sábado, 2 de dezembro de 2006

Portugal em 2100

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Esta imagem chegou-me há pouco tempo por e-mail. Representa uma antevisão para 2100 da subida do nível do mar em consequência do Aquecimento Global e do descongelamento dos pólos.
Desconheço a origem da mesma. Uma rápida pesquisa no Google apenas me conduziu a blogs onde ela está reproduzida, mas como a pesquisa que fiz foi só em português, isto não me admira. Assim, lamento não poder precisar a origem dela.
Contudo, se não me falha a memória, creio que este assunto já foi referido em televisões, jornais e revistas, sendo, assim, do domínio público.
Claro que se trata duma simulação. Mas as simulações em computador, feitas com base em estudos reconhecidos, têm como objectivo dar um cenário das alterações possíveis, caso se mantenha o actual contexto, e permitir a tomada de medidas e de decisões que evitem o evoluir negativo da situação.

Não deixa de ser um cenário preocupante, sobretudo quando sabemos que faltam apenas cerca de 10 anos para o clima atingir o ponto sem retorno, ou seja, se nada de concreto e eficaz for feito nestes 10 anos, depois... nada haverá a fazer.

13 comentários:

Isabel Magalhães disse...

Bom dia, J.A.;

Eu vivo numa colina... se calhar escapo, mas tenho que começar a juntar dinheiro para um barco.

Ah! é lá para 2100...! Então "depois vê-se"! :)

Agora a sério... dez anos é pouco tempo para tanto que há a fazer.

Bom post.
um abraço.

Anónimo disse...

Cinceramente! Haja decõro!!!
SÃO ESPECULAÇÕES ALARMISTAS SEM O MINIMO DE FUNDAMENTO!
Onde está a base cientifica que sustenta a previsão que deu origem á figura que aqui nos é apresentada????? A fonte? Eu também posso agora fazer uma previsao e esboçar a minha análise de "palpite" e coloca-la em blog.....
Gostava de mais uma vez afirmar que e volto a referir, o aquecimento global é uma falsa questão e que o homem nao é responsável por ele.
Devo dizer ainda e em relação ao flamigerado aquecimento global que, e a titulo de reflexçao e curiosidade, lembrar que a Gronlandia em ingles, Greenland, significa TERRA VERDE!!!!! Hoje é um deserto de gelo. Quem deu o nome de grreenland á gronlandia foi o homem moderno e deu-o porque a gronlandia era uma terra rica em agricultura. Veja-se o que é hoje.
A temperatura na terra é feita de ciclos de aquecimento e de arrefecimento.
Dizer que se stá num periodo de aquecimento global pode estar certo e tambem pode estar errado. É tudo uma questão de periodos de análise. Se a média das temperaturas for feita a partir das ultimas tres décadas entao estaremos num periodo de aquecimento, mas se for feita uma analise a partir dos últimos 100 anos entao tambem estaremos num periodo de aquecimento, mas se analisarmos desde á 300 anos será que estaremos num periodo de aquecimento ou ja nao? Será que se a análise for feita abrangendo um periodo de 1000 ou 10 000 anos estará de facto a ocorrer um periodo de aquecimento global ou será que é de arrefecimento? E o que dizer da pequena idade do gelo na idade média?
Ainda mais um facto que acho sempre piada. Num ano seco aparecem sempre os profetas do apocalipse nos media a preverem que portugal vai ser um deserto, a continuaçao de Africa, o prolongamento do saara, mas depois quando chove mais, quando as barragens estao cheias, quando a seca nao ocorre, os comentários referentes a essas profecias desaparecem, tal como esses profetas da desgraça.
E outro facto curioso: Quando se diz nunca choveu tanto, ou nunca fez tanto calor, ou qualquer constatação desse género á que notar que todos esses registos vem avompanhados de um importante DESDE.Ou seja nunca choveu tanto DESDE.... ou nunca fez tanto calor DESDE e por ai adiante, ou seja: Os limites extremos de fenómenos naturais que entre nós ocorrem já aconteceram de facto e nao sao novidade e muitas vezes reparamos que há 50, 60, 30 anos aconteceu algo igual.......
Tudo isto do clima é muito questionavel e o aquecimento global pode nao o ser de facto ou pode nao ser causado pelo homem.
A titulo de curiosidade e para se perceber como as verdades de ontem sao as falsidades de hoje, leia-se o Jornal Público (pag 27)de ontem e pasme-se quem se quiser pasmar: Segundo estudos cientificos a FAO, agencia das Naçoes Unidas para a agricultura e desenvolvimento, indica que a criaçao de gado contribui em mais 18% do que os transportes para o chamado efeito estufa!!!!!! Tudo tem origem nas fezes dos animais!!!! O óxido nitroso, 296 vezes mais potente que o co2 é lançado pela pecuária na atmosfera e esta actividade é responsavel por 65% da produçao deste componente.
Quem diria que as vaquinhas e restante gado contribuia mais para o efeito estufa do que os flamigerados escapes dos automoveis e fábricas???!!!!!
Mas com as vaquinhas pelos vistos ninguem se mete.... ou metia. Mas o que fazer então? eXISTEM BILIOES DE SERES HUMANOS, NAO PODEMOS PASSAR FOME....É a nossa condiçao humana que assim exige que continuemos a produzir substancias poluentes. Ou estará alguem disposto a abandonar as suas nets e blogs e conforto do lar e ir para o campismo, produzindo umas batatinhas e vivendo a cantar e a rezar aos céus??

