gastá-los será melhor de que uma EXPO 98, e o país não perde absolutamente nada, só GANHARÁ.

Mais 30 ano não por favor!!! Os politicos portugueses são como o David Coperfield, distraem-nos para não olharmos o ÓBVIO, grandes matreiros.
augusto 2007-04-11 23:28

segunda-feira, 9 de abril de 2007

Resíduos Sólidos Urbanos

Poucos portugueses fazem reciclagem. Os mais novos têm maior facilidade em alterar os seus hábitos, mas a população adulta ainda não o faz em larga maioria. Os humanos são "animais de hábitos enraizados" no que toca ao ambiente que têm em casa.

O preço não é um obstáculo (caixas de 2.5€ no IKEA com 22 litros de capacidade) e até há mesmo freguesias (Linda-a-Velha) que oferecem os "baldes ecológicos".

A falta de ilhas ecológicas cada vez é menos um problema. Os materiais recicláveis são facilmente acomodáveis em caixotes e transportados para um local mais distante de casa. As freguesias têm feito um esforço em equipar todos os pontos de colecta de RSU com ecopontos - já vão em 25000 espalhados por todo o país.

Há cerca de 2 meses - por ter mudado os meus hábitos - comecei a fazer reciclagem selectiva com 4 caixas de 22 l que adquiri por 10€ no IKEA. As caixas são transparentes, empilháveis e fáceis de transportar. Os resultados foram:
  1. maior contribuição para o bairro onde vivo do volume de resíduos sólidos urbanos (RSU) reciclados - vidro, papel, plástico, óleos usados. A quantidade de plástico e de papel que reciclava era abismal, em muito superior ao lixo não-reciclável.
  2. maior atenção pessoal em questões que afectam o ambiente, tais como o consumo desenfreado. Isto acaba por contribuir para um ambiente sustentável e até poupo nos meus gastos.
  3. menor tempo perdido com um menor número de idas à "ilha ecológica" - Em vez do "saquinho de plástico" para o lixo, passei a ter 4 recipientes com uma capacidade total de 88 litros. Convém que esta capacidade seja maior para famílias com filhos.
Embora possa parecer irrelevante estar a abordar este assunto, na prática se toda a gente fizesse reciclagem, 80% dos produtos de consumo poderiam ser utilizados para outros fins. Além de tornar esses produtos mais baratos - por serem reintroduzidos no canal de comercialização - a poupança energética que se obtém em evitar a transformação das matérias primas no produto final é significativa.

Deitar para o lixo resíduos que podem vir a ser reciclados é contribuir para o problema de falta de capacidade dos aterros sanitários. É que aquilo - o lixo - vai ter que ficar em algum lado, e mesmo que fosse incinerado, a emissão de dioxinas com a sua queima seria prejudicial para a saúde pública.

Só com o envolvimento de cada cidadão, onde cada um implementa a "sua" política ambiental - sim porque a definição de políticas não é uma coisa exclusiva das elites - é que se pode combater este problema ambiental.

Se não o fizermos, maior número de aterros sanitários serão precisos, com os conflitos sociais que isso acarreta. Ninguém quer gramar o "cheiro" de um aterro ao pé da sua casa - que o digam os habitantes ao pé de Trajouce, que ficou selado "só" 6 anos depois de ter começado a receber os RSU de Cascais, Sintra, Oeiras e Mafra.

A título informativo, é a Tratolixo, uma EIM, que trata da gestão dos RSU em Oeiras e nos restantes concelhos, Mafra, Cascais e Sintra. A empresa COLEU faz a recolha e transporte de resíduos sólidos urbanos, com especial incidência nos resíduos recicláveis. O aumento da reciclagem têm sido muito positivo mas ainda é insuficiente.

Também sei que a nível político, falar do lixo "parece mal". Contudo, os resultados práticos que se podem obter a longo prazo superam as expectativas iniciais. Que o diga o actual primeiro-ministro, que começou como o "homem dos aterros sanitários" e que "acabou com as lixeiras em Portugal".

Parece mentira, não é?

domingo, 8 de abril de 2007

Feira Laica no mercado de Oeiras

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Feira Laica no mercado de Oeiras
14 e 15 de Abril de 2007, 12-22 h.

Do programa pode ler-se:

"... A habitual oferta de comércio cultural justo (artesanato urbano, fanzines, discos, livros, ilustração...) acompanhada de comes e bebes e muita animação..."


