«Vontade dos portugueses deve ser respeitada»
O presidente do PSD defendeu que a vitória do "sim" deve motivar a alteração da lei sobre o aborto, muito embora a consulta não tenha tido os 50 por cento de participação necessária. Marques Mendes entende que a vontade dos portugueses «deve ser respeitada».
21:07 / 11 de Fevereiro 07 )
O presidente do PSD considerou ser legítima uma alteração da lei sobre o aborto com o triunfo do "sim" no referendo deste domingo, apesar de a participação ter ficado aquém dos 50 por cento.
«A maioria dos portugueses votou "sim" no referendo. Entendo que, apesar de o referendo não ser juridicamente vinculativo, essa vontade deve ser respeitada», afirmou Marques Mendes.
Para o líder social-democrata, existe mesmo um «imperativo de coerência: adoptar hoje o mesmo critério seguido há oito anos quando venceu o "não"», devendo o parlamento criar uma lei marcada por «critérios de prudência e equilíbrio».
«É importante consagrar na versão final da nova lei a obrigatoriedade de um período de aconselhamento à mulher que está inclinada a fazer um aborto, criando estrutura eficazes para o efeito», acrescentou.
Marques Mendes defendeu ainda que a nova lei «dê um sinal claro de compromisso do Estado no apoio a uma política de prevenção e de ataque às causas que conduzem ao aborto».
O líder social-democrata, que se assumiu como defensor do "não", explicou ainda que se devem evitar «clivagens» e «radicalismos» nesta «matéria sensível», devendo os políticos ter uma «atitude de moderação e bom senso».
Questionado se o resultado do referendo era uma derrota pessoal, Marques Mendes lembrou que este «não era um referendo partidário», recordando que «não troca convicções por conveniências».
TSF on line
11 comentários:
Como fait diver o referendo foi muito interessante. Teve a virtude de aclarar o que é essencial e unânime: que o Ministério da Segurança Social não faz o suficiente relativamente ao combate à pobreza; que o Ministério da Educação não faz o suficiente relativamente à Educação Sexual; que o Ministério da Saúde não faz o suficiente relativamente à política de saúde; que os Ministérios da Justiça e da Administração Interna não fazem o suficiente relativamente à fiscalização de actividades ilegais, que os portugueses não fazem o suficiente para que haja progresso social. Nada disto se resolve com um sim, um não ou um talvez. Resolve-se com politicas efectivas e com uma cidadania responsável. Mas nada disto estava em questão. Velho hábito nosso de discutir o que não é essencial.
A primeira e única conclusão inequívoca da noite anterior, é que 57% dos portugueses entenderam que não queriam uma decisão tomada em referendo. É um sinal político claro.
Ensino recorrente
Para aqueles que não sabem de matemática relembro que os resultados desta noite foram: abstenção (57%), votos no Sim (25%) e votos no Não (18%).
Com isto a Assembleia da República foi mandatada para tomar a decisão que bem entenda. Pode mudar ou manter. Mas se mudar, não se poderá justificar com a opinião de 25% dos portugueses que votaram Não. Porque a decisão deles não foi vinculativa e porque não será a eles que pediremos contas pelos resultados alcançados.
Patético
Lamento o mau perder do Engº Sócrates que em vez de saudar os portugueses saudou apenas 43% destes. Pelos vistos a maioria não é democrática.
Béjés Prima ;-)
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Oh Sulista,
Já tinhas dito.
Ou foste contagiada pelo major e resolveste fazer copy-paste e espalhar a mesma prosa nos posts todos?
Lembra-te do que te diz o je, que eu não duro sempre: "Um é pouco, dois é bom, três é demais." :)
bjs
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Sr. Bento;
1. Os comentários do blogue nunca estiveram fechados.
2. Usou-se a moderação devido a pessoas como o senhor e outros (?) que não respeitam este espaço e se divertem a fazer copy/paste de insultos 'baixinhos', todos iguais, espalhados aleatoriamente pelos posts.
3. São as pessoas supra citadas que atentam contra a liberdade dos outros leitores.
4. Em democracia cada um diz o que acha mas NÃO PODE / NÃO DEVE enfiar a K7 - como os Kamaradas do PCP e do Bloco - numa vã tentativa de vencer os outros pelo cansaço.
5. A discussão sobre a recusa de lhe publicar cartas de elogio ao fascismo, com abraços para o além-túmulo, está ENCERRADA. Não insista, por favor!
6. Para o caso de ainda não ter percebido, a Administração do blogue é partilhada por vários colaboradores.
7. As sugestões são sempre bem-vindas mas não as confunda com tentativas de ingerência na gestão deste espaço.
8. Fico feliz de saber que ultrapassou o estado de doença que o atacou, mas desculpar-me-á que pergunte se acha pertinente, para o post em questão, claro, este tipo de comentário sobre assuntos da sua índole pessoal. É que a minha memória diz-me que o senhor costuma ser muito crítico a esse respeito e eu lido mal com o chamado 'dois pesos e duas medidas'.
9. Eu não só acho que "a liberdade de expressão é uma premissa fundamental" como não entendo que o senhor a defenda mas não a pratique. Comece por fazer alguma introspecção e talvez obtenha respostas...
10. E para terminar, espero e desejo, sinceramente, que não volte ao mesmo tipo de atitude, com insultos, adjectivação ácida, mal entendidos, confusões, para que não sejamos obrigados a recusar a sua prosa.
Continuação de boas melhoras.
Cumprimentos.
mas pq é que esta caixa não deixa comentar??
BEm vou tentar pela ultima vez...
AHAHAHAHAHAHHAHAHA !!!!!!!!!!!
Prima, este Bento não existe!!!
AHahahahahahahahahaha!!!!!!!!!
mas que surrealismo espantoso ;-)
Ah, Zé,
não me chates ;-)
Andas uma seca pá!
bejes
Sulista;
Não é a caixa... é o Blogger. Tens que te certificar que o registo Google está activado senão... nada feito!
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"... Andas uma seca pá!"
É da falta de graveto pra molhar... a goela! EHEH
bjs
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Amigos, andam a gastar o v/ 'latim'. O major bento silvério das duas quatro, ou 'xuxa' com o OL ou tem panka grave.
Caros Amigos,
Expliquem-me uma coisa: "A" Sulista mudou de sexo?
Melhor, expliquem ao AMB... e depressa, por favor!
Rui Freitas,
não ligue que eu não tou nem aí ;-)
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