Aqui em Algés, no Jardim entre a linha de eléctrico e a Marginal, havia outrora três pavilhões onde se tomaram milhares de bicas. Há registos dos lisboetas que nas tardes de Domingo vinham de eléctrico (uns carros abertos de bancos corridos com paredes de lona para proteger do sol) passar uma tarde diferente neste Jardim.
Hoje restam memórias e recordações que ainda vão servindo de conversa entre os mais velhos. As antigas estruturas foram sendo “modernizadas” e restam dois pavilhões com essa finalidade. Restam, quer dizer: restavam porque o Ribamar – onde muitos estudaram durante anos – mudou para Marquês e agora até fechou. Como o Caravela d’Ouro deve fechar, como costuma, em Agosto para descanso das suas gentes, limpezas e obras, havia o Marquês durante estes dias de calor. Mas com o seu fecho não vai haver café no Jardim de Algés durante o mês de Agosto.
Também em Paço de Arcos (estou sempre a dizer a mesma coisa, mas enquanto não resolverem este problema não me calarei) o antigo Lima continua a só abrir nos fins-de-semana para sardinhadas, explorado pelos Bombeiros e não há café naquele Jardim.
Se calhar foi a troika que impôs ao Município de Oeiras estes fechos cirúrgicos como exemplos de como se pode poupar uns trocos ou será falta de tempo para resolver estas pequenas coisas… Ao menos poderiam colocar umas roulotes como nas feiras, não para vender farturas, mas para servir uns cafés, águas e refrigerantes.
Maria Clotilde Moreira / Algés
Artigo publicado hoje no Correio dos Leitores do JO
Hoje restam memórias e recordações que ainda vão servindo de conversa entre os mais velhos. As antigas estruturas foram sendo “modernizadas” e restam dois pavilhões com essa finalidade. Restam, quer dizer: restavam porque o Ribamar – onde muitos estudaram durante anos – mudou para Marquês e agora até fechou. Como o Caravela d’Ouro deve fechar, como costuma, em Agosto para descanso das suas gentes, limpezas e obras, havia o Marquês durante estes dias de calor. Mas com o seu fecho não vai haver café no Jardim de Algés durante o mês de Agosto.
Também em Paço de Arcos (estou sempre a dizer a mesma coisa, mas enquanto não resolverem este problema não me calarei) o antigo Lima continua a só abrir nos fins-de-semana para sardinhadas, explorado pelos Bombeiros e não há café naquele Jardim.
Se calhar foi a troika que impôs ao Município de Oeiras estes fechos cirúrgicos como exemplos de como se pode poupar uns trocos ou será falta de tempo para resolver estas pequenas coisas… Ao menos poderiam colocar umas roulotes como nas feiras, não para vender farturas, mas para servir uns cafés, águas e refrigerantes.
Maria Clotilde Moreira / Algés
Artigo publicado hoje no Correio dos Leitores do JO
2 comentários:
Lamentável é terem acabado com o Ribamar da forma vergonhosa com que o fizeram.....quando os interesses falam mais alto....!!!!!
Fatima
Também me custa constatar que o principal café/restaurante do Jardim de Paço de Arcos continua fechado, e aberto apenas entre Junho e o final das Festas em honra do Senhor Jesus dos Navegantes. De proveitoso, apenas a receita extra que tanta falta faz aos nossos Bombeiros.
Mas há uma rectificação a fazer: ali mesmo ao lado, na Avenida Marquês de Pombam, junto ao Parque Infantil, existe ainda, felizmente, o "Stique". Convém não o esquecermos, senão é mais um que vai acabar por fechar...
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