Para mais informações clique AQUI


imagem: © comunicação visual 2007 - CLIQUE PARA AUMENTAR
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sexta-feira, 6 de abril de 2007

VOTOS DE SANTA PÁSCOA

Leonardo da Vinci
" Última Ceia"
Igreja Santa Maria delle Grazie - Milão
(Foto: Isabel Magalhães)
reservados os direitos

Ota - Custo vs Risco

Ota? Claro que sim!

Comento o artigo do Expresso da autoria de Luís Leite Pinto - e que ao que parece passa por este Blog algumas vezes. Gostaria de contrapôr o artigo, já que há algumas - vou ser simpático - inexactidões no seu artigo. Pelo menos as que me lembrei ir aprofundar, colhendo os dados presentes no site da Naer.

1 - Geotecnia e Tratamento de Terreno e acção sísmica.

Os terrenos identificados como os locais alternativos a realizar o NAL, estão assentes num aquífero importante e constituem a maior reserva de água doce em Portugal, que convém que não seja destruída ou contaminada com a instalação e operação de um Aeroporto.

Podia ter referido a falha de Setúbal-Pinhal Novo, ao pé de Poceirão e que passa mesmo em Rio Frio, e outras que estão bem identificadas, paralelas a essa. Ademais, o facto de o solo ser por natureza macio, constitui um maior risco para as infraestruturas aeroportuárias, como indicado pelo estudo da Parsons sobre riscos sísmicos: "O facto de um edifício se encontrar implantado sobre um solo macio pode ser, só por si, um factor de risco."

Na verdade, isto não é nada de novo. Há muitos exemplos na História que apresentam o resultado catastrófico de se terem construído edifícios em zonas macias e que ampliaram os efeitos dos sismos. Foi o que aconteceu em 1906 na cidade de S.Francisco. A parte alta da cidade sofreu menos estragos que a parte baixa, que possuía um solo macio.

Mapa das Falhas Sísmicas na zona do Vale do Tejo

Para aumentar a consolidação dos solos na Ota, são realizadas obras no terreno para minorar os danos que possa causar um sismo de magnitude elevada. Essas mesmas obras teriam que ser feitas - a um menor custo é certo - também no Rio Frio/Poceirão/Faias já que está sob a acção da falha responsável pelo sismo de Lisboa, e essa Praga pode vir a ter um maior custo, se fôrem detectados lençóis freáticos na zona de implantação do aeroporto que estejam demasiado perto do solo e que contribuam com fenómenos de liquefacção - opção posta de parte pelos técnicos em Rio Frio mas que não chegaram a estudar a zona de Faias, onde a captação de água é a maior no concelho do Montijo.

Concluindo, e analisando os resultados para o NAL no local escolhido, "a região da Ota, situa-se junto ao bordo da Bacia Lusitaniana, apresenta uma espessura de sedimentos menor que outras regiões da mesma bacia. Neste sentido, e caso a avaliação do impacte ambiental se venha a colocar em termos de alternativa entre locais, a avaliação à priori é a da existência de efeitos de sítio não muito significativos".

2- Movimentos de Terras e Custos.

Devido a uma optimização no planeamento do aeroporto na Ota, o nº de milhões de metros cúbicos de terras para o perfil da pista 01L/19R baixou consideravelmente, de 3.500.000 m3 para 1.400.000 m3. Também foi possível baixar os custos para 2.5 mil milhões de €, cumprindo inteiramente com a regulamentação ICAO Anexo 14, com optimizações no tipo de pavimento a ser utilizado, nova arquitectura do aeroporto, e deslocamento da linha do TGV - que agora não passa no meio mas a Oeste do Aeroporto.

Existem outras características que deveriam ser abordadas, nomeadamente, o custo de desvio de linhas de alta tensão na margem sul, amplamente superiores aos da Ota, com linhas de alta e média tensão a terem que ser deslocadas em Rio Frio, na zona de aproximação ao NAL nas localizações propostas para a margem sul.



3 - Impossibilidade de Expansão.


Está previsto o aeroporto ter um tempo de vida útil de 50 anos, se se continuar a aumentar o tráfego aéreo civil à taxa actual. Contudo, daqui a 50 anos, os requisitos de operação serão diferentes dos actuais e nada nos indica que haverá a necessidade de construir mais uma pista neste local - embora o seja tecnicamente possível mais a Norte - com o cada vez maior capacidade de transporte de passageiros por avião e uma maior procura de meios alternativos rápidos de transporte, com o AGV, percursor do TGV, a atingir os 575 km/h.

