sexta-feira, 2 de fevereiro de 2007

CADA VEZ MELHOR!

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Actualidade
Comissão apresenta estudo
Revolução nas urgências

Uma verdadeira revolução nos Serviços de Urgência é o que propõe a comissão técnica que estuda a reforma do sector e que, dentro de dias, deverá ser aprovada pelo ministro da Saúde, Correia de Campos. Hoje existem 73 Serviços de Urgência Geral nos hospitais portugueses – em breve vai passar a haver apenas 41 Serviços de Urgência Polivalentes (SUP) e Serviços de Urgência Médico-Cirúrgica (SUMC). Dezasseis urgências hospitalares passam a Serviços de Urgência Básica (SUB) e 15 fecham. ...

4 comentários:

Anónimo disse...

« Hoje existem 73 Serviços de Urgência Geral nos hospitais portugueses – em breve vai passar a haver apenas 41 Serviços de Urgência Polivalentes (SUP) e Serviços de Urgência Médico-Cirúrgica (SUMC). Dezasseis urgências hospitalares passam a Serviços de Urgência Básica (SUB) e 15 fecham. »


E o TUGA, em perfeito estado de anestesia, come e cala !

Rui Freitas disse...

Caro Major,
Assim, de repente, sabe quanto já "custou" o encceramento de Maternidades?
A Morte de duas Crianças! Acha pouco?
Foi você que pediu "um Hospital ao fim da rua"? Eu, como cidadão "pagante", EXIJO o DIREITO À SAÚDE!
Este (des)governo já fechou mais de 3.600 Escolas (algumas - escassa minoria - bem), dezenas de "Maternidades" e, agora, quer fechar Serviços de Urgência?!?!?
Porque é que não fecham de vez este País?

oeiras local disse...

No 'reino' da semântica tudo é possível.

Agora, e já que se diz 'major', transponha lá isso para o 'terreno' e pergunte às populações que ficam sem centro de saúde, sem urgência numa distância razoável - de lembrar que não há uma viatura para cada família e a rede de transportes no interior é o que sabemos, sabemos não sabemos? - o que é que acham do encerramento de todas essas unidades. E nem precisa de ir longe, pergunte aos do Montijo.

E depois, e seguindo a mesma linha de raciocínio, se há serviços em excesso, então o porquê das longas horas de espera. Claro que o digníssimo 'major' tem o Hospital da Estrela, a Casa de Saúde Militar - na Estrela, o HMDIC, O Hospital de Marinha, a Residência de Idosos de Oeiras, o Serviço de Acamados do outro lado da rua, em Oeiras... mas, então, e os outros?

Ah! e não parta do pressuposto que os 'outros' são todos 'burros e ignorantes'.

E já agora um pequeno apontamento: na net, em "maiúsculas", é "aos gritos" e certamente que será por desconhecimento que vem aqui gritar com colaboradores e leitores.

Rui Freitas disse...

Caro Major,
Vou tentar explicar-me, democraticamente!
Eu afirmei que, ALGUMAS escolas foram encerradas - e bem - por escassez de alunos e desperdício de meios (estava implícito).
Mas, em consciência, acha que deviam ter sido encerradas 3.600? A n.º 2 de Paço de Arcos, por exemplo, em vias de encerrar, com quase 90 alunos, com aproveitamento escolar, com o normal apego dos mesmos aos seus Professores(as)? Acha que devia encerrar? E como esta, tantas outras?
Quanto aos "óbitos" das duas crianças, é só ler os jornais que o noticiaram.
Já estamos no "vale tudo"? Acho que não!
Para não me alongar em explicações, quero apenas deixar-lhe algo para reflexão:
Porque é que eu tenho que pedir factura ao pequeno comerciante (que defendo e defenderei sempre), se sei que o mesmo é "espremido" por tudo quanto é lado?
Vejamos (como exemplo pragmático) o caso do restaurante.
Porque é que o Estado me "obriga" a ser "inspector de finanças"?
Graças a Deus, tenho algums "desafogo" financeiro para poder jantar fora algumas vezes. E daí? Acha que devo "penalizar" o dono do restaurante? Porquê? Por "fugir" ao "fisco"?
Honra lhe seja feita!
Se eu pudesse, faria o mesmo! Sabe porquê? Porque, como as coisas vão, jamais verei a "luz ao fundo do túnel"!
Sei que nenhum Estado "vive" sem impostos! Mas também sei (conheço exemplos) que ao pagar impostos, TENHO O DIREITO de EXIGIR que me respeitem. E não é isso que acontece no Portugal de hoje!
Sabe qual é a solução, Sr. Major?
Antes deste (des)governo, eu podia descontar os gastos em refeições, em combustível, em produtos adquiridos para desempenhar a minha profissão. Agora, não posso!
Pelo que a "solução" é apenas uma: Quando eu puder descontar em sede de IRS aquilo que TENHO que gastar para "cumprir a minha missão", então, garanto-lhe, que passarei a exigir a "dita" factura. Até lá... Porque é que hei-de "penalizar" o pequeno comerciante? A "troco" de quê?
Mesmo "em serviço", de nada me servem as facturas do restaurante onde almoço, daí que, para o "peditório" de "engordar o monstro"... Já dei!