9. 7 1 0. 5 3 9. 9 4 0, 0 9 euros
PARA TRADUZIR. E NÃO ESQUECER
Em linguagem matemática, os números cardinais são classificados em
grupos de três - unidade, dezena e centena e estes grupos são divididos
por classes.
- Classe das Unidades - Unidade, dezena e Centena
- Classe dos Milhares - Milhar, dezena de milhar e centena milhar
- Classe dos Milhões - Unidade de milhão, dezena de milhões, centena de
milhões, milhares de milhões, dezenas de milhares de milhões, centena
de milhares de milhões
-Classe dos Biliões - Unidade de bilião ... (não é necessário pôr mais na carta)
e então :
9. 7 1 0. 5 3 9. 9 4 0, 0 9 € são
- NOVE MIL SETECENTOS E DEZ MILHÕES, QUINHENTOS E TRINTA E NOVE
MIL E NOVECENTOS E QUARENTA EUROS E NOVE CÊNTIMOS.
ou, numa linguagem de milhões de euros
9 . 7 1 0 . 5 3 9 . 9 4 0 , 0 9 (NOVE-MIL-SETECENTOS-E-DEZ-MIL HÕES-DE-EUROS)
CASO BPN: ESCÂNDALO E IMPUNIDADE
A burla cometida no BPN não tem precedentes na história de Portugal !!!
O montante do desvio atribuído a Oliveira e Costa, Luís Caprichoso,
Francisco Sanches e Vaz Mascarenhas é algo de tão elevado, que só a sua
comparação com coisas palpáveis nos pode dar uma ideia da sua grandeza.
Com 9.710.539.940,09€ (NOVE MIL SETECENTOS E DEZ MILHÕES DE
EUROS.....) poderíamos:
Comprar 48 aviões Airbus A380 (o maior avião comercial do mundo).
Comprar 16 plantéis de futebol iguais ao do Real Madrid.
Construir 7 TGV de Lisboa a Gaia.
Construir 5 pontes para travessia do Tejo.
Construir 3 aeroportos como o de Alcochete.
Para transportar os 9,7 MIL MILHÕES DE EUROS seriam necessárias 4.850 carrinhas de transporte de valores!
Assim, talvez já se perceba melhor o que está em causa.
Distribuído pelos 10 milhões de portugueses,
caberia a cada um cerca de 971 euros !!!
2 comentários:
Só falta esclarecer duas coisas:
1ª - desses 9 mil milhões, "apenas" 1,8 mil milhões correspondem às burlas anteriores à nacionalização do BPN. Tudo o resto é posterior.
2ª - Até à nacionalização, o assunto era entre particulares, ou seja, entre os dirigentes do BPN e os seus accionistas e depositantes. o erário público nada tinha que ver com o assunto e, consequentemente, nada tinha que suportar. Após a nacionalização, tudo mudou de figura, pois que então o erário público já passou a ser chamado à responsabilidade. Faz a sua diferençazinha...
Para terminar, apenas uma pergunta, que constou por aí, mas que nunca foi esclarecida:
- Será que a nacionalização se ficou a dever única e simplesmente ao desejo de entalar Cavaco, que alegadamente teria adquirido acções do Banco em condições muito especiais de compra e igualmente especiais de posterior venda?
É que à nacionalização se opôs fortemente Miguel Cadilhe que declarou alto e bom som para quem quis ouvir, que o problema do BPN se resolvia sem encargos para o Estado, se o deixassem resolvê-lo. Não deixaram.
Viva, Ruvasa;
Muito pertinente e oportuno este seu comentário / esclarecimento.
Serve para todos mas principalmente para um certo 'clube' socialista que de vez em quando por aqui aparecia - anonimamente, claro! - a fazer incidir todas as culpas no PSD e por arrasto nos militantes.
Pela parte que me toca nunca 'jamais' tive conta em tal banco.
Um blogabraço
IM
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