Um ponto de encontro. Um espaço de cultura. Um local onde falamos do concelho de Oeiras, de Portugal e do Mundo.
quinta-feira, 29 de junho de 2006
ECOPONTOS NAS PRAIAS, MEIO AMBIENTE E OEIRAS
quarta-feira, 28 de junho de 2006
terça-feira, 27 de junho de 2006
BLOGGER ITALIANO PUNIDO POR USO DE LINGUAGEM OBSCENA
http://europe.tiscali.co.uk/index.jsp?section=Current%20Affairs&level=preview&content=489634
segunda-feira, 26 de junho de 2006
da caixa de comentários
Caros Visitantes do Oeiras Local,
QUANDO COMPRAR UM OPEL VISTA A CAMISOLA DA SELECÇÃO!
Imagino que os senhores da General Motors quando equacionaram a possibilidade de fechar a fábrica na Azambuja equacionaram todas as hipóteses, incluindo a reacção do mercado português aos seus produtos (Vauxhall, Saab, Holden, Opel, Chevrolet, Buick, Pontiac, GMC, Saturn, Hummer e Cadillac). Mas pela forma indecente como avisaram os seu trabalhadores de que iam fechar a porta, não é difícil de perceber a conclusão a que chegaram.
Imagino os administradores a concluir que os portugueses são um povo que esgotam o seu nacionalismo na bola e na maternidade de Badajoz, incapazes de gostar e defender o seu país. Chegaram à conclusão que com os portugueses nem precisavam de ter cuidado com a linguagem, que podiam conduzir um processo como se estivessem a gozar com a economia e os decisores do país.
E têm toda a razão, mais logo vamos todos vestir a camisola do Figo ou do Deco, pintar as fronhas e gritar bem alto o nosso nacionalismo hipócrita, para depois continuarmos a comprar os carros da General Motors.
Começamos a parecer um povo que não merece ser a nação que é. Lembre-se disso quando comprar um carro da General Motors.
in http://jumento.blogdrive.com/
Olho não vê, eleitor não detesta
Sócrates deverá levar muito a sério as sondagens de opinião sobre a imagem dos governantes e terá percebido que quanto menos os governantes se deixem ver melhor é a sua imagem junto de uma opinião pública que não gosta de governantes. Talvez por isso a gestão da imagem do primeiro-ministro consiste em minimizar as suas aparições públicas, o mesmo sucedendo com todo o seu governo. Se não fosse a contestação às políticas na educação e o desaire do funcionário do BES no dossier Azambuja até poderíamos pensar que Portugal está em auto-gestão. Para Sócrates Olho não vê, eleitor não detesta. Todo o governo desparecido e responsável pelo desaparecimento do debate público é o Jumento do dia.
domingo, 25 de junho de 2006
quinta-feira, 22 de junho de 2006
PSD/Lisboa: Teixeira da Cruz abandona vice-presidência
«Não preciso de leis que me ditem comportamentos éticos. Não vou continuar vice-presidente do PSD quaisquer que sejam os resultados» nas eleições para a distrital de Lisboa, afirmou Paula Teixeira da Cruz, que pertencia à comissão política de Marques Mendes desde 2005.
Aos militantes que encheram a pequena sala da sede da distrital de Lisboa para assistir à apresentação da candidatura da antiga vereadora da Câmara de Lisboa, Paula Teixeira da Cruz prometeu «unir, fortalecer e fazer andar para a frente» uma distrital que tem «uma mística especial».
«É possível fazer mais e diferente», disse, garantindo que, à sua candidatura, «que é para todos», será «bem-vindo, quem vier por bem».
Como objectivos, Paula Teixeira da Cruz definiu o fortalecimento do peso da distrital, considerando que «sem vencer em Lisboa», o PSD nunca vencerá no país.
«Não aceito o divórcio entre os partidos políticos e os cidadãos», salientou, lembrando que 2009, ano em que se voltam a realizar eleições legislativas e autárquicas, «é já amanhã».
Outra das promessas deixadas por Paula Teixeira da Cruz foi uma maior «aposta na formação política e autárquica» e uma «participação activa na revisão do programa do partido».
Num curto discurso, Paula Teixeira da Cruz aproveitou para deixar algum as críticas ao Governo, nomeadamente à intenção de extinguir algumas freguesias da cidade de Lisboa, «onde o PSD ganhou legitimamente» e «onde faz todo o sentid o uma política de proximidade».