O NAL na Ota têm limitações de operação para 4% estimado do total anual de horas na Ota, mas mesmo nestas situações, continuará a ser possível aterrar e descolar na Ota usando um modo semi-misto (exclusivamente para descolagens) e misto (para aterragens e descolagens) pelo ICAO PANS-OPS DOC 8168. Esta situação, introduzida com novos procedimentos e novos espaços aéreos controlados na zona terminal da Ota, não afectam de modo desastroso, como se têm dito, as operações aeronáuticas, sendo comparáveis ao que acontece nos outros aeroportos europeus.

É possível expandir gradualmente o aeroporto, em 3 fases, dilatando a necessidade do investimento ao longo do tempo, de maneira a corresponder à procura do mercado. Não é importante se pode operar numa situação faseada com 1 e depois com 2 pistas - a Portela opera com 1 pista e fica em condições de saturação nos picos anuais e se isso acontecesse na Ota não valeria a pena fechar a Portela em 2017 - mas a existência de espaço para o parqueamento das aeronaves, uma das maiores restrições operacionais que os aeroportos têm hoje em dia devido ao aumento brutal da procura e que levou recentemente a obras de ampliação da placa na Portela. O número de movimentos por hora situa-se no máximo possível fixado pela ICAO para operações simultâneas.

4 - Impacte Ambiental.

A cosntrução de um aeroporto acarreta sempre um impacte ambiental. Mas é importante referir que a alternativa na margem sul seria a pior, não-minimizável e irrecuperável. Há outros problemas que não foram referidos, as Pragas da Margem Sul. Nomeadamente o risco de colisão com aves.

Pombos-torcaz - um risco que têm sido tacitamente omitido pelas outras partes.

A uma eventual implantação do NAL na Ota, estará associado um risco de colisão de aeronaves com aves, que é inferior aquele registado no aeroporto de Faro. O risco associado ao aeroporto de Faro é considerado como sendo moderado (ANA-EP, 1998). Assim, uma eventual localização do NAL na Ota, poderá considerar-se como apresentando um risco baixo (a moderado), de colisão de aeronaves com aves.


Comparativamente, uma eventual localização do NAL em Rio Frio, poderá considerar-se como apresentando um risco:
  1. elevado de colisão de aeronaves com aves, para a alternativa N -S das pistas;
  2. moderado de colisão de aeronaves com aves, para a alternativa E - W das pistas;
Acrescento que para a localização do NAL em Rio Frio e no Poceirão/Faias, registar-se-à sempre a passagem de grande número de aves entre os estuários do Sado e do Tejo, em movimentos pendulares e / ou migratórios. Ademais, a região de Rio Frio é plana, pelo que as aves terão tendência a adoptar rotas de vôo irregulares e não será possível adoptar estratégias de contenção em zonas de afunilamento dos corredores migratórios de aves.

A colocação de um aeroporto na margem sul entre a região de Setúbal e Montijo acarretaria elevados prejuízos para as companhias aéreas a operar nesse local:

"É da maior relevância notar que se situa na reserva Natural do Estuário do Sado, Herdade do Pinheiro, um dos maiores dormitórios de pombos-torcaz da Europa, que chega a albergar 3 milhões de indivíduos; as áreas de alimentação destas aves estendem-se pela Península de Setúbal, até à zona de implantação do NAL em Rio Frio."

5 - Conclusão.

Resumindo, cada localização têm os seus custos e os seus riscos. Concluo, de um ponto de vista técnico e não político à margem da grande maioria da população portuguesa, que o NAL na Ota acarreta menos riscos que a sua localização na margem sul.

Este processo, onde o aeroporto da Ota é indicado na altura do governo de Durão Barroso como sendo de carácter prioritário, se alterado correria um maior risco de ser chumbado pela União Europeia, pondo em causa o seu financiamento, além de acarretar maiores prejuízos na operação das companhias aéreas, para favorecer um hipotético custo mais baixo, a curto prazo, e o beneficiamento da região a sul do Tejo com uma infra-estrutura aeroportuária para - talvez - agradar a interesses de exploração turísticos numa zona que constitui um verdadeiro paraíso ambiental, a baía de Setúbal e o estuário do Sado.

quinta-feira, 5 de abril de 2007

SOBRE O ESTATUTO DA CARREIRA DOCENTE

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Parece que este ECD é só coisas boas. Não se percebe então porque não é aceite pela classe docente. Será por unicamente se resumir a uma forma de, em termos estatísticos e a longo prazo, reduzir os vencimentos pagos aos professores?

