Oeiras
"Isaltino vive à sombra dos louros da gestão passada"
DN por EVA CABRAL Hoje
Isabel Meireles é a aposta forte de PSD e CDS/PP em Oeiras. Retirar a Isaltino Morais o comando do concelho, disputando voto a voto a mesma base eleitoral, e dar conteúdo a uma acção política de base ética - eis o desafio da candidata.
Quais as suas expectativas para 11 de Outubro?
Espero ter a maioria absoluta. Quero ganhar e incluir. Ter uma gestão participativa e inclusiva de todas as pessoas. E que abranja os serviços, os promotores imobiliários e os munícipes - estes são sempre os primeiros interessados.
Os partidos da coligação deram especial apoio à sua candidatura. O mandatário é Paulo Rangel, para a Juventude o líder da JSD e o candidato à assembleia municipal é o líder parlamentar do CDS. Como interpreta estes apoios?
Como uma vontade clara de ganhar Oeiras. Não se aposta a nata dos políticos da coligação se não existir uma vontade muito firme de defender valores e de ganhar o concelho.
E se ganhar sem maioria absoluta? Com quem vai garantir a governabilidade do município?
Depende da correlação de forças. Farei alianças com quem estiver melhor colocado, o que tem a ver não só com os partidos mas também com a competência das pessoas candidatas a vereadores.
Aceitará como vereadores quaisquer dos seus concorrentes, mesmo os da lista de Isaltino [de] Morais?
Todos os que quiserem colaborar, mas isso tem de ser visto casuisticamente. Em função das pessoas e da correlação de forças.
Vereadores de vários partidos ou um executivo politicamente compacto? Que prefere?
Vereadores do mesmo partido têm, naturalmente, muito mais hipótese de se entenderem. Mas não sofro de partidarite. Respeito a competência de pessoas que são de partidos diferentes. Valorizo dois factores: a competência e a lealdade.
No lançamento da sua candidatura falou da necessidade de mais transparência na acção autárquica...
Neste momento, existe, infelizmente e de forma generalizada, uma suspeição sobre o poder local. E isso tem de terminar. Mas isso não é só a nível do poder local, também no poder central existe opacidade.
Abordou a questão da ética na política e isso leva-nos ao caso Isaltino [de] Morais. Como vê a candidatura do ex-autarca-modelo laranja?
Enquanto Isaltino [de] Morais teve uma equipa social-democrata fez um bom trabalho. Como um autarca é aquilo que for a sua equipa, a partir do momento que deixou de ter equipa, o que aconteceu nestes últimos quatro anos, as coisas desmoronaram-se. Vive à sombra dos louros do que foi a gestão passada.
Oeiras é o concelho de Portugal com a maior percentagem de licenciados. Como rentabilizar esse factor?
De licenciados e de pessoas com outra formação, como mestrados e doutoramentos - o que é um elemento facilitador da passagem das nossas ideias, valores e visões.
Com essa realidade coexistem ainda graves problemas sociais em Oeiras. Que soluções propõe?
Foi bom a erradicação das barracas e a criação de bairros sociais. Mas muitas deles têm ainda problemas sérios e que se refletem na área da segurança ou que são factores de exclusão. Mas a minha maior preocupação em relação a Oeiras é hoje a classe média, que tem sido esquecida. Barcarena e Porto Salvo são manifestamente freguesias esquecidas e que não o merecem.
E que propostas tem para essa duas freguesias?
Antes de mais é preciso apostar na acção social. As famílias de classe média têm dificuldade no apoio à infância e aos idosos e não existem, a preços equilibrados, nem creches nem lares de terceira idade.
Na exposição dos 250 anos do município estão as maquetas de 25 projectos. O que lhes vai fazer?
Vou reavaliar os projectos que estão em diversas fases. Uns estão aprovados, outros adjudicados, outros já em execução, mas o passado não se deve deitar fora. Vamos, portanto, reavaliar e aproveitar os que sao bons projectos, e parar aqueles que podem que o não são.
Que ideias tem para resolver problemas como os da mobilidade e das acessibilidades, designadamente entre o interior e o litoral de Oeiras?
Basicamente propomos um metro ligeiro de superfície com uma rede que ligue os grandes parques empresariais, que é o que advogam os especialistas. Mas a proposta final exigirá ainda bastante estudo. Por isso temos a trabalhar connosco um desses especialistas, o Professor Pompeu dos Santos.
Oeiras integra o grupo restrito dos concelhos contribuintes líquidos...
Mas parece que as comemorações dos 250 anos e as muitas festas e inaugurações levaram boa fatia...
Como manter Oeiras como autarquia rica? Vai continuar a aposta nos parques empresariais?
Coisas bem feitas, iremos prossegui-las. E a aposta tecnológica parece um caminho a reforçar para se trazer mais empresas para o concelho.
Se conseguir a vitória qual o seu plano para os primeiros 100 dias?
Promover uma auditoria externa que detecte vulnerabilidades e também identifique potencialidades.
Qual o seu projecto para Oeiras?
