segunda-feira, 21 de setembro de 2009

Já que se fala dos Recursos Humanos...

Movimento denuncia trabalho precário promovido pela Câmara, autarquia desmente
por Lusa
Hoje

O movimento Precários Inflexíveis, que desde Julho tem vindo a identificar as autarquias portuguesas onde existe trabalho precário, denunciou a existência de pagamento em recibos verdes a monitores que trabalham em actividades promovidas pela Câmara de Oeiras.
Em comunicado, os Precários Inflexíveis referem um anúncio no web-site oficial da Câmara de Oeiras para recrutamento de monitores, entre os 21 e os 35 anos, para "acompanhar jovens adolescentes na realização de tarefas de limpeza em praias, em ruas, em jardins e em viveiros do concelho, por períodos quinzenais (manhãs) a decorrerem entre 3 de Junho e 9 de Setembro", lê-se no anúncio.
O problema, segundo o movimento, está no modo da remuneração que, conforme está explícito no anúncio, "é feita através de recibo verde ou acto isolado".
No âmbito da campanha "Autarquia sem Precários", que visa alertar para a precariedade laboral nas autarquias, o movimento deslocou-se às instalações da Câmara de Oeiras para contactar com trabalhadores e distribuir informação sobre a iniciativa, depois de terem enviado uma carta, ainda sem resposta, para o presidente Isaltino Morais.
Em declarações à Agência Lusa, Rui Maia, um dos promotores desta campanha, disse que o movimento não está a "acusar a autarquia", mas que "procuram uma resposta", já que "compete à autarquia esclarecer a situação, até porque uma instituição pública tem de dar o exemplo".
Confrontado pela Lusa com este anúncio, Isaltino Morais explicou que esses monitores, que são inseridos na acção Jovens em Movimento, "não estão a trabalhar para a autarquia", mas a "ocupar os tempos livres", sublinhado o carácter de sensibilização ambiental da acção.
"Se a remuneração é feita através de recibos verdes é porque é permitido legalmente. Garanto que a autarquia não faz nada que não esteja na lei", disse o presidente da Câmara.
A campanha "Autarquia sem Precários" foi lançada no final de Julho e o movimento Precários Inflexíveis enviou cartas a todos os presidentes de Câmara "a fim de se pronunciarem sobre a situação das respectivas autarquias".
O movimento procura, com esta campanha, "dar destaque e conhecer a verdadeira dimensão duma realidade que não pode continuar escondida: a precariedade laboral nas autarquias", lê-se no comunicado.

1 comentário:

Anónimo disse...

A maior "porcariadade" é termos de aturar funcionários que não prestam nem em Lisboa, nem em Odivelas e os aceitem em Oeiras, não se sabendo bem a troco de quê...e para quê!

Provavelmente alguém saberá ou conhecerá as razões...

Ainda para mais, prestam falsas declarações ao Municipio, ao Estado e aos colegas, que os receberam de braços abertos, na esperança de estarem em presença de pessoas idóneas, de classe e depois disto tudo, e do choque...ninguém quer falar sobre o assunto.

O edificio que sabe explicar estas afirmações, é o "grande edificio DMOA".

Mais coisas absurdas se passam, com saídas definitivas e repentinas de diversos funcionários antes das eleições, pois há muito que alí trabalhavam e queriam fazer daquilo o seu futuro.

As saudades que temos deles...

O nosso dignissimo PCMO de certeza que vai afirmar que não tem conhecimento de qualquer irregularidade, como sempre!...

Vai até prometer que vai indagar.

O tema é de asfixia democrática!

O melhor mesmo é calarmo-nos e respirarmos fundo.

Como é preciso saber viver.

Temos ainda de aprender muito, Portugal e tu Oeiras, tão pequenina que és...

Como eles andam a ser enganados e como eles gostam tanto...

Tristeza!