sexta-feira, 6 de janeiro de 2012

Actualização de estado



De Henrique Monteiro




A ideia de se ter de registar como interesse ser da maçonaria, é extensível a ter de se registar como interesse ser de um clube, de uma religião, de uma associação de Alumni (antigos alunos), de um grupo cultural? É que a Maçonaria, independentemente do que dizem não é sequer uma sociedade secreta (aliás, os seus representantes são todos conhecidos e na Internet está tudo o que lhe diz respeito). É uma sociedade iniciática universal que visa o progresso espiritual dos indivíduos. Defende a liberdade, o livre pensamento e inspira-se nas guildas de construtores de catedrais, onde foi buscar o termo maçom (pedreiro).
Nela confluem diversas pessoas. De esquerda e direita; republicanos e monárquicos; os que pensam estar ali o último reduto da democracia; os que querem encontrar o segredo do Santo Graal ou a palavra perdida que ligava os homens a Deus; discípulos de Madame Blavatsky e da Teosofia ou de Allain Kardek e do Espiritismo.

Via FB

12 comentários:

Anónimo disse...

Está bem abelha!!!
Então eu posso inscrever-me na loja maçónica, da esquina, como me inscrevo no Benfica!!?? Tá Bem!!!Este CROMO vive adonde!!!???

Leite Pereira disse...

Considero este artigo inacreditável. Como diz o Anónimo ser da maçonaria ou do Benfica é rigorosamente a mesma coisa! Não se compreende que em democracia existam sociedades secretas e, como tal não escrutináveis, como é o caso da Maçonaria. Não vejo qualquer inconveniente que os políticos pertençam à maçonaria desde que públicamente o declarem. Por exemplo, nos EUA a maçonaria não tem o secretismo que tem cá em Portugal os seus membros são conhecidos e dedicam-se a questões de filantropismo. Já agora agradecia que o autor do artigo fornecesse o link onde podemos saber quem são TODOS os que pertencem à maçonaria em Portugal.

Isabel Magalhães disse...

Caríssimo Leite Pereira;

Para mim o que conta - e que me levou a publicar o artigo do H.M. - é isto:

[A Maçonaria] É uma sociedade iniciática universal que visa o progresso espiritual dos indivíduos. Defende a liberdade, o livre pensamento e inspira-se nas guildas de construtores de catedrais, onde foi buscar o termo maçom (pedreiro).
Nela confluem diversas pessoas. De esquerda e direita; republicanos e monárquicos; os que pensam estar ali o último reduto da democracia; os que querem encontrar o segredo do Santo Graal ou a palavra perdida que ligava os homens a Deus; discípulos de Madame Blavatsky e da Teosofia ou de Allain Kardek e do Espiritismo.


Se se tem vindo a constatar que há quem use a Maçonaria para outros fins já é uma estória completamente diferente.

Anónimo disse...

Quando as grandes decisões politicas saiem do Parlamento e rumam à Loja Maçónica Mozart estamos perante o descalabro da democracia em Portugal.
Estas sociedades, ditas secretas, regem-se por que lei? Pagam impostos? Porque é que os seus membros não querem que se saiba que pertencem a estas sociedades obscuras? Não será por boa razão concerteza...
Perdi a manhã à procura de uma loja maçónica nas redondezas da minha área de residência e não encontrei nenhuma. Nas páginas amarelas também não há referência a nenhuma.
Tenho estado a pensar em montar um negócio, para não só dar o meu contributo ao desenvolvimento de Portugal, como também para deixar de fazer parte daquele grupo de pessoas que só falam e não agem no que diz respeito á necessidade de investimento privado. Uma Loja Maçónica parece ser uma boa oportunidade de negócio, visto haver pouca concorrência, baixo investimento (uma garagem e decorações góticas), e alguma formação em rituais que se podem encontrar na internet. Com tanta publicidade o que mais deve haver são pessoas a quererem inscrever-se na maçonaria. Também seria bom formar a Associação Maçons de Portugal para discutir com as autoridades competentes o enquadramento juridico da actividade.

Pedro Correia

Anónimo disse...

Naturalmente que estou a ser irónico...

Pedro Correia

Ruvasa disse...

O Henrique Monteiro por vezes tem uns "dessarincanços" que até parece que, subitamente "parou" e tudo em volta lhe desabou em cima, imobilizando-lhe o pensamento.

Como deve sofrer nessas ocasiães, le pauvre!

Ruvasa disse...

Viva, Isabel!

O secretismo jamais foi sinal de clareza, seja qual for a actividade a que se entreguem.

Peço desculpa, mas não concordo com o "último reduto da democracia".

Democracia é transparência, claridade, luz do sol, aos olhos de toda a gente que passa, não me parecendo, pois, compaginável com secretismos.

Blogabraço

Ruben Valle Santos

Ruvasa disse...

Um Pedro Correia tinha que vir com as suas habituais bizarrias.

Ora, faça lá o obséquio de explicar à gente, por que razão SÓ as que rumam à Mozart são o tal descalabro.

O PC tem por costume almoçar miolo de enxergão?

;-)

Zé do Telhado disse...

Anónimo Pedro Correia declarou não ser Pedro Correia mas o Pato Donald. Começo a pensar que estamos a conversar com o Palerma que também faz parte das histórias aos quadradinhos

Isabel Magalhães disse...

Amigo Ruben;

A minha opinião é a do último parágrafo do comentário [7 de Janeiro de 2012 13:17].

Agora repare na citação: "os que pensam estar ali o último reduto da democracia;" o que - obviamente - não quer dizer que esteja.

Quanto à "transparência" continuo a ter "dúvidas" a respeito da linha que a separa da liberdade individual de cada um de nós. Mas estou receptiva à troca de ideias. Da discussão nasce a luz! ;)

Blogabraço.

Isabel Magalhães disse...

Maçonaria - Acabei de ouvir o comentário de Miguel Sousa Tavares na Sic e gostei.

Ruvasa disse...

Eu percebi, Isabel. O vocativo funcionou como tábua de suporte à intervenção.

O texto a que respondi foi o do itálico.

;-)