A situação é grave e as notícias não nos dão perspectivas de melhorar. Por outro lado vão aparecendo apelos para nos empenharmos na alteração de alguns comportamentos no sentido de ajudarmos a recuperação. Muitos dos apelos centram-se na compra de produtos portugueses. Deixando de lado recordar que a tal mudança das nossas escolhas foram impostas pelas políticas superiormente seguidas, é tempo de mudar.
Vamos comprar português todos os dias, sejam os legumes e as frutas, ou as batatas, e se possível ao pé da nossa porta para ajudar também o comércio local. E devemos comprar preferencialmente os produtos da época pois cada estação do ano tem um sabor especial. E temos guloseimas como bolachas e chocolates das nossas fábricas. E a fava frita dos aperitivos precisa de vir do Egípto? E os brinquedos? As nossas crianças precisarão de coisas tão estapafúrdias feitas do outro lado do mundo? E as prendas do Natal não poderão ser um bom vinho ou uma garrafa de azeite ou até umas boas conservas ou compotas artesanais? Há muita coisa boa feita em Portugal. É só gastarmos uns poucos segundos a ver a origem e escolhermos com a cabeça e com o coração. Se importarmos menos a indústria portuguesa terá certamente um maior desenvolvimento e estaremos a diminuir a crise.
Maria Clotilde Moreira / Algés
in Correio dos Leitores, JO desta data
Vamos comprar português todos os dias, sejam os legumes e as frutas, ou as batatas, e se possível ao pé da nossa porta para ajudar também o comércio local. E devemos comprar preferencialmente os produtos da época pois cada estação do ano tem um sabor especial. E temos guloseimas como bolachas e chocolates das nossas fábricas. E a fava frita dos aperitivos precisa de vir do Egípto? E os brinquedos? As nossas crianças precisarão de coisas tão estapafúrdias feitas do outro lado do mundo? E as prendas do Natal não poderão ser um bom vinho ou uma garrafa de azeite ou até umas boas conservas ou compotas artesanais? Há muita coisa boa feita em Portugal. É só gastarmos uns poucos segundos a ver a origem e escolhermos com a cabeça e com o coração. Se importarmos menos a indústria portuguesa terá certamente um maior desenvolvimento e estaremos a diminuir a crise.
Maria Clotilde Moreira / Algés
in Correio dos Leitores, JO desta data