quinta-feira, 15 de março de 2007

pilaretes

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Foram há poucos dias colocados pilaretes no passeio em frente ao café-restaurante A Quinta, contíguo à Farmácia Oeiras, no Largo Henrique de Paiva Couceiro (Estação de Oeiras), obviamente no sentido de desincentivar os automobilistas de estacionarem em cima do passeio.
Esta acção é meritória, claro. É de aplaudir tudo o que facilite a circulação dos transeuntes.

Mas analisemos o problema mais em profundidade.
No local onde foram colocados os pilaretes, estão constantemente estacionados automóveis, utilizando para o efeito o sistema 'em espinha'.
Muitos serão de pessoas que vão ao café, à farmácia ou ao centro de análises ali perto. A permanência não é muito longa, mas vai um embora e vem logo outro ocupar o lugar. Pelo que a presença de viaturas é constante e não complica apenas com os transeuntes. Complica também com as camionetas de carreira que ali dão a volta para servirem as paragens que naquele mesmo passeio existem, contornando a placa central onde há um pequeno jardim e uma estação de serviço.


Quanto a alternativas, há estacionamento logo do outro lado da rua, junto ao jardim, mas não tem muitos lugares e está sempre repleto de carros, também ele.
No Picadeiro, a poucas dezenas de metros e com acesso pedonal, há estacionamento gratuito (200 carros). Tem o inconveniente de ser muito utilizado por quem vai apanhar o comboio para ir trabalhar, pelo que é de permanência prolongada e só com muita sorte se consegue lá estacionamento a meio do dia.
Do lado oposto da linha de comboio, todo o estacionamento é pago e, claro, todos fogem dele. Estes parques estão aliás 'às moscas'...
E convenhamos que o português não gosta de andar muito.

Como se pode constatar na fotografia com que documento esta peça, os automobilistas continuam a estacionar no mesmo local, 'encaixando' obliquamente os carros entre os pilaretes.
Os transeuntes ganharam alguma coisa, pois os carros não conseguem avançar muito mais.
Mas quanto às camionetas, o problema destas em manobrar vai-se manter.
E lá fica a camioneta ali parada a buzinar, para que o automobilista venha tirar o carro, para a mesma conseguir manobrar e dar a curva.
Entretanto os passageiros desesperam nos abrigos porque depois de estar 20 ou 30 minutos à espera, aqueles 2 ou 3 ou 4 minutos parecem uma eternidade e fazem pensar em como o valor da senha do passe é uma 'roubalheira'...

imagem: 15 MAR 2007, 15:41 - © comunicação visual 2007 - CLIQUE PARA AMPLIAR
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6 comentários:

Isabel Magalhães disse...

Esse largo é uma 'desarrumação' em termos de trânsito e de peões. Talvez se o pavimento fosse marcado a tinta ajudasse um pouco a quem por ali tem de circular.

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I.

Unknown disse...

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Cara Isabel,

É verdade.
Talvez se marcassem o pavimento, isso ajuda-se um pouco.
Mas os problemas têm uma raiz mais profunda e só se resolvem com uma grande intervenção em toda aquela zona.

Para além daquele largo ser contíguo à estação de comboios, é a única via de acesso para a vila de Oeiras, através da Rua Desembargador Faria.

E não só. Faz o escoamento (chegada e partida) de todas as camionetas dos dois operadores a trabalhar na zona (Stagecoach e Lisboa Transportes). Por este facto o movimento de camionetas é também muito intenso.

Além da existência da estação de serviço da Galp mesmo no centro do largo não ajudar em nada.

Acho, aliás, que qualquer solução terá que começar pela exclusão desta estação de serviço - que deve exigir 'mundos e fundos' para abandonar o local...

Não estou seguro mas creio mesmo que aquela estação de serviço está em clara violação da lei por se encontrar demasiado perto dos edifícios envolventes entre os quais se conta a Escola Princesa Isabel.

Talvez alguém esteja à espera duma tragédia, como é hábito entre nós, para depois tomar medidas...

bjs

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Isabel Magalhães disse...

Também constatei que a iluminação do local é péssima e os peões correm riscos vários.

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I.

Unknown disse...

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Para não falar das passadeiras... ou falta delas e a deficiente colocação das poucas que existem, o que obriga os peões a fazerem o atravessamento pelo alcatrão.

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Isabel Magalhães disse...

Quando mencionei marcar o pavimento também me referia às passadeiras.
Passei por lá há pouco, porque me enganei no caminho e não virei à esquerda no cruzamento anterior, em dia de chuva e já noite aí pelas 19h00, e o caos era completo.

Eu não sou eleitora dessa freguesia mas talvez fosse possível enviar um e-mail para a junta. Talvez o presidente se interessasse pelo assunto.

*** I.

Unknown disse...

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Possível é.

Mas confesso que, sinceramente, gostava de saber quais são de facto os interesses e as prioridades do presidente da junta de freguesia de Oeiras e São Julião da Barra.

Alguém sabe?

bjs

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