quarta-feira, 22 de junho de 2011

Estado incapaz de fiscalizar corrupção nas autarquias

Hoje

Maria José Morgado dirige DIAP de Lisboa e queixa-se de limitações e poucos meios

Relatório do Ministério da Justiça reconhece "lacunas" e "falhas de funcionamento" no combate ao crime económico.

A Inspecção-Geral das Autarquias Locais (IGAL) admite a sua incapacidade para realizar, sequer, uma inspecção por mandato a cada um dos 279 municípios do continente e, muito menos, para avançar com acções-surpresa.

A entidade lembra que conta apenas 31 inspectores quando se previa que fossem 110.

A informação surge num relatório do Ministério da Justiça (MJ) que analisa a capacidade de o Estado em combater a corrupção depois de em Setembro o Parlamento ter aprovado oito medidas de reforço contra este tipo de crime.

5 comentários:

Anónimo disse...

O Estado está num estado bonito. PPCoelho parece estar a começar com muita parra e pouca uva, por outras palavras, muito discurso e pouco método. Como é possível tamanha propaganda à viagem que faz em classe turistica para dar o exemplo e claro, poupar e depois vem-se a saber que nem sequer paga a viagem? Como é isto possível? A TAP é uma empresa pública de gestão privada e os membros do executivo têm naturalmente que pagar bilhete!
Eles não são mais que os outros, os meus impostos também têm servido para pagar os défices astronómicos daquela empresa, e este exemplo mau, mostra também porque a TAP está assim. Agora imaginemos o que não haverá de borlas por ai, só se levantou a ponta do véu e PPCoelho foi logo apanhado com o rabo de fora.

Pedro Correia

Anónimo disse...

http://www.cmjornal.xl.pt/detalhe/noticias/nacional/politica/eurodeputada-nega-caca-a-diaria

Anónimo disse...

Ao de cima,

Bem metida essa, bravo! Mas não tente justificar uma situação que não tem justificação com outra parecida de há uns anos atrás. Isto faz-me lembrar o já falecido Pôncio Monteiro nos saudosos Donos da Bola em que nos debates quando o comentador adepto do Benfica ou Sportig acusava o árbitro de ter benificiado o Porto de Pôncio Monteiro na jornada anterior este rebatia com algo do género: "Então mas não se lembra daquele caso idêntico ocorrido há 14 anos atrás num célebre Sporting Rio Maior, minuto 35 em que o jogador X fez exactamente a mesma coisa e o árbitro também não lhe disse nada?? Então agora sente-se indignado com uma situação semelhante?
No caso presente Ilda Figueiredo foi vitima de uma caça ao deputado comunista, algo já habitual, mas como muito bem diz a Ilda "recebe só o vencimento de deputada em Portugal, sendo paga pela Assembleia da República." A Ilda não tem dois ordenados... Por isso como muito bem diz, numa situação excepcional que aliás teve a devida justificação, voltou mais cedo para a sua terra natal.
Não queiramos justificar com exemplos do passado aquilo que não tem justificação possivel.
Até posso dar o benificio da duvida a PPCoelho, creio que ele nem sabia que os membros do governo não tinham por hábito pagar as viagens na TAP e agiu de boa fé, porque o Primeiro Ministro não tem que ser ele a tratar do bilhete de avião. Creio também que membros do anterior executivo aproveitaram-se da intenção de PPCoelho dar este bom exemplo para lhe pregarem esta rasteira. Agora há aqui ingenuidade e desconhecimento por parte do seu staff.

Pedro Correia

Isabel Magalhães disse...

Pedro Correia;

Propositadamente não vou 'entrar' na sua conversa com o outro leitor mas quero dizer-lhe que apesar da sua confessada militância não esperava que viesse aqui dizer mal do actual PM só por dizer. Se o preocupa o défice da TAP, o facto de o Gabinete de PPC ter mudado 5 bilhetes de executiva para económica além de ser um bom exemplo - a par com o que hoje foi anunciado de não autorizar as viaturas do estado para uso pessoal e familiar - é também uma forma de beneficiar a empresa porque libertou 5 lugares que puderam ser vendidos a preço superior. Digo eu!

Isabel Magalhães disse...

Resposta ao leitor [24 de Junho de 2011 23:58];

Grata pelo link que fez o favor de partilhar connosco.

Recentemente, este assunto veio a lume numa troca de 'ideias' no OL e o leitor Pedro Correia afirmou que de tal não tinha conhecimento, tecendo depois umas quantas considerações 'muito próprias' sobre o vandalismo da escadaria da Universidade de Coimbra.

Neste caso, a eurodeputada do PCP é que foi 'apanhada com o rabo de fora'. Para o facto interessa pouco - ou nada - que não receba a diária e que dê o dinheiro ao partido... ou às irmãs da caridade. Interessa sim que assinou a presença e desandou e que esse montante saiu efectivamente de algum lado como pagamento de uma diária que não foi feita. Trata-se mais uma vez de um duplo padrão; tivesse sido um eurodeputado de um outro partido e... 'Aqui d'El Rey'!

Continue connosco.