Estive fora deste concelho duvidoso e deste país ainda mais duvidoso durante algumas semanas.
De vez em quando faz-me falta respirar um pouco de ar puro e oxigenar a mente. Regresso mas rapidamente fico com vontade de embarcar de novo e zarpar.
Depois do acto masoquista a que os Oeirenses se prestaram nas últimas eleições dou de caras com o lamaçal tóxico em que se encontra o Governo da República ou a Central de Negócios (como ouvi alguém chamar) do sr Arquitecto, perdão, sr Engenheiro José Sócrates.
Nas ruas deste país manhoso só de máscara tal o cheiro nauseabundo que paira no ar. Não há nada a fazer. Esta espécie de país não tem futuro.
Num país de tradição agrícola e vocação marítima, permitimos a destruição da agricultura e o abate da nossa frota a troco de fundos que foram parar a bolsos sem fundo, maltratamos as nossas crianças (Casa Pia), abandonamos os nossos velhos, permitimos que destruam o nosso património natural centenário (caso dos sobreiros), emparedamos a nossa orla marítima ao sabor dos patos-bravos, permitimos o roubo descarado dos nossos impostos (submarinos, contentores... ), etc. etc. etc.
Vivemos num país duvidoso de gente manhosa, minado pela corrupção e pela falta de princípios básicos de civilidade e educação.
Não há nada a fazer. Esta espécie de país não tem futuro.
3 comentários:
Caro Afonso;
O país está tão intoxicado com tanta corrupção, e não só, que corre o risco de sucumbir, de perder a capacidade de agir contra o que se impõe agir.
Prova disso é o resultado das recentes legislativas e autárquicas.
Hoje falei com um amigo sobre a limpeza disto mas o "gajo" disse que o homem das sucatas estava preso.
Lá lixaram o futuro do país.
Temos mesmo azar.............
enquanto nao mudarem a cabeça dos juizes do nosso "pais a beira mar plantado" nao vamos para lado nenhum. E a politica nao é alheia a isso...
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