O que disse nao faz de mim um incensivel ás questoes ecologicas. Sou um adepto do meiambiente e procuro protege-lo.
Mas nao vou é nas cantilenas do aquecimento global provocado pelo homem e nem embarco em profecias de desgraça!

António Manuel Bento, um cidadao ao serviço da comunidade

Unknown disse...

Olá Isabel,

A grande questão é precisamente essa. Os próximos 10 anos vão ser cruciais para que se faça alguma coisa.
E não vale a pena encolher os ombros, tapar o Sol com a peneira e fugir a correr gritando que a ciência é a encarnação do demo...

Há que encarar com seriedade, racionalidade e realismo o problema.
Mais vale estarmos enganados agora, do que ficarmos conhecidos no futuro como a geração desmazelada que assistiu impávida e serena ao desenrolar da mais dramática e, quiçá, irreversível mudança no ambiente e na geomorfologia.
Até porque todas as medidas que são propostas nada têm de negativo.


"The difference between stupidity and genius is that genius has its limits." - Albert Einstein (1879-1955)


bjs,

Rui Freitas disse...

Já cá faltava o AMB para "botar palpite"... e ainda por cima, com erros crassos de português!
Agora, é que fiquei mesmo "alarmado": então a culpa é das pobres vaquinhas?
O pior cego...
Bom, vou ali comer mais um bife... de vaca, e já volto!

MoonWolf disse...

Pois é...

Parece q os problemas do ambiente estão na ordem do dia...

Eu tb me preocupo com o ambiente, e com todos os actos/ atentados q se fazem, diariamente, contra este planeta...

Muito haveria para escrever e para dissertar acerca dele...

Os efeitos da poluição, nas suas mais diversas formas, as queimadas, a destruição das florestas, amazónica e outras, a poluição dos nossos rios e linhas de água, a contaminação dos lençois freáticos, etc e tal... tudo isto contribui para a degradação da nossa qualidade de vida... A nossa e das gerações vindouras... e não nos esqueçamos delas, pois não podemos ter uma atitude egoísta e dizer que os outros, os q vierem, q resolvam os problemas... Nós estamos, hoje em dia, a apanhar com as consequências dos actos de há muitos anos atrás...

E, o progresso não justifica tudo, ok?

E, para terminar, deixa aqui uma pequena reflexão....

Pq continuamos nós, tão dependentes do petróleo? Não existirão, já, formas alterntivas de energia... e rentáveis?

Abraços

Anónimo disse...

É curioso como Lisboa se aguenta e Almada, que está dezenas de metros acima do rio, fica submersa... o Cabo da Roca também desaparece, já repararam?

Quem fez isto podia ao menos saber um bocadinho mais de topografia. Não acreditem nesta imagem, isto nem daqui a 10.000 anos...

Anónimo disse...

A zona submersa corresponde ao Guincho, concelho de Cascais. O cabo da Roca aparece mais acima, em prolongamento da Serra de Sintra. Alguém precisa de lições de geografia.

Anónimo disse...

Queria dizer Cabo Carvoeiro, peço desculpa pelo lapso...

Unknown disse...

Caro MoonWolf,

Subscrevo na íntegra tudo o que diz.

A minha intenção ao colocar esta imagem foi precisamente para estimular a reflexão, a exprssão de opiniões e o debate - e não para ser alarmista, como alguns erradamente a entenderam.

O mote que coloca para reflexão já me fez pensar muito e as únicas conclusões que tiro dizem respeito aos interesses económicos envolvidos. Já agora, também políticos, porque quem dominar economicamente domina também politicamente. É o conhecido caso dos Estados Unidos, que nos têm a todos na mão.

