Bloco central, mentiras e hipocrisias

Neste país de pobres, corruptos, hipócritas e incultos, nasceu do provincianismo saloio um pacto de regime entre dois políticos que sendo iguais, decidiram partilhar o poder antes que, num golpe incontrolável, alguém fosse capaz de lho tirar e fazer de Portugal um País asseado.

Os mesmos, sempre os mesmos, pagam as suas extravagâncias e vaidades.

Apertar o cinto é para quem está já habituado que não nota diferença. Pensam eles!

Continuem a dar, todos contentinhos, aos seus concidadãos, a pobreza, a fome e a miséria mas, não se espantem, se um destes dias , num grito de revolta contido há mais de 30 anos, os exportarmos para as Berlengas, onde as gaivotas comem o lixo.

Pobre país o meu, que no meio da pobreza tem a lata de gastar um balúrdio e ostentar o que não temos, para receber um Papa. Pobre país o meu, que no meio dos 10% de desempregados, nos atiram à cara os estigmas que estes estão desempregados porque não querem trabalhar .

Pobre País o meu, cuja primeira medida que estes dois resolveram assumir em conjunto, foi o maior controlo do Rendimento Social de Inserção. Meus caros hipócritas, olhem que nos bónus dos gestores não se atrevem VEXAS a tocar; nem na corrupção; nem nas mordomias; nem nos empregos dados por mor do cartão do partido.

Pois estamos conversados e verificadas as intenções!

(Fosse eu militante destes partidos, que não sou, e estava neste momento a devolver o cartão porque me queimava a dignidade e a honra).