domingo, 15 de janeiro de 2012

Assalto à mão armada pela "mão" do governo





8 comentários:

Anónimo disse...

Estes aumentos nos combustiveis a mim não me chocam. É uma questão de as pessoas modificarem os seus hábitos e no fim vão com certeza ficar a ganhar. Menos carro, mais transporte público, mais comércio de bairro, mais racionalidade e ponderação nas deslocações. No fim poupamos todos dinheiro e quem tem prejuizo são as petroliferas. O ambiente também agradece. Este fim de semana adquiri uma bicicleta na dechatlon, bem barata e o retorno há-de chegar num mês. Porque não?

Pedro Correia

Isabel Magalhães disse...

O mundo não se resume a homens sozinhos que podem ir de bicicleta para o trabalho...

Anónimo disse...

Claro que não, mas tem que se começar por algum lado... Também existem os transportes publicos, quando eu era pequeno os meus pais levavam-me para a escola de transportes e assim acontecia com a maioria das pessoas que eu conhecia. Aos 9 anos passei a andar sózinho de eléctrico e autocarro, e isso só me fez bem, acho que está na hora de muito boa gente começar a mudar os hábitos, que afinal vão mesmo ter que mudar, como as coisas estão não há hipótese, mas neste campo do deixar o carro até são boas mudanças.

Pedro Correia

Zé do Telhado disse...

Julgo que a bicicleta é um bom meio de transporte e muito cómodo em Lisboa, cidade das 7 colinas.Podem vir de bicicleta e depois vão a pé com a dita pela mão!

Isabel Magalhães disse...

A bicicleta resolve na perfeição o problema de transporte das mães de família, das que têm bebés e crianças de pouca idade. É de facto o transporte ideal para levar as crianças ao infantário, jardim infantil, colégio... tudo isso acompanhado das cestas dos almoços, das mochilas das fraldas e biberons e do equipamento das actividades diárias.

Há mesmo quem aqui venha escrever só porque gosta muito de ler o que escreve sem perceber a 'enormidade' do que escreve, sem perceber que há mais 'mundos' para além do seu pequeno mundo e da sua vivência.

Para quem vem aqui recorrentemente pregar contra o sistema capitalista parece-me uma qualquer 'esquizo' não se chocar com este assalto ao bolso do consumidor.

Anónimo disse...

Caro Zé do Telhado,

Nem toda a gente trabalha no topo de uma colina, á que abrir a mente a formas alternativas de transporte, não nos vamos centrar logo nos exemplos impossíveis, há com certeza muita gente que trabalha ou vive no topo de uma colina, mas também há muita gente que tem um desnivel ou uma distãncia razoável para vencer na sua deslocação.


Pedro Correia

Anónimo disse...

Cara Isabel,

Porquê tanto azedume?
Adiante, claro que existem esses casos que menciona, mas também existem casos em que isso é possivel, na Holanda também ha mães com filhos que têm que ir para a creche com mochilas etc, e se lá não há colinas há muita chuva, o que á partida também poderia afastar as pessoas da bicicleta. Mas o que quis exemplificar foi que mais do que ir de bicicleta, ou de patins, ou de skate nas deslocações, é preciso mudar os hábitos dentro daquilo que é possível para cada um. Se para uns é impossivel, para muitos é possível. E acho que há medida que os preços dos combustiveis sobem e o poder de compra decresce a imaginação vai começar a funcionar. Também podemos ir de burro, poderão surgir negócios de carroças, cavalariças, etc.
Por último, e no que diz respeito aos combustiveis e seu aumento, não me choco, e não me choco porque sou um Ambientalista e acho que é bom as pessoas deixarem de ter tantos carros e aprenderem a viver sem carros. Hoje em Portugal há em média 2 carros por pessoa o que é um absurdo e também por isso estamos nesta situação de endividamento, já que os carros são na sua grande maioria importados.
Eu observo mais além, é assim o meu pensamento.

Pedro Correia

Isabel Magalhães disse...

Ó anónimo [18 de Janeiro de 2012 16:19];

Parece que quando alguém tem uma opinião diferente da sua é tudo e mais alguma coisa...

Quanto à Holanda, é de facto o exemplo mais parecido com Portugal, neste caso geograficamente falando, claro! E já que se fala dos Países Baixos, das várias vezes que lá estive - de verão e de inverno - nunca vi uma mãe com dois ou três filhos na bicicleta. E se mencionei o assunto foi para que visse o ridículo do exemplo que deu. Aliás, o ridículo das várias generalizações que faz quando reduz tudo à sua vivência pessoal.