sábado, 17 de abril de 2010

Vale a pena reclamar

O Português de Oeiras melhorado


Já aqui me referi a este assunto em 10 de Junho de 2009, "O Português de Oeiras" e como o assunto também tinha sido divulgado, em 6 de Maio de 2009, no programa “Nós por Cá” da SIC, onde fora mostrada a foto do tal cartaz da nossa Câmara Municipal de Oeiras

Acabo de ser surpreendida pela positiva: na entrada do Mercado de Algés (e penso que deve haver em mais outros locais) o convite está agora feito numa linguagem mais portuguesa


No entanto, continuo a defender que para se conquistar os jovens não é preciso utilizar linguagem básica (curte), mas devemos aproveitar todas as situações para nivelar “por cima”. Talvez um dia alguém na Câmara Municipal de Oeiras encontre outra palavra incentivadora para os nossos Jovens. E se cada um de nós sugerisse uma alternativa ao “curte”?

12 comentários:

Isabel Magalhães disse...

Clotilde;


"Vive o verão de Oeiras!"


Gosta? ;)

ososilva disse...

Esta linguagem usada pela câmara de Oeiras é uma pouca vergonha e uma afronta aos oeirenses. Esta gente está a bater no fundo .

oeiraslocal disse...

«Aproveita o verão de Oeiras!»

Anónimo disse...

Esta forma de escrever é muita xunga. Como é que isto sai da cabeça de alguém duma câmara?

Unknown disse...

Com base no Priberam online, AQUI:

curtir - Conjugar
(origem controversa)
v. tr.
1. Preparar (peles, couros) para os tornar imputrescíveis.
2. Remolhar (matérias têxteis) para as abrandar e lhes poder separar as fibras.
3. Conservar (alimentos) em líquido adequado. = curar
4. Queimar a pele por exposição ao sol ou ao vento.
5. Fig. Suportar sofrimento ou situação penosa. = aguentar, padecer, sofrer
6. Fig. Tornar mais forte, mais resistente. = calejar, endurecer
7. Infrm. Ressacar.
v. tr. e intr.
8. Infrm. Sentir prazer ou satisfação. = deleitar-se, gostar
9. Infrm. Trocar carícias sexuais.

Proponho:

1. Torna as tuas peles imputres no Verão de Oeiras;

2. Remolha as fibras no Verão de Oeiras;

3. Cura as carnes no Verão de Oeiras;

4. Queima a cútis no Verão de Oeiras;

5. Aguenta-te no Verão de Oeiras;

6. Caleja-te no Verão de Oeiras;

7. Ressaca no Verão de Oeiras;

8. Deleita-te no Verão de Oeiras;

e o delicioso:

9. Troca carícias sexuais no Verão de Oeiras!

Que tal?! É só escolher.

zetolas
[ um copy-writer ao serviço dos pacóvios ]

p.s.( o outro ): Pagamentos só por transferência bancária para o meu NIB.

Abreijos,

Anónimo disse...

Meus amigos, o mal não está na redacção:

Sabemos que técnicos e directores dessa autarquia de Oeiras prosseguem gostos e tendências aditivas muito ao gosto desse edil Isaltino Morais e dos «militantes» do movimento IOMAF.

Tem sido recorrente nos programas e nas políticas para as juventudes do concelho de Oeiras, nestes últimos 25 anos (quase um quarto de século), a criação de programas tendencialmente focados nas aparentes delícias dos comportamentos de risco e aditivos, isto como meios de cativar a simpatia das crianças e jovens oeirenses, uma forma diria, de alinhar por baixo, ou pelo lado menos positivo social e pedagogicamente, daqui a criação infindável de programas e de cartazes sem sentido estético, baseados na expressão que revela bem dessa cultura e da educação que se ministra, em alternativa, aos nossos filhos e netos, a partir das opções desta Câmara Municipal em Oeiras.

Isso do «kurtir» ou curtir o verão e a época do tempo quente e primaveril, está centrada não na educação e orientação alternativa e protecção dos nossos jovens relativamente aos lados negativos ou menos recomendáveis, daquilo que concernem aos comportamentos incautos das Nossos jovens, ao invés, estão alicerçados no convite para a desbunda, pela perda de noções e composturas.

Vejamos esse termos curtir (alteração desse cartaz), é desde logo apelativo e indiciador da existência de lugares e comportamentos focados na cultura da adição, seja álcool, tabagismos, drogas, e outros produtos e atitudes alucinogénicas, da ilusão e perda de controlo, em torno dessa produção das músicas que potenciam essas vibrações negativas, excitam e convidam ao movimento, daquilo a que muito pomposamente chama de «rock» e outras controlados por «vedetas» consumidoras das drogas.

No fundo a finalidade da autarquia de Oeiras é oferecer aos nossos jovens (de forma legal) locais para a droga, para a possibilidade de estarem no barulho com esse maralhal, para curtir e aguentar, calejando e endurecendo, sendo mais forte, ressacando nas adições, sentindo mais prazeres, deleitando-se com esses consumos, ou mesmo trocando carícias, mais profundas, na sua relação com outros e outras, conhecidos ou não.

Tudo isto num país que está enterrado na miséria, e onde os jovens deveriam ser conduzidos e educados para os comportamentos serenos, o desporto e a cultura fora dessas atitudes desviantes, onde a sua prioridade para os jovens, deveria ser o estudo e a qualificação, tornando-os a breve trecho (10 a 15 anos) muitíssimo mais capazes e competentes, aquilo que muitos deles, infelizmente, nunca conseguirão alcançar, nas suas vidas pessoais e profissionais.

Mas entretanto o movimento IOMAF faz furor nesses jovens, queimando-lhes os neurónios e deixando-os cada vez menos capazes de optar em consciência.

Que digam não à curtição proposta pelo Isaltino Morais e pelos seus apoiantes e medrosos directores das autarquias, que com tudo isso apenas semeia a desgraça entre os jovens.

Hilário

Anónimo disse...

Este tipo de linguagem usada está de acordo com quem dirige a CMO. Muitos licenciados mas a ideia que fica é que os cursos foram tirados em universidades independentes

Anónimo disse...

Deixem-se de tretas, isto é lingua de preto. E mai nada!

AFS disse...

Esta caixa de comentários, sobretudo os últimos comentários, é um grande momento de humor! Ao nível de uns Batanetes, praí.

Unknown disse...

AFS,

Uma verdadeira kurtição !! LOL

Clotilde Moreira disse...

Obrigada a todos pelas V/ sugestões. Penso que a CMO a esta hora já deve ter espreitado estas informações, mas brevemente irei fazer chegar algumas para que o nosso Municipio de Oeiras seja um exemplo de bom Português.
Clotilde

Palha D' Aço disse...

Subscrevemos a defesa da língua portuguesa. Só um bando de "tugas" se lembraria, de facto, daquela triste piléria...