quarta-feira, 14 de março de 2012

O direito às respostas




Mil Palavras

O direito às respostas

 

De cada vez que o CM dá notícias sobre José Sócrates, geram-se dois movimentos por mail e por carta. Muitos leitores aplaudem o nosso trabalho e a nossa insistência para que não se apague a memória – para mais tão recente e tão traumática. Alguns, entre educados e ameaçadores, exigem que paremos com aquilo a que chamam – nas palavras citáveis – ‘perseguição’ ou ‘ódio de estimação’.


  • 10 Março 2012
Por:  Octávio Ribeiro, director


Ora, o CM limita-se a fazer o seu trabalho e a cumprir o seu compromisso com os leitores. O antigo primeiro-ministro poderia chamar-se Sócrates, ou outro nome qualquer, poderia vir do PS, ou dos outros partidos com acesso ao Executivo, que o trabalho do CM seria exactamente igual. Verificadas idênticas circunstâncias.


O homem que vemos na foto, agasalhado no frio de Paris, impregna com o seu nome dois polémicos julgamentos que decorrem em Portugal. 


Enquanto Sócrates passeia pelos bairros mais caros do euro, no Barreiro e em Aveiro a Justiça portuguesa é tão julgada quanto os calados arguidos ao olhar desta pobre Nação. 


Enquanto Sócrates dirige à distância títeres contra os seus inimigos, este país sofre flagelos. Após anos de governação delirante. 


Uma pergunta se eleva com toda a legitimidade de um hino republicano: de que vive este senhor? Que rendimentos lhe chegam para o fausto parisiense?



Por vezes, no CM, ecoa Brel – "nós não esquecemos nada de nada".





COMENTÁRIO MAIS VOTADO
"Devem ser os franceses, que lhe atribuiram uma pensão para ele viver ricamente em Paris.Ao que consta não requereu pensão em Portugal.Talvez tivesse comido alguns dos robalos do socio Vara, pelo que amealhou algum."
Anónimo 

1 comentário:

Leite Pereira disse...

No meu entender é importante a insistência do CM. Pena é que não utilize o mesmo método relativamente a alguns autarcas que por aí se vão pavoneando e gozando a boa vida como se nada se passasse.