O interesse pelo Património Molinológico em Portugal é cada vez maior, congregando em si as preocupações ecológicas e a procura pela cultura tradicional que actualmente se assumem como tendências da nossa sociedade.
Desta forma, os moinhos, sejam eles de vento, de água, ou de maré, representam um ponto de encontro com a tradição, com a natureza e com a tecnologia
Em Oeiras, o Largar do Azeite do Palácio do Palácio do Marquês de Pombal, datado possivelmente, da segunda metade do séc. XVIII, foi um peça fundamental na primeira Exposição Agrícola e Industrial de 1776 de Portugal, promovida pelo Marquês de Pombal.
Construído com tecnologia de ponta, e com os melhores matérias e técnicas acessíveis à época, incluindo madeiras exóticas de grande dimensão, durabilidade e resistência.
Constituído por uma atafona tradicional, duas prensas de varas em casa ampla, situa-se no extremo poente dos jardins, tendo a montante o alambique, cuja caldeira certamente serviria para destilar aguardente, com recurso ao combustível extraído dos materiais sobrantes da produção do azeite do Lagar.
Esta tipologia apresenta todavia vários elementos dissonantes, como a grade de madeira com quatro eixos de galgas, de pedra e um eixo vertical igualmente de madeira de onde parte a almanjarra, grande trave transversal para atrelagem do macho (normalmente um burro), e a trave traseira.
Tratava-se de uma unidade de produção integrada na quinta mas com capacidade industrial no contexto dos secs. XVII e XIX, com as duas prensas a evidenciar forte investimento e capacidade produtiva. Assim, o Lagar de Azeite do Palácio do Palácio do Marquês de Pombal, além da produção para consumo interno, poderia ainda trabalhar para o mercado regional, assegurando serviços aos lavradores da região.
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