terça-feira, 6 de julho de 2010

Rixas de praias do Estoril atingem Algés

Grupos invadem supermercado, agridem pessoas e saem sem pagar antes de apanharem comboio para a praia

As ocorrências de rixas, agressões e assaltos que se têm registado desde há uma semana nos comboios da linha de Cascais e nas praias daquela costa levaram ontem à mobilização de mais polícias, principalmente para o Tamariz, no Estoril, onde dois grupos se envolveram em confrontos no domingo (ver caixa). O policiamento alargou-se também ao supermercado Minipreço de Algés, alvo de furtos e desacatos praticados pelos mesmos grupos que frequentam os comboios da linha de Cascais antes e depois de irem à praia.
O empregado de um bar perto do supermercado, defronte da estação de Algés, explicou ao DN que "esses grupos de africanos vêm da Buraca e da Amadora no autocarro 750. Saem aqui e, antes de apanharem o comboio para a praia, vão abastecer-se ao Minipreço. São grupos de dez ou 15, mas só um ou dois é que compram alguma coisa. Os outros levam tudo sem pagar".
Clientes do supermercado queixam-se que "esses grandes grupos entram e levam tudo à frente. Insultam e empurram as pessoas, dão-lhes encontrões, falam aos gritos e dizem palavrões". Às vezes "até tentam roubar malas e carteiras das pessoas que andam aqui às compras", alertaram.
Pedro Barbosa Viana, director de comunicação da Dia Portugal, da cadeia Minipreço, confirmou ao DN estas situações, que considera "bastante graves. Estamos preocupados com a segurança dos nossos clientes e funcionários".
Explicou que "este problema está a agravar-se desde o Verão. Eles entram em grupos, furtam coisas e assustam as pessoas".
"Apanham o que querem e saem sem pagar. E não são os nossos empregados que lhes vão fazer frente, pois até têm indicações da empresa para não o fazer, pois as consequências poderiam ser ainda mais graves", referiu.
"Já tivemos várias reuniões com o comando policial da zona e resolvemos contratar polícias gratificados, pagos pela empresa, para garantir a segurança no supermercado", revelou Barbosa Viana.
Ontem já era visível o efeito dessa decisão. Pelas 16.00, três polícias rondavam o interior do supermercado. De uma carrinha da PSP estacionada perto, debaixo do viaduto da CRIL, saiu meia dúzia de agentes. Espalharam-se pelas imediações do supermercado e à porta. No exterior, grupos de jovens de ascendência africana olhavam, com ar desconfiado, para todo aquele aparato policial. Um grupo desses foi impedido de entrar no supermercado.
(...)

4 comentários:

Anónimo disse...

Policia em Algés? Só se fôr por um canudo. Mas realmente havia policia perto das estátuas e até há uma partida aos bocados no chão.
E no 750 anda sempre malta a ouvir música aos gritos que incomoda quem conduz e os passageiros. A Carris não devia proibie música dos passageiros?

Anónimo disse...

Resultado de uma descolonização feita da forma que se sabe. Devem agradecer aos conhecidos descolonizadores, Mário Soares, Almeida Santos & Cª e aos que deixaram estes concelhos serem invadido por estes gangues e que ainda os premeiam com casas, piscinas, pavilhões multiusos e outras infraestruturas. Sempre com o produto dos impostos dos que trabalham, convém não esquecer

Anónimo disse...

Os colonos são brancos ou pretos?

Anónimo disse...

Os brancos andaram 100 anos em Angola e Moçambique a receber dinheiro do monopólio e vieram para cá sem cheta e não andam a assaltar supermercados.

Beijinhos a todos