Haja honestidade e admitam-se os factos. Os argumentos usados para justificar o ECD são meras falácias:
  • Já existia avaliação na carreira docente, tal como na restante função pública. A mudança de escalão implicava, por parte do professor, a produção dum relatório que seria avaliado pelo ME. Se o ME o lia e usava ou não, convenhamos que isso já era problema do ME!
  • Lançou-se esse argumento que só na classe docente é que todos chegavam ao topo. A questão aqui é que a carreira docente não está estruturada em termos de hierarquia, como acontece por exemplo na administração pública. Aqui sim, existem funcionários, chefes de secção, chefes de departamento, etc., etc. (desculpem-me a imprecisão mas não conheço as exactas designações) e há de facto a necessidade de nem todos chegarem ao topo. Obviamente que não se podem passar todos os funcionários a chefes de departamento pela simples razão de que o trabalho realizado pelo "funcionário" não é o mesmo do realizado pelo "chefe de departamento" e porque há um número exacto de quantas pessoas são necessárias em cada posto. E nos professores, também é assim? Claro que não, quando se é professor, é-se professor! Não há professores e chefes de professores. Há alguns lugares como o Conselho Executivo que têm funções específicas e diferentes mas dentro da classe de professor não há distinção. Portanto, não faz sentido colocar a questão de todos os professores chegarem ao topo, pois quando um professor entra para a carreira, acabou nesse mesmo momento de chegar ao topo! O que acontece é que à medida que se é professor há mais tempo, o Estado decidiu pagar mais aos professores para eles executarem as mesmas funções. Terá sido uma decisão correcta? Isso é outra questão, a qual não está a ser abordada aqui.

    O que importa reter é que na carreira docente não há verdadeiramente carreira, pois isso significaria fazer coisas diferentes escalões diferentes. Começa-se por se ser professor e termina-se sendo professor. Não se começa como escrivão e se termina como chefe de secção.

    Por isso, argumentar que só na classe docente é que se chega sempre ao topo da carreira, sem dúvida que foi uma tirada de génio do ponto de vista da argumentação mas não deixa de ser uma falaciosa mentira.

    A artimanha do professor titular e do professor auxiliar consiste numa artificialidade pelo facto de ambos fazerem o mesmo: dar aulas. O ME lançou a ideia de que o professor titular, sendo mais experiente, teria a seu cargo algumas responsabilidades acrescidas, tais como escolha de manuais, decisões pedagógicas, etc. Vejamos, um leigo depreenderia que este tipo de responsabilidades seriam tomadas individualmente e, em consequência, também por professores sem experiência. A ser assim, estaríamos de facto perante uma situação grave. Mas acontece que essa não é a realidade, pelo simples facto de estes assuntos serem tratados ao nível do Conselho Pedagógico, no qual obviamente estão incluídos esses professores mais experientes. E creio que assim vai continuar a ser, mesmo com o novo ECD.

    Depreendemos então que a divisão da classe docente em duas, não servindo para distinguir funções efectivamente diferentes, serve unicamente para pagar mais a uns e menos a outros e, em termos médios, pagar menos pelo trabalho docente.
Mas ser político em Portugal é muitas vezes sinónimo de invertebrado gelatinoso. Por isso, em vez de se dizer "queremos pagar menos aos professores", afirma-se que eles trabalham pouco, faltam muito e ganham demais. Vira-se a população em geral contra eles, mesmo que isso traga o descrédito da Escola. Incentivam-se os ódios e depois aparece-se como justiceiro que acaba com privilégios sem fim.

Aproveito novamente para esclarecer que não sou professor (ainda bem!). Apenas tenho memória e vejo que esta mesma técnica vai sendo aplicada sectariamente, dum grupo profissional a outro. Com a excepção óbvia daquela função pública do tacho.