Paula Teixeira da Cruz, 46 anos, é licenciada em Direito e filiou-se no PSD em 1995, depois de o PSD ter perdido as eleições legislativas para o PS de António Guterres.
Para encabeçar a lista à Assembleia Distrital de Lisboa, Paula Teixeira da Cruz escolheu o antigo ministro das Obras Públicas Ferreira do Amaral.
A mandatária da candidatura é a ex-ministra das Finanças e antiga líder da distrital de Lisboa, Manuela Ferreira Leite.
Paula Teixeira da Cruz irá ter como adversário nas eleições marcadas para 13 de Julho o vereador da câmara de Cascais, Carlos Carreiras.
Diário Digital / Lusa
22-06-2006 19:15:00
quarta-feira, 21 de junho de 2006
O Titanic
Exposições
Exposição "Elisiário Carvalho"
Patente até 2 de Julho, todos os dias, das 16 às 18:30, no Salão de Exposições da Paço de Artes - Associação dos Artistas Plásticos de Paço de Arcos, na Rua José Pedro Silva, 14 A, Paço de Arcos.
XX Salão Nacional Humor de Imprensa
Patente até 23 de Julho, Terça a Domingo, das 10h. às 13h. e das 14h. às 18h., no Palácio Ribamar, Alameda Hermano Patrone, Algés.
Não as comento pois ainda não tive oportunidade de as visitar. Não deixarei de o fazer, a seu tempo, se os deuses estiverem comigo.
imagens: extraídas dos convites.
José António
FREGUESIA DE CARNAXIDE
Serve o presente para acusar o e-mail remetido por V. Exa. o qual mereceu a nossa melhor atenção.
Relativamente à questão da alteração do horário de recolha de resíduos no Bairro Alto dos Barronhos, em Carnaxide, cumpre-nos informar que a alteração efectuada teve como principal motivo a dificuldade de recolha nocturna sentida diariamente. O estacionamento indevido e abusivo impedia que a recolha de lixo fossem efectuada com devida eficiência e eficácia. Diariamente ficavam contentores por recolher, dando origem a problemas graves relacionados com questões de saúde pública.
Face a esta situação, e numa tentativa de minimizar o problema foram efectuadas algumas alterações nos períodos de recolha de algumas zonas, consideradas pela Câmara como zonas criticas.
Em simultâneo com esta alteração foi efectuada uma acção de sensibilização ambiental junto da população residente e comerciantes, no sentido de estes cumprirem as regras de deposição estabelecidas.
Mais se informa V. Exa. que, hoje está a ser novamente efectuada uma acção de sensibilização no Bairro Alto dos Barronhos.
Quanto à questão da manutenção dos contentores, logo que possível será efectuada uma reparação e lavagem global do equipamento existente.
Relativamente à proposta apresentada V. Exa. para substituição dos contentores por equipamento de deposição enterrado denominado por Ilhas Ecológicas, a Câmara encontra-se presentemente a desenvolver um estudo nesse sentido.
Encontramo-nos ao dispor para qualquer esclarecimento adicional, apresento os meus melhores cumprimentos,
Directora do DAE
O DIREITO À INDIGNAÇÃO
Posted by Arrebenta @ 06/20/2006 11:28 PM PDT
Da Miopia, do Direito à Indignação e de uns Óculos de Valgínia Lolofrígida A frase é do segundo Soares, se bem que ainda durante o arrastar do primeiro Cavaquismo: restava, ao cidadão, "o direito à indignação".
Objectivamente, desde então, tudo piorou.
Ouvi, por alto, acontecer qualquer coisa como uma recondução, hoje, do Lambedor de Solas como Governador do Banco de Portugal, e de uma previsão de redução de 70 e tal por cento das pensões, daqui a uns quantos, poucos, anos.
Obviamente, isto é uma questão menor, perante os espasmos do Deco, as cuspidelas para a relva do Cristiano Ronaldo, o vómito do Hermann-S.I.C., ou as contorsões matinais de Cláudio Ramos, um dos mais célebres "heterossexuais-passivos" da nossa cena.
Obviamente, dói-me mais que me desliguem uma tirada da Lili Caneças, ou uma das célebres "putativas boutades" de Asco Falido Poluente.
Obviamente, como grande parte dos Portugueses de bom senso, começo a estar francamente nauseado, com este diário atropelar de direitos e desrespeito pela mais elementar cidadania.