Há já diversas fontes de energia alternativas, não poluentes, ou pouco, bastante viáveis. Acontece é que a sua implementação tira rendimento a quem vive do petróleo. Que não são só os árabes, os yankees ou as indústrias petrolíferas, como sabe. A indústria automóvel é dependente do petróleo (sob a forma de gasolina e gasóleo) e a reconversão dela para a produção de veículos, p.ex., eléctricos ou a hidrogénio, seria um peso económico que a maioria não suportaria.
O melhor que já existe neste aspecto são os veículos híbridos (gasolina e electricidade), mas têm o inconveniente de serem muito mais caros, até porque têm pouca procura, talvez por falta de sensibilização do mercado.

"...Muito haveria para escrever e para dissertar acerca dele..."

Meu Caro, o espaço está aqui à sua disposição, como sabe. É só fazer um post e publicar... :)

post scriptum: A propósito da construção sobre linhas de água e em leito de cheia, que é um atentado de que Oeiras está prenhe, veja-se este exemplo que só posso qualificar de irracionalidade e irresponsabilidade: OTA. Se o link não funcionar cortem e colem este endereço no browser: http://www.alambi.net/ota2006.pps

Cumprimentos

Unknown disse...

Uma interessante achega para o debate está AQUI. Se o link não funcionar cortem e colem este endereço no browser: http://www.cienciahoje.pt/index.php?oid=1473&op=all

Meio metro ou um metro pode parecer insignificante, mas para zonas que estão abaixo do nível do mar, como em Lisboa, a insignificância desaparece...


Aproveito para recomendar uma aplicação gratuita que pode ser muito útil. Alguns já terão ouvido falar dela: O Google Earth.
Entre ziliões de possibilidades, pode-se saber a elevação de um determinado ponto. Façam o download clicando em GOOGLE EARTH. Se o link não funcionar cortem e colem este endereço no browser: http://earth.google.com/

Instalem e divirtam-se a ver as vossas casas e a altitude a que estão do nível do mar para saberem a que distância vão ter a praia daqui a 100 anos, se se confirmarem estas projecções.

Cumprimentos

Anónimo disse...

Eu também me engano.

A propósito do dito pelo MoonWolf (MW) e JA, a Europa têm seguido uma política de independência energética. Só que os customes levam tempo a mudar. O tiro de partida foi 1973, depois da crise do petróleo. Recentemente, houve um protocolo assinado entre várias potências mundiais para a pesquisa de uma nova forma de energia, limpa. Talvez daqui a 60 anos seja uma realidade.

Por um lado há os sistemas de produção de energia, com o respectivo transporte até nossas casas: gás canalizado, electricidade. Somos actualmente muito dependentes do petróleo, que chega ao fim dentro de 40 anos.

Por outro, temos a necessidade de hoje em dia de nos movermos, a distâncias não atingíveis fácil e rapidamente a pé ou de bicicleta. Como por exemplo, ir às compras de carro. Ou ir ao hospital. Ou mesmo ir à praia, ou de férias. Ter mobilidade, quer por transporte próprio quer por transporte colectivo, passou a ser uma necessidade universal.

Imaginem como seria se deixasse de haver transportes por motor a explosão? Voltávamos ao princípio do séc. XX. E toda a nossa economia, assente em deslocações rápidas e fiáveis todos os dias, de centenas de milhar de pessoas, iria por água abaixo.

Sim, é importante começarmos a mudar a nossa dependência energética. Senão, qualquer dia cai-nos o carmo e a trindade em cima.

Anónimo disse...

Quanto ao desaparecimento da camada glacial no Ártico, quem viu o filme "uma verdade inconveniente", era explicado como a camada de gelo no pólo norte estava a desaparecer, devido ao efeito dos gases de estufa.

Também lanço um alerta ao pessoal de Oeiras, a possibilidade de novas cheias nos próximos dias existe, além de chuvas e ventos fortes. Consultar site da meteorologia.

Unknown disse...

Caro Direct Current,

Grato pelas suas explicações que ajudam a clarificar muita coisa.
De facto é impensável e irrealista uma mudança radical, de um dia para o outro. Ela tem que ser faseada, feita a pouco e pouco. E para isso uma coisa pode contribuir bastante: a nossa atitude. Por exemplo, adquirindo hábitos de poupança de energia e optando, quando possível, por energias limpas.

Só como exemplo, ainda há muito boa gente que mora a 500 metros da Estação de comboios e vai de carro. Ainda quando chove, o.k., aceita-se. Agora com um dia bom... aqueles 500 metros até são um bom exercício matinal... :)

E já que estamos 'de maré' no que toca a sites, aqui fica mais um que consulto regularmente. É o do Serviço Municipal de Protecção Civil de Oeiras. Tem informação actualizada sobre o estado do tempo no momento, que pode ser bastante útil.

Cumprimentos