Esta Freguesia de Algés é a porta de excelência de entrada no Município de Oeiras. Mas este Largo da “Estação” continua a estar bastante abandonado: o relógio da torre não se vê à noite, muitas luzes continuam apagadas e não há um “sítio” onde se encontre informação clara e precisa sobre ligações às várias outras freguesias. Até a informação colocada nas paragens das várias carreiras não é fácil de ler.
A célebre “ruas das estátuas” continua suja, cheia de carros, com uns pseudo-bancos pouco cómodos, uns cubinhos de pedra espalhados pelo chão onde se tropeça com facilidade e muitos têm caído. E também há os pombos. Fala-se que vai haver uma intervenção, mas o tempo passa e tudo se vai adiando.
Depois temos uma indisciplina consentida de estacionamento em vários locais das nossas ruas tornando perigoso a segurança dos seus habitantes.
E há, cada vez mais, prédios a degradarem-se porque parece que não há legislação que obrigue ninguém a manter o edificado. Ou será que todos têm direito a arruinarem o seu património com vista a um futuro grande negócio?
Claro que haverá outras prioridades, grande obras estão na forja mas entretanto as pequenas imperfeições vão dando a esta nossa Freguesia um ar abandonado.
Clotilde Moreira, Algés
(Artigo publicado hoje no Jornal de Oeiras)
2 comentários:
O Largo da Estação é caótico. E feio. Muito feio. É uma péssima porta de entrada; a periferia no seu pior.
Lembro-me de ter ouvido a Dra. Teresa Zambujo dizer que não gostava do 'largo' mas não teve tempo para actuar e quem veio a seguir ainda não pensou no assunto.
A rua das estátuas é sujíssima. Não sei como alguém paga 3 pipas de massa por um apartamento com vista para tal sítio.
E aquela barraca, para vender livros, que volta e meia metem no meio do caminho?
E acha mesmo que alguém já pagou uma ou 3 pipas de massa? E em caso afirmativo, será para ir lá morar?
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