De facto, começa a ser tempo de alguma coisa acontecer: se essa coisa, chamada Segurança Social, cujo sentido profundo, de facto, desconheço, não está a cumprir os seus objectivos, se o chamado "Governo de Portugal" se esticou, ao ponto de perder o respeito por si mesmo, e de ousar violar tudo e mais a própria Constituição, e se toda a gente acha bem, e até põe a bandeirinha à janela, eu deixaria aqui uma sugestão: ninguém, no seu perfeito juízo -- a não ser que seja masoquista, ou Português --, continua a investir num processo fracassado, pelo que, doravante, deve, aquele que contribui para o sistema falido, ser livre de guardar o dinheiro dos seus descontos, para o depositar, ou investir, onde melhor entender, menos nessa coisa chamada... "Segurança (sic.) Social".
Em Itália, por altura idêntica, puseram uma carga de plástico por debaixo do carro onde ia entrar o equivalente àquele ministro do olho descaído, velho amigo do Sócrates, Ferro e Pedroso.
A nós, que somos obviamente de costumes mais brandamente disfarçados, resta o Direito à Indignação, que, do meu limitadíssimo ponto de vista não se deveria, mesmo, deixar ficar por um pequeno enxerto de porrada.
segunda-feira, 19 de junho de 2006
Propaganda !
PARA GRANDES MALES...
quarta-feira, 14 de junho de 2006
terça-feira, 13 de junho de 2006
"DISTRIBUIR RESPONSABILIDADES"
NOVAS SALAS DE ESTUDO
Os jovens do concelho de Oeiras têm à sua disposição, desde finais do passado mês de Abril, dois novos locais onde poderão estudar, fazer trabalhos de grupo ou navegar na Internet, gratuitamente. As salas de estudo em funcionamento em Espaços Jovens de Algés e de Linda-a-Velha disponibilizam, no total, 70 postos de estudo.
A criação destes espaços permitirá colmatar necessidades decorrentes da grande afluência de estudantes às salas anteriormente existentes, proporcionando mais oferta e melhores condições aos utilizadores.
Moradas:
Horário: de terça a sexta-feira, das 10h00 às 21h00; segunda-feira e sábado, das 14h00 às 20h00.
Boletim Municipal OEIRAS ACTUAL
MAIO 06
PINTAR A COR
Boletim Municipal OEIRAS ACTUAL
MAIO 06
Explicação brilhante
«A sociedade já marginalizou tanto aquela família, e a família já marginalizou tanto aquela criança, que a criança agride a professora» foi a explicação que ouvi do líder da FENPROF para a presumível agressão de um aluno a uma professora. Depois de ouvir esta obra-prima do pensamento elíptico chego à conclusão que o único mal do ensino é o ministério da Educação e o capitalismo.
segunda-feira, 12 de junho de 2006
Martinho
Gosto daquele balanço da música dele. Apesar de me estar vedada a dança, por razões que não vêm ao caso.
Aquele ritmo entranha-se facilmente no nosso sistema nervoso, ataca as sinapses, salta para os músculos, que num frenesi resolvem expandir a alegria da vida.
É irresistível.
Por isso, lá combinei com a minha esposa, que também gosta de ouvir o Martinho, e um casal amigo, que gentilmente nos proporcionou não só a boleia automóvel, como a companhia auditiva e um posterior e delicioso Pita Shoarma para acabar bem a noite e encher o estômago do qual o jantar se ausentara. Coisas de quem trabalha até tarde.
Combinámos o encontro para as 21:45 na Escola Secundária Sebastião e Silva, tendo em conta o programado começo às 22:00.
Assim foi, assim partimos para o Parque dos Poetas, calculando que o encontraríamos repleto de gente.
De facto, quando lá chegámos pelas 22:15, deparámos com o recinto completamente à cunha.
A única alternativa que tivemos foi ficar no topo da escadaria que sobe até ao jogo de água próximo à estátua de Teixeira de Pascoaes (desculpem alguma imprecisão topológica, mas foi a primeira vez que lá fui e era de noite.)
Foi assim de muito longe que 'assisti' ao concerto.
A primeira coisa negativa que notei foi o excesso de gente para a dimensão do espaço (que não conheço bem, repito). Pareceu-me que um concerto desta natureza, a adivinhar forte adesão do público, melhor ficaria num espaço mais amplo, como a praia de Sto. Amaro, p.ex. É pena que não tenha sido considerado que o Martinho, apesar de não ser santo, chama muito povo...
A segunda constatação que fiz, infelizmente também negativa, foi o 'som'. Pareceu-me de péssima qualidade, o que é estranho com um artista profissional.
