domingo, 10 de outubro de 2010

Correio dos Leitores do "Oeiras Local"

Escândalo na Câmara Municipal de Oeiras!



http://www.base.gov.pt/_layouts/ccp/ajustedirecto/detail.aspx?idajustedirecto=150476

ESCANDALOSO!

UM MILHÃO E DUZENTOS E CINQUENTA MIL EUROS em ajuste directo? Sem concurso?

Merece ser denunciado!



Sebastião José de Carvalho e Mello
(Marquês de Pombal)

36 comentários:

Isabel Magalhães disse...

Caro 'Marquês de Pombal';


Não é qualquer um. É o Cabrita Reis. Oeiras não se pode contentar com pouco!

Anónimo disse...

Mas a escultura é em ouro? Mais do que isso o ajuste é de Abril de 2010, já Manuela Ferreira Leite tinha dado o aval ao PEC 1. UM MILHÃO E DUZENTOS E CINQUENTA MIL EUROS? Chamem a polícia!

Daniel Esteves disse...

O despesismo é também nas autarquias. Fui ver os ajustes da Câmara de Oeiras em 2009, via Facebook, e acho escandaloso que o jantar comemorativo dos 250 anos tenha custado quase 90 mil euros. Isto é roubo legalizado!!!!!!!!

Anónimo disse...

E vai daí os SMAS, na pessoa do "Perfeito Filho Anormal Adoptivo" também seguiu o exemplo da câmara e gastou umas dezenas de milhar no jantar das vélinhas.

Anónimo disse...

Na CMO ninguém votou contra ou não é preciso ir a reunião da CMO?

Anónimo disse...

Tem de ir a reuniao. Pelo menos o IOMAF terá votado a favor e pelo andar da carruagem o PSD verde também.

Anónimo disse...

É nestas palhaçadas e negociatas que estão a gastar o nosso IMI e a brutal tarifa de conservação de esgotos.
Depois vem o FMI e a OCDE aconselhar o aumento do IMI...Vergonha.
ÀS FESTAROLAS SÃO SEMPRE OS MESMOS A COMER E BEBER...À NOSSA PALA.

Anónimo disse...

Participação ao Ministério Público, IGAT e Inspecção Geral de Finanças.

Anónimo disse...

Vão ler a acta da reunião da CMO realizada no dia 1 de Janeiro de 2010 e poderão verificar que todos os vereadores votaram a favor.

pág. 143 http://www.cm-oeiras.pt/municipio/BolMunOnl/actdel/ActasDeliberacoes/Actas_CMO_2010/ACTA_01_R_13_01_10_Ord.pdf

Anónimo disse...

Não significa que esta deliberação seja adequada face à conjuntura que atravessamos. Todos são coniventes. Grato pela dica.

Anónimo disse...

Confirmei: todos são responsáveis por este desmando legal.

Anónimo disse...

Esta decisao comprova que os Srs. Vereadores nao sabem o que votam, estao-se marimbando para os valores envolvidos, votam em funçao do que Isaltino manda. Ninguem está livre de culpa neste rombo às finanças municipais. Votem em conscîencia depois de lerem os documentos, nao sejam carneiros.

Anónimo disse...

Anónimo das 16h51 - A acta é da 1ªreunião de 13 de Janeiro.
De Tercena

José França disse...

É de 13/1 e ratifica uma decisao tomada em Dezembro de 2009. Ta-se mesmo a ver que os vereadores tavam a dormir, sobretudo o trio de Ricardos, novatos nestas andanças. Isaltino apresentou a proposta, eles devem ter pensado que seriam 12.500 euros, que os zeros a mais eram erros do serviço administrativo e aprovaram a proposta. Quando a PJ os for confrontar com este desvario gostaria de saber o que vao alegar em sua defesa. Estavam distraídos?

Anónimo disse...

E porquê uma escultura do António Feliciano de Castilho?

Anónimo disse...

As questões sao também: porquê o Antonio Feliciano de Castilho, porquê o Pedro Cabrita Reis? Não há mais escultores?

Anónimo disse...