Que seja um concelho de excelência e de referência não só a nível nacional mas também europeu.
"Isaltino vive à sombra dos louros da gestão passada"
DN por EVA CABRAL Hoje
Isabel Meireles é a aposta forte de PSD e CDS/PP em Oeiras. Retirar a Isaltino Morais o comando do concelho, disputando voto a voto a mesma base eleitoral, e dar conteúdo a uma acção política de base ética - eis o desafio da candidata.
Quais as suas expectativas para 11 de Outubro?
Espero ter a maioria absoluta. Quero ganhar e incluir. Ter uma gestão participativa e inclusiva de todas as pessoas. E que abranja os serviços, os promotores imobiliários e os munícipes - estes são sempre os primeiros interessados.
Os partidos da coligação deram especial apoio à sua candidatura. O mandatário é Paulo Rangel, para a Juventude o líder da JSD e o candidato à assembleia municipal é o líder parlamentar do CDS. Como interpreta estes apoios?
Como uma vontade clara de ganhar Oeiras. Não se aposta a nata dos políticos da coligação se não existir uma vontade muito firme de defender valores e de ganhar o concelho.
E se ganhar sem maioria absoluta? Com quem vai garantir a governabilidade do município?
Depende da correlação de forças. Farei alianças com quem estiver melhor colocado, o que tem a ver não só com os partidos mas também com a competência das pessoas candidatas a vereadores.
Aceitará como vereadores quaisquer dos seus concorrentes, mesmo os da lista de Isaltino [de] Morais?
Todos os que quiserem colaborar, mas isso tem de ser visto casuisticamente. Em função das pessoas e da correlação de forças.
Vereadores de vários partidos ou um executivo politicamente compacto? Que prefere?
Vereadores do mesmo partido têm, naturalmente, muito mais hipótese de se entenderem. Mas não sofro de partidarite. Respeito a competência de pessoas que são de partidos diferentes. Valorizo dois factores: a competência e a lealdade.
No lançamento da sua candidatura falou da necessidade de mais transparência na acção autárquica...
Neste momento, existe, infelizmente e de forma generalizada, uma suspeição sobre o poder local. E isso tem de terminar. Mas isso não é só a nível do poder local, também no poder central existe opacidade.
Abordou a questão da ética na política e isso leva-nos ao caso Isaltino [de] Morais. Como vê a candidatura do ex-autarca-modelo laranja?
Enquanto Isaltino [de] Morais teve uma equipa social-democrata fez um bom trabalho. Como um autarca é aquilo que for a sua equipa, a partir do momento que deixou de ter equipa, o que aconteceu nestes últimos quatro anos, as coisas desmoronaram-se. Vive à sombra dos louros do que foi a gestão passada.
Oeiras é o concelho de Portugal com a maior percentagem de licenciados. Como rentabilizar esse factor?
De licenciados e de pessoas com outra formação, como mestrados e doutoramentos - o que é um elemento facilitador da passagem das nossas ideias, valores e visões.
Com essa realidade coexistem ainda graves problemas sociais em Oeiras. Que soluções propõe?
Foi bom a erradicação das barracas e a criação de bairros sociais. Mas muitas deles têm ainda problemas sérios e que se refletem na área da segurança ou que são factores de exclusão. Mas a minha maior preocupação em relação a Oeiras é hoje a classe média, que tem sido esquecida. Barcarena e Porto Salvo são manifestamente freguesias esquecidas e que não o merecem.
E que propostas tem para essa duas freguesias?
Antes de mais é preciso apostar na acção social. As famílias de classe média têm dificuldade no apoio à infância e aos idosos e não existem, a preços equilibrados, nem creches nem lares de terceira idade.
Na exposição dos 250 anos do município estão as maquetas de 25 projectos. O que lhes vai fazer?
Vou reavaliar os projectos que estão em diversas fases. Uns estão aprovados, outros adjudicados, outros já em execução, mas o passado não se deve deitar fora. Vamos, portanto, reavaliar e aproveitar os que sao bons projectos, e parar aqueles que podem que o não são.
Que ideias tem para resolver problemas como os da mobilidade e das acessibilidades, designadamente entre o interior e o litoral de Oeiras?
Basicamente propomos um metro ligeiro de superfície com uma rede que ligue os grandes parques empresariais, que é o que advogam os especialistas. Mas a proposta final exigirá ainda bastante estudo. Por isso temos a trabalhar connosco um desses especialistas, o Professor Pompeu dos Santos.
Oeiras integra o grupo restrito dos concelhos contribuintes líquidos...
Mas parece que as comemorações dos 250 anos e as muitas festas e inaugurações levaram boa fatia...
Como manter Oeiras como autarquia rica? Vai continuar a aposta nos parques empresariais?
Coisas bem feitas, iremos prossegui-las. E a aposta tecnológica parece um caminho a reforçar para se trazer mais empresas para o concelho.
Se conseguir a vitória qual o seu plano para os primeiros 100 dias?
Promover uma auditoria externa que detecte vulnerabilidades e também identifique potencialidades.