Admito que pelo facto de eu estar longe e ter feito algum vento na zona, o meu juízo possa estar a pecar por exagero. Mas algumas pessoas, que estavam próximo do palco, queixaram-se-me do mesmo.
Devo ainda referir, e isto é talvez o mais grave, pelo desprezo pelo público e população de Oeiras, demonstrado pelo(s) responsável(eis), que o concerto começou com cerca de 40 minutos de atraso. Ou então alguém acha que pelo facto de as coisas serem 'à borlix', que não é necessário profissionalismo.
Ouvi também testemunhos de pessoas que chegaram cedo e por isso conseguiram ficar perto do palco, que a 'bagunça' lá era enorme e um caos terrível. Talvez isso seja a justificação para que eu tenha visto imensa gente a 'levantar ferro' muito antes de terminar o concerto.
Em resumo, o que podia ter sido um excelente momento cultural em Oeiras, de levar até à população um momento de música e de prazer gratuito, em especial para os que não têm possibilidades de pagar os preços que hoje se praticam em concertos ao vivo, transformou-se assim numa 'miséria franciscana'.
Salvou-se disto o clássico "Mulheres", que como de costume, não desiludiu e pôs algumas pessoas a soltar a voz e a dar ao pé.
De quem foi a ir-responsabilidade? Do artista, dos técnicos, da organização, da Câmara? Do povo de Oeiras não foi certamente. E não me venham falar de euros... O concerto dos D'zert na praia de Sto. Amaro não deve ter custado muito mais (O.K., a TVI, que o transmitiu em directo, deve ter pago o 'grosso'.)
Enfim, desiludiu-me. Gostei muito mais do Rui Veloso e dos Adiafa, no ano passado.
Volta Teresa, que está 'aperdoada' :)
Deixo aqui duas fotografias do pouco que consegui 'ver'. Uma do recinto, com zoom, que o palco, oculto pela cúpula translúcida, estava muito longe, e outra com um exemplo de boa educação...
fotos: © josé antónio 2006
José António
Algo não vai bem...
Fiquei para as primeiras duas músicas e a seguir fui apanhar ar para uma esplanada, é que estava mesmo muito calor...
domingo, 11 de junho de 2006
VIOLÊNCIA? NÃO! É SÓ OUTRO CASO ISOLADO!
Escola do Lumiar encerrada após agressão de professora
11.06.2006 - 18h39 Lusa
A Escola Básica do 1º ciclo de São Gonçalo, no Lumiar, vai estar encerrada amanhã, por decisão dos professores, depois de uma docente ter sido agredida anteontem por familiares de um aluno do estabelecimento.
A VOZ DO PRESIDENTE DA JUNTA DE FREGUESIA DE LINDA-A-VELHA
A VOZ DO PRESIDENTE
Apesar de algumas indignações
JOSÉ BARROCO: “O futuro promete em Linda-a-Velha”
O presidente da Junta de Linda-a-Velha não quer ser a freguesia parente pobre do concelho. Enuncia indignações pela suspensão do transporte gratuito municipal “MoveOeiras”, pela degradação da escola EB 1 nº 2, pelo trânsito caótico e o ainda mais caótico estacionamento. José Barroco também não tem dúvidas que hoje se deveria estar a pensar no que será Linda-a-Velha daqui a 30 ou 40 anos. Ainda assim, sobra-lhe optimismo e garante que “o futuro promete em Linda-aVelha”.
Carlos A. Saraiva
Jornal de Oeiras – A comemorar 13 anos de Freguesia, este executivo vai em sete meses de exercício. Como tem sido a relação da autarquia com os cidadãos e o trabalho desenvolvido?
José Barroco – É uma relação de respeito profundo pela população. Temos tido a preocupação de um maior relacionamento com a população. Nesse sentido, várias pessoas já me têm dito que em sete meses de mandato, recebi mais gente que os anteriores receberam em 8 anos. Não estou, obviamente, a menosprezar ninguém, é uma constatação dos factos. Quanto ao trabalho desenvolvido, achamos que Linda-a-Velha tem sido talvez um parente pobre do concelho de Oeiras, sistematicamente preterida em muitos elementos importantes para a vida das pessoas e o objectivo é inverter esse sentido.
JO - Isso é uma crítica ao poder central municipal?
