V. Exas. estais errados!
Ao aprovarem cortes nos ordenados, nos subsídios de férias e/ou Natal, e aumentarem os impostos estais a cometer erros muito graves. Senão vejamos: se diminuir o dinheiro que cada trabalhador recebe ele será obrigado a comprar menos e quem vende terá menores receitas e também não reporá os seus stocks... estiolando-se a produção. Ao contrário, se cada português tiver um rendimento aceitável até poderá comer mais um pastel de nata por semana, o que levará a uma produção maior na pastelaria e, consequentemente esta também irá comprar mais ovos, farinha, açúcar e até a criar mais um posto de trabalho que, por sua vez irá contribuir para diminuir o desemprego.
Claro que há faixas de “trabalhadores” que estão a ser pagos a peso de ouro, pesando muito nos orçamentos do Estado e das Empresas. Estes podiam – e deviam – receber menos sem que o seu estilo de vida fosse afectado. Talvez não pudessem todos os meses passear no jacto privado ou ter uma colecção de sapatos Prada, mas de certeza que teriam o suficiente para andarem bem calçados. Também nos bens supérfluos e mais valias que abundam por aí, se podia obter mais impostos, que poderiam ajudar a compensar o desagravamento dos bens de primeira necessidade.
Isto não é nivelar por baixo; isto é alargar a riqueza a um maior número de portugueses e encolher o fosso entre quem não tem nada – desempregados – e aqueles que recebem três milhões de prémio além de um belíssimo ordenado mensal.
Ao aprovarem cortes nos ordenados, nos subsídios de férias e/ou Natal, e aumentarem os impostos estais a cometer erros muito graves. Senão vejamos: se diminuir o dinheiro que cada trabalhador recebe ele será obrigado a comprar menos e quem vende terá menores receitas e também não reporá os seus stocks... estiolando-se a produção. Ao contrário, se cada português tiver um rendimento aceitável até poderá comer mais um pastel de nata por semana, o que levará a uma produção maior na pastelaria e, consequentemente esta também irá comprar mais ovos, farinha, açúcar e até a criar mais um posto de trabalho que, por sua vez irá contribuir para diminuir o desemprego.
Claro que há faixas de “trabalhadores” que estão a ser pagos a peso de ouro, pesando muito nos orçamentos do Estado e das Empresas. Estes podiam – e deviam – receber menos sem que o seu estilo de vida fosse afectado. Talvez não pudessem todos os meses passear no jacto privado ou ter uma colecção de sapatos Prada, mas de certeza que teriam o suficiente para andarem bem calçados. Também nos bens supérfluos e mais valias que abundam por aí, se podia obter mais impostos, que poderiam ajudar a compensar o desagravamento dos bens de primeira necessidade.
Isto não é nivelar por baixo; isto é alargar a riqueza a um maior número de portugueses e encolher o fosso entre quem não tem nada – desempregados – e aqueles que recebem três milhões de prémio além de um belíssimo ordenado mensal.
Maria Clotilde Moreira, Algés
(Jornal Público de hoje)
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