A maléfica Moody’s não acredita que os portugueses sejam capazes de mudar de vida. Uma coisa é lançar impostos para tapar buracos.
- 0h30
Outra é cortar na despesa (e no desperdício) da Saúde, das empresas públicas – e, claro, das regiões e das autarquias. Infelizmente, o governo que se indigna com a Moody’s é o mesmo que parece disposto a dar-lhe razão. Não apenas ao carregar nos impostos como todos os governos anteriores – o subsídio de Natal, o IVA, o IMI, os automóveis, etc. Mas ao chutar para a estratosfera as medidas difíceis que aliviariam o assalto corrente aos contribuintes. A privatização da RTP é apenas um caso (adiado). A redução do número de autarquias é outro caso (adiado). Quando atinge pedra dura, o governo pára de cavar. Até quando? Dois meses, não mais. Se, depois do Verão, o Estado não entrar em dieta profunda, o melhor é atirar a toalha. Não vale a pena pedir sacrifícios quando no barco só existe um otário a remar.
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