Isto vem provar à evidência o que já se faz na CMO há muitos e muitos anos. É que só há pouco tempo é que estas publicitações informáticas aconteceram e passaram a ser obrigatórias. E antes como era? Na Câmara de Oeiras sempre foi um fartar vilanagem para os amigos, compadres e correlegionários que depois, na altura certa, dão um "pequeno grande" contributo à IOMAF (e antes era ao PSD) para a comparticipação nas despesas das campanhas, não é senhor Isaltino?
Quem não sabe ser caixeiro...

Isabel Magalhães disse...

Resposta 18:50;

Confesso que fui 'Googlar' para saber as ligações de António Feliciano de Castilho a Oeiras e ainda não encontrei nada...



Resposta 20:03;

Então e os amigos do PS? Há pessoas muito 'distraídas'...! ;)

Anónimo disse...

Todos andam distraídos: permitir o esbanjamento de UM MILHÃO DUZENTOS E CINQUENTA MIL EUROS em época de terrível crise não é crime? Os srs. vereadores não pensam? Que é feito do Sr. Vereador da CDU, que também vota favoravelmente uma atrocidade destas? E a Assembleia Municipal também não se pronuncia? VERGONHA!

Anónimo disse...

Eu renuncio!
Neste momento de aflição em que todos temos de dar as mãos e deixar de olhar só para o nosso umbigo, correspondo ao apelo de quem nos governa e de quem apoia quem nos governa, faço pública parte da lista do que o Estado criou e mantém para minha felicidade, e de que de estou disposto a patrioticamente prescindir.

Assim:

Renuncio a boa parte dos institutos públicos criados com o propósito de me servir;

Renuncio à maior parte das fundações públicas, privadas e àquelas que não se sabe se são públicas se privadas, mas generosamente alimentadas para meu proveito, com dinheiros públicos;

Renuncio a ter um sector empresarial público com a dimensão própria de uma grande potência, dispensando-me dos benefícios sociais e económicos que daí têm vindo;

Renuncio ao bem que me faz ver o meu semelhante deslocar-se no máximo conforto de um automóvel de topo de gama pago com as minhas contribuições para o Orçamento do Estado, e nessa medida estou disposto a que se decrete que administradores das empresas públicas, directores e dirigentes dos mais variados níveis de administração, passem a utilizar os meios de transporte que o seu vencimento lhes permite adquirir;

Renuncio à satisfação que me dá constatar a felicidade daqueles que, trabalhando metade do tempo que eu trabalhei, garantiram há anos uma pensão correspondente a 5 vezes mais do que aquela que eu auferirei quando estiver a cair da tripeça;

Renuncio ao PRACE e contento-me com uma Administração mais singela, compacta e por isso mais económica, começando por me resignar a que o governo seja composto por metade dos ministros e secretários de estado;

Renuncio ao direito de saber o que propõem os partidos políticos nas campanhas pagas com milhões e milhões de euros que o Estado transfere para os partidos políticos, conformando-me com a falta de propaganda e satisfazendo-me com a frugalidade da mensagem política honesta, clara e simples;

Renuncio ao financiamento público dos partidos políticos nos actuais níveis, ainda que isso tenha o custo do empobrecimento desta democracia, na mesma mesmísisma medida do corte nas transferências;

Renuncio a este serviço público de televisão e aceito, contrariado, assistir às mesmas sessões de publicidade na RTP, nas mãos de um qualquer grupo privado;

Renuncio a mais submarinos, mesmo percebendo a falta que me vão fazer e ao prestígio de Portugal no mundo;

Renuncio ao sossego que me inspira a produtividade assegurada por mais de 230 deputados na Assembleia da República, estando disposto a sacrificar-me apoiando - com tristeza - a redução para metade dos nossos representantes.

Renuncio, com enorme relutância, a fazer o percurso Lisboa-Madrid em 3h e 30m, dispondo-me - mesmo que contrariado mas ciente do que sacrificio que faço pela Pátria - a fazer pelo ar por metade do custo o mesmo percurso em 1 h e picos, ainda que não em Alta Velocidade.

Renuncio ao conforto de uma deslocação de 50 km desde minha casa até ao futuro aeroporto de Lisboa para apanhar o avião para Madrid em vez do TGV, apesar da contrariedade que significa ter de levantar voo e aterrar pertinho da minha casa.

Renuncio a mais auto-estradas, conformando-me, com muito pena, com a reabilitação da rede nacional de estradas ao abandono e lastimando perder a hipótese de mudar de paisagem escolhendo ir para o mesmo destino entre três vias rápidas todas pagas com o meu dinheiro, para além de correr o triste risco de assistir à liquidação da empresa Estradas de Portugal.