JB – Sim. Ao poder central municipal e ao poder central propriamente dito. Porque aquilo que há 30/40 anos era o exemplo de uma localidade que não era propriamente um bairro dormitório, transformou-se numa zona descaracterizada que sofre sistematicamente de dois flagelos - o trânsito caótico e o ainda mais caótico estacionamento.
JO – Estes serão dois problemas de fundo de Linda-a-Velha cujo estudo está contemplado no programa eleitoral da actual Câmara...
JB – Estarão em estudo mas não podemos deixar de pôr o dedo na ferida e pensar em termos muito concretos. Hoje devíamos estar a pensar como será Linda-a-Velha daqui a 30 ou 40 anos e o que se está a fazer não é de perto nem de longe acautelar os princípios básicos do que será a vivência dos nossos filhos e nossos netos. Porque não se planeou a longo prazo, fazer nomeadamente um nó rodoviário decente na baixa de Miraflores, cruzando a A5 com a CRIL, num nó em trevo, para o que hoje já não há espaço, que permitisse que aqueles dois grandes eixos viários se pudessem cruzar, enviando trânsito em todos os sentidos.
JO - Porque é que hoje já não há espaço?
JB - A permissão de loteamentos e licenciamentos de prédios naquela zona inviabilizou a construção do nó. Agora estão lá prédios e existem direitos adquiridos por parte dos loteadores. Igualmente, quando hoje se diz que o viaduto que está a ser construído, Portela-Miraflores, vai resolver o trânsito da entrada em Linda-a-Velha na Rotunda das Sereias, é a pura das mentiras. O que existe neste momento é um embargo de obra na ligação desse viaduto a Carnaxide, penso que relacionado com a zona de cheias da ribeira de Algés, que foi levantado pelo Ministério do Ambiente e que o actual presidente da Câmara, quando ministro da tutela, não conseguiu resolver e que, é pouco provável que o consiga resolver hoje.
Existe um outro projecto e honra seja feita à Liga dos Amigos de Linda-a-Velha, que tem lançados vários reptos nesta matéria, nomeadamente a de ser ponderada a hipótese de uma via poente, uma ligação de toda a zona da Av. D. Pedro V e Alto de Santa Catarina, passando pela zona do Estádio Nacional até frente ao cemitério de Carnaxide.
JO - É isso que faz de Linda-aVelha o tal parente pobre?
JB- Veja que se priveligiam determinadas zonas do concelho, nomeadamente com a principal receita que é o IMI. Em boa verdade, quem nos últimos quinze anos mais contribuiu per capita tem sido Linda-a-Velha e não retira qualquer lucro disso. Quando uma Câmara Municipal diz que temos obras estruturantes como o Passeio Marítimo e o Parque dos Poetas, repare que Linda-a-Velha não tem sequer um pavilhão desportivo. Igualmente não posso deixar de manifestar indignação com o problema da escola EB1 nº 2, designadamente os pavilhões, provisória há mais de vinte anos, com um relatório catastrófico onde aparece escrito que há ratos no recreio. Não podemos olhar para isto e aceitar que a Câmara delibera meio milhão de euros de estátuas para o Parque dos Poetas e esta escola não pode ser encerrada e criada uma nova. Diria que, propaganda política à parte, dediquem-se menos às estátuas e tratem mais das pessoas. Cabe também referir que Linda-a-Velha, apesar de ter um 1/3 da população com mais de 60 anos e ¼ dela já ultrapassado os 70, não dispõe de nenhum equipamento ou zona de lazer para idosos.
Não posso deixar também de falar na questão do MoveOeiras, que servia a população mais idosa e a estudantil. A esse propósito, basta olhar para a última Assembleia Municipal, onde a unica questão a que o presidente da Câmara se furtou a responder foi justamente o MoveOeiras. E, quando ele diz que respeita os abaixo-assinados, é bom que se lembre que o maior deles foi feito na Freguesia de Linda-a-Velha e a propósito do MoveOeiras.
JO – E sobre a comemoração do 13ºaniversário da Freguesia?
JB – A festa vai ser constituída por quatro eventos, todos no dia 11. Vamos ter uma Missa de sufrágio por António Cruz, o nosso primeiro presidente de Junta, figura que não tive oportunidade de conhecer e a quem, até hoje ninguém se lhe referiu sem manifestar um grande carinho e referir a sua sensibilidade. Da parte da tarde, no Palácio dos Aciprestes, a partir das 16 horas, teremos uma série de actividades, que passam pela apresentação pública do site da Junta, uma cerimónia para entrega dos prémios de mérito desportivo e, às cinco da tarde, terá lugar a exibição do Coral de Linda-a-Velha, que completa este ano 27 anos e que pela primeira vez vai fazer a sua apresentação no Palácio dos Aciprestes.
