terça-feira, 3 de janeiro de 2012

Portugal é o único país onde a austeridade exigiu mais aos mais pobres


Estudo da Comissão analisa medidas tomadas entre 2009 e 2011 pelos seis países mais afectados pela crise

Entre os seis países da União Europeia mais afectados pela crise, Portugal é o único onde as medidas de austeridade exigiram um esforço financeiro aos pobres superior ao que foi pedido aos ricos, revela um estudo recente publicado pela Comissão Europeia. Na comparação com Grécia, Estónia, Irlanda, Reino Unido e Espanha, Portugal é também o País que regista um dos maiores aumentos de risco de pobreza devido às medidas de consolidação orçamental adoptadas durante a crise, ultrapassando a barreira dos 20% da população em risco.

5 comentários:

Isabel Magalhães disse...

Continuamos a pagar a herança do josé sócrates & comandita.

Anónimo disse...

A herança está lá, não se discute. Mas porquê a opção de sacrificar aqueles que menos posses têm? Porquê ir mais, e sempre mais, aos bolsos dos pobres do que ao dos ricos? Também será esta uma herança de José Sócrates ou será antes uma opção de PPC?

Pedro Correia

Anónimo disse...

Não digam que a culpa é do Sócrates...
digam que é culpa de todos os governos do PSD e PS. Os únicos que pegaram em Portugal até ver.

Maria Pio disse...

No corpo da notícia, vem explicado que esta «exigência» é o resultado da aplicação no terreno de medidas tomadas durante a governação Socretina e por causa da mesma...

Anónimo disse...

Não discuto que a austeridade fosse necessária, também não está aqui em causa quem é o responsável por até aqui termos chegado. O que está em causa é a maneira de como se faz a austeridade.
A forma leviana, ou nem tanto, como este governo aumentou impostos e cortou benificios incidiu mais fortemente e sem sombra de duvida nos mais pobres. Os ricos e o grande capital foram poupados. Esta conclusão não é minha é de entidades internacionais como a noticia bem documenta. Esta maneira de fazer a austeridade não é uma decisão de Sócrates, foi uma decisão de PPC e do PSD.

Pedro Correia