quinta-feira, 7 de julho de 2011

Uma agência de lixo cortou o rating a Portugal

Miguel Coutinho

Uma agência de lixo cortou o rating a Portugal

07/07/11 00:04 | Miguel Coutinho






Portugal inicia agora um novo calvário - a que Passos Coelho chamou justamente "um murro no estômago". A impotência da Comissão Europeia, do Banco Central Europeu e até do Fundo Monetário Internacional perante a bola de cristal da Moody's define o estado da União e as fragilidades do projecto de construção europeia.

Ironia das ironias: a esquerda radical tem nas agências de ‘rating' o seu melhor aliado e o melhor argumento para a sua aversão ao mercado e à União Europeia. E, na verdade, de que valem os sacrifícios e as medidas de austeridade face ao "achismo" da Moody's e à sua misteriosa capacidade de adivinhação do futuro? Lixo?

É exactamente de lixo que a Moody's, ou melhor a Red Moody's, ou ainda melhor a Bloody Moody's, se alimenta.

A credibilidade de uma agência de ‘rating' é a que o mercado lhe dá e a Moody's vive à sombra de uma indigente indiferença de quem teria a obrigação de regular a sua actividade e de lhe impor regras mínimas de higiene e de funcionamento.

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Miguel Coutinho

4 comentários:

Anónimo disse...

Coloquei um comentário nesta caixa que ainda não foi publicado. Gostaria que o mesmo fosse publicado, uma vez que ele emite uma opinião livre e que tem o direito de ser partilhada.

Pedro Correia

Isabel Magalhães disse...

Tem todo o direito à partilha das suas 'opiniões livres'. Crie um blogue e publique o que quiser. Eu também tenho o direito de não lhe permitir usar o meu espaço para escrever patetices, como por exemplo branquear o desgoverno de José Sócrates.
Para denegrir e insultar o actual PM este espaço também não está disponível. A vida pessoal de Pedro Passos Coelho não me diz respeito.

Espero ter sido clara apesar de sucinta.

Rui Freitas disse...

Clara, precisa e concisa, Isabel. Infelizmente, há sempre pessoas (gentinha) que nunca aprendem!
Pobres de espírito...

Isabel Magalhães disse...

Amigo Rui;

Pois, apesar da clareza e frontalidade há um determinado 'grupelho' que insiste em mandar em casa alheia. Notoriamente há por aí cabecinhas com défices vários...

"Abençoados os pobres de espírito..."!