JO – Qual é a mensagem do presidente da Junta para os cidadãos de Linda-a-Velha?
JB – Que o futuro promete em Linda-a-Velha e acho que é aí que cabem elementos importantes do que lançámos e fazem parte do nosso projecto eleitoral. O primeiro é o Banco do Voluntariado. O segundo tem a ver com três elementos de festivais que vão começar em 2007 – o Festival de Arte Urbana, o Festival de Música Infantil, em parceria com a Fundação Marquês de Pombal e, muito principalmente, com a Escola de Música Nossa Senhora do Cabo, e o Festival de Músicas do Mundo, um festival étnico, também em parceria com aquelas duas instituições. Para além disso, igualmente preponderante no nosso trabalho, é o projecto das energias renováveis, que lançamos envolvendo a maioria dos condomínios de Linda-a-Velha e de que estamos agora na fase de contacto directo, no sentido do projecto de energias fotovoltaicas, havendo neste momento 84 condomínios aderentes.
Jornal de Oeiras – 06062006
c-saraiva@hotmail.com
sexta-feira, 9 de junho de 2006
EDUCAÇÃO
Educação: insistir num modelo sem futuro?
Maria José Nogueira PintoJurista
Em Espanha, a propósito da alteração da Lei da Educação, os professores denunciaram os quatro mitos que consideram responsáveis pelo fracasso do sistema: - O mito de aprender fazendo; o mito da igualdade; o mito do professor amigo; o mito da educação sem memória.
Declararam-se também, maioritariamente, simplesmente fartos:-
terça-feira, 6 de junho de 2006
MEXA-SE NA MARGINAL
António Bento
recebido por e-mail
domingo, 4 de junho de 2006
Onan
Meus caros visitantes, este nosso/vosso Oeiras Local é um espaço livre e democrático para, sobretudo, falar de Oeiras.
Na verdade tanto há a dizer sobre esta maravilhosa terra, que há 36 anos me acolheu no seu seio como filho adoptivo, após uma longa jornada por montes e vales, campos e praias de Portugal, que por vezes a dúvida está na escolha.
Esta é para mim e sempre uma tarefa que considero primeira, isto é, colocada no topo da pirâmide de prioridades. Seja para enaltecer as boas obras, seja para criticar as menos boas, seja mesmo para, na minha ignorância, fazer sugestões para melhorar a qualidade de vida dos Munícipes (os técnicos, na sua imensa sapiência, que depois digam da viabilidade prática), ou apenas para falar da história de Oeiras, das minhas vivências e experiências, na esperança de que aproveitem a alguém para algo de positivo.
Oeiras está aqui e sempre estará em primeiro lugar. Para falar de outros assuntos existem 'milhentos' espaços na Internet, hoje fácil e felizmente tão acessíveis.
Contudo aqueles que me conhecem sabem que sou um espírito arrevesado. Sabem que sou um homem de apetites, que só faz aquilo que quer à revelia de qualquer comando ou instrução, tenha ela a origem que tiver. Talvez por isso sou partidariamente 'desalinhado' e não advogo ideologia nenhuma, excepto a minha própria, fruto das minhas reflexões.
Podem-me dizer que aqui é de tomates que falamos, mas se eu desejar falar de alfaces, pois é de alfaces que falo, torçam as pessoas o nariz como torcerem. Compete-me a mim a decisão sobre o que considero ser importante e pedagógico dizer, esteja ou não de 'acordo' com o que os outros entendem que é o âmbito deste ou daquele espaço. E é sobre aquilo que entendo desejável que discorro. Quem gosta, gosta. Quem não gosta, passa à frente que a estrada é longa. Se não me quiserem, basta indicarem-me a porta...
Esta introdução serve apenas para alertar que nesta prosa não vou falar de Oeiras. Pelo menos, directamente.
Hoje apetece-me discorrer sobre outra coisa. A saber, o ONANISMO.
Biblicamente, sintetizado de modo muito breve, Onan era o segundo filho de Judah. Por morte de seu irmão Er, de acordo com a lei, teve que casar com a cunhada/viúva Tamir. É, eram estranhos tempos aqueles. Mas ainda há poucas décadas, não sei se ainda é assim, na Turquia um homem tinha por obrigação tomar conta da família, mulher e filhos, de um seu irmão que falecesse.
