sábado, 19 de setembro de 2009

Capitalismo eleitoral

Capitalismo eleitoral FLISCORNO

Sou da opinião que o PS tem por estratégia lançar temas na agenda que desviam a atenção do que importa. E isto não é de agora, já que os ditos temas fracturantes têm servido o mesmo propósito. Estes e outras questões acessórias como o sal no pão, os piercings e mais uma catrafada de patranhíces. É uma forma de marcar a agenda. E é aqui que a oposição tem falhado, já que tem sido incapaz de controlar a agenda mediática. Uma declaração à noite nos telejornais não chega. É triste mas parece que os eleitores precisam de um guião, um enredo que alimente uma novela de casos. É isso que este PS lhes dá, como um bom capitalista que siga a oferta e da procura.

1 comentário:

Anónimo disse...

"...os agentes de Filipe II desenvolveram uma das maiores manobras de corrupção que a história da Europa regista. O braço da nobreza revelou-se quase todo pelo monarca estrangeiro que lhe prometia benesses, o alto clero mostrou-se em grande parte hesitante e só o Estado popular opôs maior resistência ao suborno, expressando, pela voz eloquente de Febo Moniz, os anseios de liberdade de uma nação, que já se sentia asfixiada pelos traidores bem patentes ou encapotados e ameaçada por poderosas tropas inimigas nas fronteiras..." ( " A Revolução de 1640 e as suas origens" - Mário Domingues)

Como se pode ver a palavra "asfixia", recentemente utilizada por Ferreira Leite, não é tão imaginativa quanto se pensa em TGV's, Espanha, vizinhos poderosos, corrupção e outas coisas...

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