Com a devida vénia a http://fliscorno.blogspot.com/2006/11/sobre-o-estatuto-da-carreira-docente.html

Dia Internacional dos Monumentos e Sítios

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18 de Abril de 2007

Dia Internacional dos Monumentos e Sítios

O Dia Internacional dos Monumentos e Sítios
, instaurado pelo ICOMOS (International Council of Monuments and Sites), a 18 de Abril de 1982, e posteriormente aprovado e apoiado pela UNESCO (United Nations Educational, Scientific, and Cultural Organization), na sua 22ª conferência geral, pretende sensibilizar o público para a diversidade e importância do património existente em todo o Mundo, bem como para os esforços conjuntos imprescindíveis à sua salvaguarda e conservação.
Para o presente ano o IPPAR elegeu o tema, a nível nacional, Território: Um Património Plural, apontando como mote a exploração da ideia de que todas as comunidades detêm monumentos de referência, mas que é importante ter em consideração que tais realizações não estão isoladas do tecido cultural que as envolve e que as justifica. O desafio proposto consiste, então, em sair do monumento e compreender também a sua envolvente.
Reconhecendo a importância deste Dia, a Câmara associa-se à sua comemoração, através de um programa que visa, sobretudo, sensibilizar a comunidade para o património existente no concelho.
Propomos, assim, uma visita ao Centro Histórico da Vila de Oeiras e, ainda, uma reflexão sobre a importância da salvaguarda do Património.


PROGRAMA

15h00 - Visita guiada ao Centro Histórico da Vila de Oeiras, por José Meco.

21h30 - Conferência, A Concepção do Tempo e a Ideologia do Património, por Paulo Pereira.
Moderação - Isabel Soromenho.



INFORMAÇÕES:

Visita guiada - máx. 40 participantes. Ponto de encontro no Largo da Igreja.
Palestra - máx. 60 participantes. Galeria-Livraria Municipal Verney.
Inscrições - 2 a 16 de Abril de 2007.
Câmara Municipal de Oeiras, Sector de Acção Cultural
Estrada da Fundição de Oeiras, Edifício da CMO, Oeiras
tel: 21 440 85 29 / 52
fax: 21 440 48 33
e-mail: ana.miranda@cm-oeiras.pt

recebido via CTT


imagem: © comunicação visual 2004 CLIQUE PARA AMPLIAR
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segunda-feira, 2 de abril de 2007

Ota: Governo admite recuar



Caso existam «melhores opções». Secretário de Estado das Obras Públicas sublinha que o Governo «não é autista», mas põe em causa a credibilidade de estudos que apontam outras soluções. Marques Mendes espera pela decisão de Sócrates e diz que «recuar não é sinal de fraqueza» ...

NOTA SOLTA



A sorte pode mudar. Especialmente quando resulta de uma série fantástica de acontecimentos. Se não, vejamos. Se o dr. Durão Barroso não tivesse escolhido a presidência da Comissão Europeia, o engº José Sócrates não estava onde está. Se o dr. Jorge Sampaio não tem desapontado o camarada Ferro Rodrigues, o engº José Sócrates não estava onde está. Se o camarada Ferro Rodrigues não fosse tão emotivo e não se tivesse demitido, o engº José Sócrates não estava onde está. Se o dr. Paulo Pedroso não tem sido envolvido no caso Casa Pia, o engº José Sócrates não estava onde está. Se o PSD fosse sensato e tivesse escolhido Manuela Ferreira Leite para Chefe de Governo, o engº José Sócrates não estava onde está. Se o dr. Henrique Chaves não se tivesse demitido pateticamente, o engº José Sócrates não estava onde está. Se o dr. Pedro Santana Lopes não tivesse sido o mais infantil Chefe de Governo da história do país, o engº José Sócrates, seguramente, não estava onde está. Se o país não tivesse reprovado em uníssono o dr. Pedro Santana Lopes, o engº José Sócrates não estava onde está. Ou seja, o engº. Sócrates só está onde está porque os astros se alinharam de forma impossível. De resto, nem a rodagem do carro, nem o curriculum académico, nem o curriculum político, nem, tão-pouco, a sua probidade explicam onde ele chegou. A sorte pode mudar. E pode ser fatal quando a sorte é o único argumento que se tem.


Ota vs Poceirão

Onde serão estes locais? Quais deles é que detêm as melhores condições para se tornarem uma cidade aeroportuária? Que interesses económicos estarão por trás?

As respostas, descubra-as, você mesmo, aqui!