Seja como for, a lei obrigava a que Onan não só casasse mas penetrasse a cunhada e a engravidasse, para que houvesse descendência (p.f. deixem-se de piadas ordinárias.)
Onan cumpriu a lei até onde lhe foi possível, mas no último instante cometeu o terrível e sofrido pecado de 'tirar fora' e ejacular fora do corpo da cunhada, por achar que a criança que concebesse seria considerada filha do seu falecido irmão e não sua.
Ora Deus não gostou do feito e como paga simplesmente matou Onan.
Pobre do Onan, que assim se tornou sinónimo de 'coitus interruptus'.
A questão ficaria por aqui se interpretações erróneas deste episódio bíblico não lhe tivessem também atribuído o significado de 'contracepção', sob qualquer forma, e mesmo de 'masturbação'. Entenda-se aqui 'masturbação' não só no sentido sexual mas em todos os significados que o conceito pode ter, como na expressão "masturbação intelectual", p.ex.
E é isto que, após este périplo pelo Génesis, cap. 38, nos traz de volta ao Oeiras Local.
Perguntarão muitos: mas o que é que isto tem a ver com o blog?
Apetecia-me responder: Leiam os posts e os comentários, ajuizem e consultem as enciclopédias. Mas não vos vou dar essa trabalheira. Poupo-vos o trabalho e dou eu mesmo a resposta.
Apesar de a generalidade de prosas submetidas neste blog, quer de redactores da equipa, quer as que chegam por mail, quer de comentadores, serem normalmente pautadas pelo bom senso e espírito de correcção, não insultuosas nem ofensivas, independentemente da concordância ou discordância de cada um, ou das preferências político-partidárias, como aliás se pretende que este blog seja, ideia que me parece partilhada pelos próprios visitantes, pelo menos a julgar por muitos comentários, não sendo eu psicólogo ou psiquiatra, nestes últimos tempos alguns comentários anónimos têm surgido que, pelo tom agressivo, pela provocação desinteligente, fundamentalista e de laivos hipócritas, me levam a pensar terem sido escritos por alguém frustrado e ONANISTA (sem ofensa). Onanista no sentido psicológico, de alguém que se masturba (goza) por via da agressão verbal/oral/textual, e que, obviamente, se oculta no anonimato, o que é uma característica desta tipologia onanística.
Enfim, aqui fica a minha opinião sobre um certo tipo de comentários (anónimos.)
E como estes são livres, aproveitem para dizerem de Vossa justiça. Concordem, discordem, mas tenham opinião. Sobretudo participem. A Vossa participação é fundamental para dar a este blog o sentido que todos, maioritariamente, lhe querem dar, contra a voz do "Velho do Restelo".
P.S.: Já passei pela feira no Jardim, mas ainda não provei as ditas farturas. Terei que lá voltar, o que não vai ser nenhum sacrifício :)
José António.
O MONSTRO
Vasco Pulido Valente sem papas na língua, a propósito da situação do ensino:
«Voltou a discussão sobre a violência na escola. É assunto tão velho que já tresanda. Mas neste país, que não aprende, e nunca aprendeu, é sempre preciso repetir o óbvio. Vêm as desculpas do costume (o "meio social", a "família" e por aí fora). E os remédios do costume (a autoridade dos professores, a participação dos pais, como se eles se ralassem, ou do mirífico dinheiro da "iniciativa privada"). Infelizmente, nada disso leva a parte alguma. Os "reformadores" têm de meter na cabeça uma verdade básica: na prática, o sistema de ensino não permite expulsar, repito, expulsar ninguém e assim, como se depreenderá, qualquer aluno tem a impunidade garantida. Do ministro ao último professor, toda a gente acredita que expulsar um aluno equivale a uma espécie de condenação à morte. Marçal Grilo, uma das pessoas mais deletérias que passaram pelo Governo, reservou para si a autoridade de aplicar essa pena capital e, segundo nos disse depois, ficou muito emocionado e tremente, quando em três casos durante quatro anos não a pôde evitar. Isto quase que significa uma licença para matar, coisa que as criancinhas percebem muito bem.
Quem não vive na lua está farto de saber o que a escola precisa e não precisa. Não precisa de psicólogos, nem de psiquiatras: precisa de um código disciplinar e de uma guarda que o execute. Não precisa de conselhos directivos, nem de lamechice pedagógica, precisa de um director (como defende o PSD), que ponha expeditivamente na rua quem perturbar a vida normal da escola, quer se trate de alunos, quer se trate de professores. Não precisa da ajuda, nem da "avaliação" dos pais; precisa que os pais paguem pelo menos parte da educação dos filhos (mesmo que em muitos casos esse pagamento seja um gesto simbólico).