Renuncio também ao esbanjamento de recursos financeiros em muitos organismos do Estado incluindo também o que ocorre em muitas autarquias.

Seria fastidioso alongar-me nas coisas que o Estado criou para o meu bem estar e que me disponho a não mais poder contar. E lanço um desafio aos leitores: renunciem também! Apoiemos todos, patrioticamente, o governo a ajudar o País nesta hora de aflição. Portugal merece.

Isabel Magalhães disse...

Caro Leitor das 22:18;

Esse artigo, excessivamente longo para uma caixa de comentários, é do blogue "4R - Quarta República" e o link foi por mim publicado no "Oeiras LOcal" no dia 1 de Outubro de 2010

http://oeiraslocal.blogspot.com/search?q=eu+renuncio

Anónimo disse...

A ética blogueira manda que se cite sempre a fonte como a sra do blogue fez e esse leitor se esqueceu de fazer .

Anónimo disse...

Quero essas estátua no meu jardim. Preciso de valorizar a barraca que a crise fez-me descer o preço. Eheheh. QUE PALHAÇADA

Anónimo disse...

Vem hoje no Diário de Notícias: as câmara municipais têm um passivo superior a CINCO MIL MILHÕES DE EUROS. Os passivos das empresas municipais não foram considerados. CORTAR DESPESAS também nas autarquias e na de Oeiras também.

Anónimo disse...

http://dn.sapo.pt/inicio/economia/interior.aspx?content_id=1682893

Sigam o link: endividamento das autarquias.

Anónimo disse...

Acabou de passar na SIC, Jornal da Uma, a notícia da Estátua do milhão duzentos e cinquenta mil euros. É importante que vamos denunciando todos estes casos, de norte a sul, das autarquias + pobres às + ricas. É vergonha atrás de vergonha. Quem intervem?

Isabel Magalhães disse...

Caros leitores;

Grata pelos contributos.

Também ouvi as notícias - trabalho com a TV ligada - mas impossibilitada de tocar no teclado.

Logo que possível darei destaque aos links.

Isabel Magalhães disse...

Também ouvi que o ESTADO, no ano de 2009, gastou perto de 3 milhões (2 milhões e novecentos mil euros) em festas de aniversário.

Anónimo disse...

Sala do Casino Lisbonense, 27 de Maio de 1871...

Está tudo nesse Discurso.

100 anos deposi tudo na mesma!

Somos uns fidalgos do caraças!!!

Elton João disse...

Camuflagem, a quanto obrigas...
A fundamentação legal para a existência deste contrato são os critérios materiais.
É chinês?
Normalmente, indica-se esta legislação quando o objecto em concurso, é tão complexo e específico que apenas uma entidade o poderá fornecer/ prestar... Isto passa-se essencialmente com a vertente tecnológica, mais especificamente com microchiparia e afins...
Agora uma ESTÁTUA???
Resumidamente, é o mesmo que afirmar que MAIS NINGUEM EM PORTUGAL TEM CAPACIDADE PARA EFECTUAR TAL OBRA.
Haja coerência, hã!

Anónimo disse...

Caro Elton João: toda esta vigarice dos ajustes foi "simplificada" por José Sócrates. O Art.º invocado pela Câmara/Isaltino Morais é um artífice para evitar o concurso público OBRIGATÓRIO a que tal montante exgiria. Mesmo assim, creio que há matéria para investigação policial e eventual procedimento criminal.

Anónimo disse...

Para além deste ajuste, há mais. Procurem no Facebook, em pesquisa "Sebastião Mello" e encontrarão muitos ajustes para os amigalhaços.

Anónimo disse...

É notório que Portugal está a saque. Uma corja apoderou-se do governo da nação e de muitas autarquias. Como pôr cobro a isto?

Anónimo disse...

TODOS os vereadores são coniventes, aprovaram este "roubo".

Isabel Magalhães disse...

Para fazer face às despesas dos 250 anos... e não só! a CMO contraiu um empréstimo na CGD, não foi? Deu até como garantia o exercício do ano seguinte (2010).

Anónimo disse...

Este ajuste ainda está no portal BASE? Ou desapareceu devido a "erro informático"?