Escrito em 2004 – festejando 30 anos
Vivia-se vivendo cada dia
à espera de mudança,
Cada ultrapassagem era bálsamo
era alimento da Esperança
E a Esperança era palavra de ordem,
Muitos lutavam
Muitos perdiam
Muitos desesperavam
Mas a Esperança era palavra de ordem.
E uma madrugada ouviu-se uma canção:
“E depois do adeus”
“Grândola vila morena”
O povo explodiu e muitos gritaram:
Já vi a cor da Liberdade.
Há trinta anos que a terra gira
com a luz da Liberdade.
Mas tem tardado que a Esperança
seja certeza,
que o hoje
seja prenúncio de amanhãs que cantam,
que as nossas crianças tenham futuros de mel.
Há tanto por fazer ainda...
Vamos continuar!
Imagens da net
3 comentários:
Clotilde;
Sinceramente que me comove a sua 'Esperança'.
A minha anda um bocadinho arredia, algures em parte incerta e já nem a poesia da Sofia e do Ary me alegram...
Em 36 anos esta é a primeira vez que não festejo Abril. E o mérito é todo do sr primeiro-ministro.
Isabel,
Peço desculpa mas fiquei triste pelas suas noticias. Apesar do sr. PM Abril trouxe-nos esta LIBERDADE de termos o Oeiras Local...
Um abraço sempre de Abril
Clotilde
Clo;
Não tem que pedir desculpa; a LIBERDADE está sempre presente no meu pensamento. Aliás, foi a primeira coisa em que pensei quando, às 6 da manhã de 25.4.1974, me avisaram que a revolução estava na rua. Mas... tudo o que nos tem caído em cima durante este governo PS fez-me escolher o artigo da Helena F Matos' para assinalar a data.
Os filhos deste país merecem um Portugal melhor; merecem outra gente a governar e não a governar-se. É hora de acabar com o 'karma'...
Outro abraço
IM
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