A escola que por aí existe, como a democracia a fez, não passa de uma garagem gratuita onde os pais por comodidade e tradição metem as crianças. Não serve as crianças, que não a respeitam e, em grande percentagem, voluntariamente a deixam. Não serve os professores, que não ensinam e sofrem, ainda por cima, um vexame diário. Não serve a economia, a cultura ou o simples civismo dos portugueses. É inútil, quando não é nociva. Chegará, ou não chegará, o dia em que um governo se resolva a olhar para a realidade. Até lá não vale a pena gemer por causa de um monstro que Portugal inteiro viu crescer com equanimidade e deleite.» [Público assinantes Link]
sábado, 3 de junho de 2006
DIA NACIONAL DO CÃO
No projecto, a que a agência Lusa teve acesso, os deputados do PSD consideram importante instituir no calendário oficial um dia"dedicado à sensibilização de todos para o importante papel que a relação com os cães" tem na vida do Homem, dia "que pode ser particularmente interessante para uma importante pedagogia de valores de cidadania a incutir nas crianças e nos jovens".
Por esse motivo, sugerem os social-democratas, o "Dia Nacional do Cão" deveria ser o mais próximo possível do "Dia da Criança", que se comemora a 1 de Junho.
A proposta do PSD surge na sequência da apresentação no Parlamento, no passado dia 2, de uma petição, subscrita por 7.162 pessoas, pedindo a criação do "Dia Nacional do Cão".
A petição, dinamizada por criadores e "amigos" do "melhor amigo" do Homem, foi na altura entregue ao presidente da Assembleia da República, Jaime Gama, tendo os responsáveis frisado que se tratava de uma iniciativa supra-partidária, não escondendo o desejo de que a questão fosse discutida ainda na presente sessão legislativa.
A ideia de criar um dia dedicado ao cão antes do início das férias tem como objectivo sensibilizar as pessoas para a necessidade de não abandonarem os cães no Verão, prática que acontece com alguma frequência, disseram na altura. A proposta do PSD está aberta ao apoio de outros partidos, disse uma fonte ligada ao projecto, frisando que não há qualquer interesse partidário na iniciativa e que a ideia mereceu no início do mês o agrado de Jaime Gama.
sexta-feira, 2 de junho de 2006
BANCO DE VOLUNTARIADO
- Dinamização da Galeria de Arte - assegurar o horário de funcionamento entre as 15.00 e as 18.00 horas.
- Apoio à Quinta Pedagógica - especial apetência pela jardinagem, por forma a realizar o projecto "Uma Árvore, Um Amigo".
- Festas de Linda-a-Velha - apoio às acções de rua a realizar entre o período de 09 a 17 de Setembro, inclusivé.
- Apoio às escolas - apoiar os agentes da PSP, na acção junto às escolas públicas da freguesia, nomeadamente quanto a assegurar o atravessar das ruas por parte das crianças, mediante formação da própria P.S.P.
- Condutores para viatura de 9 lugares, direccionados para o passeio de idosos.
Todas as actividades desenvolvidas pelo Banco do Voluntariado estão cobertas por um seguro que cobre os voluntários.
Ficamos a aguardar a sua inscrição, na sede do Banco do Voluntariado ou na Junta de Freguesia.
Mais informações em banco@voluntariado-lav.org
Lisboa 25 de Maio de 2006
(recebido por correio)
FÁBRICA DA PÓLVORA
- Espectáculos de Verão
às 22 horas
30 Junho - Tanger Café Orquestra - Marrocos
7 Julho - Akim el Sikameya - Argélia
14 Julho - Mariana Ramos - Cabo Verde
21 Julho - Erasmo, Mimmo & Txalaparta - Mediterrâneo
28 Julho - Acquaragia Drom - Música Cigana Itália
5 Agosto - Dazkarieh - Portugal
12 Agosto - Artango - Argentina
18 Agosto - Beltane - Portugal
19 Agosto - Cristina Branco - Portugal
25 Agosto - Guitarras Mestizas - Espanha
26 Agosto - Waldemar Bastos - Angola
Nota: a programação para Agosto ainda está sujeita a confirmação
Gabinete da Fábrica da Pólvora
21 439 11 28/30
(recebido por e-mail)