Alguns apontamentos a propósito de Costa e Perestrello querem Lisboa e Oeiras ligadas por metro de Quinta-feira, Setembro 10, 2009
- Folheto – autárquicas 2001 – Oeiras faz o futuro – Freguesia de Algés: “Implementação do eléctrico rápido entre Algés, Miraflores, Linda-a-Velha, Carnaxide e Outurela”.
Nesta altura moradores da Av. dos Bombeiros andaram a informar-se do traçado e cada um ia historiando: passa no meio da Av. pelo que as árvores vão todas abaixo; não – diziam outros – passará encostado aos números pares e haverá duas faixas de rodagem mas o estacionamento desaparece; estão todos enganos – outra versão – passa por detrás dos prédios pares encostado à CRIL que vão construir… etc. Até havia quem dissesse que seria tipo SATUO rolando em carris à altura de um 1º andar. A escola que havia onde é hoje o parque urbano de Miraflores seria deitada abaixo pois aí seria a primeira paragem. A escola desapareceu, mas a paragem não apareceu..
- O Nº 1460 do Noticias da Amadora, de 4 de Outubro de 2001 publicou uma grande reportagem sobre o assunto, pela jornalista Alexandra Bento.
- Acta da CMO da reunião 26-06-2002 pág. 91: “Quanto à questão do eléctrico rápido o Senhor Vice-Presidente esclareceu que teve recentemente uma reunião com a Carris sobre o assunto que está em fase de negociações porque, como se sabe envolve cinco municípios – Oeiras, Amadora, Loures, Odivelas e Lisboa, para o estudo do transporte que é vulgarmente conhecido por eléctrico rápido ou metro ligeiro de superfície, estando neste momento na fase dos estudos preliminares, juntamente com a Carris e o Metro, que poderão dar um bom contributo para a concretização deste projecto. O traçado no concelho de Oeiras está praticamente definido, indo agora partir-se para a elaboração de estudos prévios, nomeadamente no que concerne à localização das estações e, se tudo correr bem, estou convicto que a obra possa arrancar em Janeiro de dois mil e quatro, devendo estar concretizado no concelho de Oeiras em meados de 2005”
- Em 26 de Agosto de 2003, o jornal A Capital, na secção Grande Lisboa, pela jornalista Susana Dutra informa “Câmara de Oeiras pronta para avançar – Metro ligeiro de superfície espera sim do Governo”
- Em 5 de Fevereiro de 2004 o Jornal das Regiões informa que “Metro de superfície chega em 2006”
Estes apontamentos são certamente uma ínfima parte do que se falou, se prometeu e se publicou. Talvez alguns candidatos à Autarquia de Oeiras devessem informar-se do que se disse para não terem intervenções nefelibatas.
- Folheto – autárquicas 2001 – Oeiras faz o futuro – Freguesia de Algés: “Implementação do eléctrico rápido entre Algés, Miraflores, Linda-a-Velha, Carnaxide e Outurela”.
Nesta altura moradores da Av. dos Bombeiros andaram a informar-se do traçado e cada um ia historiando: passa no meio da Av. pelo que as árvores vão todas abaixo; não – diziam outros – passará encostado aos números pares e haverá duas faixas de rodagem mas o estacionamento desaparece; estão todos enganos – outra versão – passa por detrás dos prédios pares encostado à CRIL que vão construir… etc. Até havia quem dissesse que seria tipo SATUO rolando em carris à altura de um 1º andar. A escola que havia onde é hoje o parque urbano de Miraflores seria deitada abaixo pois aí seria a primeira paragem. A escola desapareceu, mas a paragem não apareceu..
- O Nº 1460 do Noticias da Amadora, de 4 de Outubro de 2001 publicou uma grande reportagem sobre o assunto, pela jornalista Alexandra Bento.
- Acta da CMO da reunião 26-06-2002 pág. 91: “Quanto à questão do eléctrico rápido o Senhor Vice-Presidente esclareceu que teve recentemente uma reunião com a Carris sobre o assunto que está em fase de negociações porque, como se sabe envolve cinco municípios – Oeiras, Amadora, Loures, Odivelas e Lisboa, para o estudo do transporte que é vulgarmente conhecido por eléctrico rápido ou metro ligeiro de superfície, estando neste momento na fase dos estudos preliminares, juntamente com a Carris e o Metro, que poderão dar um bom contributo para a concretização deste projecto. O traçado no concelho de Oeiras está praticamente definido, indo agora partir-se para a elaboração de estudos prévios, nomeadamente no que concerne à localização das estações e, se tudo correr bem, estou convicto que a obra possa arrancar em Janeiro de dois mil e quatro, devendo estar concretizado no concelho de Oeiras em meados de 2005”
- Em 26 de Agosto de 2003, o jornal A Capital, na secção Grande Lisboa, pela jornalista Susana Dutra informa “Câmara de Oeiras pronta para avançar – Metro ligeiro de superfície espera sim do Governo”
- Em 5 de Fevereiro de 2004 o Jornal das Regiões informa que “Metro de superfície chega em 2006”
Estes apontamentos são certamente uma ínfima parte do que se falou, se prometeu e se publicou. Talvez alguns candidatos à Autarquia de Oeiras devessem informar-se do que se disse para não terem intervenções nefelibatas.
5 comentários:
Clotilde,
Excelente trabalho, dou-lhe os meus parabéns. Já tinha ouvido falar do projecto, mas não sabia que se arrastava assim há tanto tempo e com tantos pormenores.
Excelente recolha.
'Quem guarda encontra', não é Clotilde? ;)
Clotilde;
Deixe que contribua:
nefelibata - adj. e s.m. e f. que ou pessoa que anda nas nuvens;
(fig.) indivíduo que, animado de um ideal, não atende aos factos da vida real, positiva.
Estamos a falar de duas coisas diferentes. Esse projecto tratava-se apenas de uma ligação entre esses concelhos que rodeiam Lisboa, não do Metro de Lisboa chegar a Oeiras. E esse projecto antigo ficou em águas de bacalhau.
Pois é...ra! Em 2006, está bom de ver. É como se fazem as coisas à «portuguesa», numa «apagada e vil tristeza». Visitem Barcelona ou Valência e vejam. Em barcelona, num ano decidiram fazer e, dois anos depois, estava feito. Em Valência, que espectáculo! Mas em Portugal? Em Portugal, para quem teve a fatalidade de cá ter nascido, aplica-se, a isto como a outras coisas, a frase de Dante (penso que é dele), sobre o Inferno: «Vós que entrais, perdei a esperança...»
Enviar um comentário