Qual o seu projecto para Oeiras?
Que seja um concelho de excelência e de referência não só a nível nacional mas também europeu.
14 comentários:
Estou consigo, Dra Isabel Meirelles, boas ideias, boa vontade, honestidade, são algumas das qualidades que transparecem da sua entrevista.
Siga em frente, com essa atitude e vontade e vencerá aos outros candidatos.
Luisa Ribas, residente em Algés/Oeiras
Esteve bem e se o Concelho de Oeiras fosse verdadeiramente composto por gente bem informada e bem formada, não precisava de fazer mais nada para ser eleita.
Perdoem-me os eleitores Socialistas, mas nunuca houve nenhum exemplo de boa gestão camarária vinda desse quadrante, esta não será uma excepção.
Como não gosto de perder tempo com gente condenada pela justiça Portuguesa, fico-me por aqui.
A candidata falou e muito bem de Barcarena e de Porto Salvo foram sempre esquecidas pelo actual presidente da CMO.
Mais não tenho qualquer tipo de filiação política, mas devo reconhecer que enquanto a Teresa Azambujo esteve na CMO foi quando Porto Salvo avançou mais!
Não me venha a IOMAF agora dizer que Porto Salvo vai ser a Freguesia mais rica nos próximos 10 anos... para isso ainda tinham que recuperar os 20 anos de atraso!
Só não gostei da parte das alianças. A IOMAF devia ficar de fora.
Vou ser sintético, curto e grosso, como a candidata da Coligação Mais Oeiras: Oeiras precisa de COMPETÊNCIA e INCLUSÃO. Espero que se a coligação PSD/CDS-PP/PPM ganhar sem maioria e o Eng.º Amílcar Campos for eleito, este aceite fazer parte do Executivo Municipal: é trabalhador, competente, vale mais que Madalena Castro. Força, Dra. Isabel Meirelles, vamos ganhar Oeiras!
Eu tentei, a sério que tentei. Até li a entrevista várias vezes, para ver se me tinha escapado algo importante. Mas não, não há rasgo de inovação, de ideias (não confundir com promessas); só há respostas bonitas para perguntas combinadas.
Em resumo:
- Isabel Meirelles quer ter maioria absoluta (só se o IOMAF contar como PSD).
- Isabel Meirelles não exclui trabalhar com Isaltino como vereador.
- Isaltino só foi bom porque teve equipa social-democrata. Agora, que tem na mesma uma equipa social-democrata mas como 'independente', já não serve.
Eu acho que ninguém vai conseguir trabalhar com isaltino no próximo mandato. Talvez com o Vereador Vistas.
Mas alguém vai conseguir trabalhar com isaltino no próximo mandato? Ele nem à tomada de posse vai...
Isabel Magalhães lamento, profundamente, a censura que faz neste blog . Já fiz CINCO comentários que não publicou. Este blog é de comentários livres, não ofensivos ao bom nome e dignidade, ou de apoio a algumas candidaturas?
Nada de novo.
Nota - Oeiras já é um conçelho referencia a nivel local, nacional e internacional Sra. Dra. Isabel Meirelles.
Porque não faz um favor aos Oeirenses e assume de uma vez de por todas a sua fraca ambição ?
A Sra. não passa de um meio para atingir um fim, coordenado por Alexandre Luz, Carlos Carreiras e Pedro Paulo.
O resultado da sua prestação a 11 de Outubro vai ser uma desgraça e irá comprometer seriamente a imagem do PSD Oeiras.
Abra os olhos.
Também já fiz vários comentários que não são publicados pela IM!
Não são comentário ofensivos nem com linguagem imprópria, apenas não falam bem de Isabel Meirelles.
Uma pequena nota:
Parece-me que há quem confunda uma entrevista com um Programa eleitoral.
Também há quem não saiba expor uma ideia divergente sem ser de forma rude.
Há ainda outros que devem ter 'andado na escola' com Isabel Meirelles, a avaliar pelo facto de a tratarem por 'tu'.
São as tais 'pequenas coisas' que nem todos tiveram a sorte de aprender de berço ou capacidade para assimilar mais tarde.
Quanto à não publicação de alguns comentários, - que de momento não está a meu cargo - deve-se a dois factores:
1. Copy paste dos mesmos comentários em vários artigos;
2. Forma rasteirinha e vulgar de expressão num espaço público e que não se integra, de todo, no que se pretende neste blog.
Se algum dos reclamantes anónimos se sente abrangido pelos pontos acima e quer ver a publicação do que escreve, só tem que mudar de atitude.
Por falar em Pedro Paulo será que ele anda com a família toda na campanha do helvético? QUE VERGONHA QUE IRRESPONSÁVEL!
Boa entrevista, continue assim e certamente que está no caminho certo, no caminho da vitória contra a corrupção e a prepotencia do ainda Presidente.
os meus comentários não eram "rasteirinhos". sou bem educada de berço e não preciso de favores de presidentes de câmara ou de junta. defeito...talvês, mas em democracia posso discordar, né?
Enviar um comentário