Nos últimos dias a Comunicação Social fez eco da preocupação de várias entidades pelo tão baixo número de nascimentos em Portugal. E de explicação em explicação alguns especialistas alertaram mesmo para a possibilidade de a nação portuguesa se extinguir dentro de umas décadas. Já há algum tempo que somos confrontados com o número crescente da percentagem de idosos nos 10 milhões que parece que ainda somos.
E nos mesmo jornais há notícias alarmantes sobre o fecho das nossas unidades produtivas, dos despedimentos colectivos para já não falar do completo abandono das terras e da produção agrícola. Depois são as notícias da má gestão do governo que apaparica os bancos e aprova leis contra os trabalhadores, que cria regras que limitam a contratação de pessoal como acontece com os enfermeiros, auxiliares nas escolas, forças policiais e muitos mais exemplos.
Sem expectativas de criação de empregos, sem um mínimo de estabilidade dos empregos existentes - aceitando até que “os empregos já não são para toda a vida” como está agora em moda os nossos fazedores de opinião dizerem – sem incentivos ao investimento sério nas indústrias de proximidade, sem politicas de combate à desertificação, apostando no reduz despesas e “fecha” escolas e serviços públicos, fecha até linha de comboio - os jovens responsáveis não se aventuram a ter filhos nesta sociedade cada vez mais desumanizada e insensível.
Então sr. primeiro ministro, como vai fazer para que Portugal não estiole?
Publicado no Correio dos Leitores, Jornal Público de 1.11.2009
(A azul a parte não publicada pelo jornal)
E nos mesmo jornais há notícias alarmantes sobre o fecho das nossas unidades produtivas, dos despedimentos colectivos para já não falar do completo abandono das terras e da produção agrícola. Depois são as notícias da má gestão do governo que apaparica os bancos e aprova leis contra os trabalhadores, que cria regras que limitam a contratação de pessoal como acontece com os enfermeiros, auxiliares nas escolas, forças policiais e muitos mais exemplos.
Sem expectativas de criação de empregos, sem um mínimo de estabilidade dos empregos existentes - aceitando até que “os empregos já não são para toda a vida” como está agora em moda os nossos fazedores de opinião dizerem – sem incentivos ao investimento sério nas indústrias de proximidade, sem politicas de combate à desertificação, apostando no reduz despesas e “fecha” escolas e serviços públicos, fecha até linha de comboio - os jovens responsáveis não se aventuram a ter filhos nesta sociedade cada vez mais desumanizada e insensível.
Então sr. primeiro ministro, como vai fazer para que Portugal não estiole?
Publicado no Correio dos Leitores, Jornal Público de 1.11.2009
(A azul a parte não publicada pelo jornal)
2 comentários:
Pois é, o que ia a azul perdeu-se pelo caminho. Mas, pergunto eu, estará certo que se censure algo que alguém escreveu e ASSINOU?
M.A.
As Cartas ao Director têm regras que podem ser "cortadas/encurtadas" para rentabilidade do espaço.
Clotilde
Enviar um comentário