A comunicação social não pára de nos ir actualizando sobre os maus dias que estão para vir. Realmente a situação portuguesa é preocupante e um dos problemas situa-se no dinheiro que sai para pagar as importações que aumentam a nossa divida externa. E as importações referem-se, muitas vezes, a coisas que temos ou podíamos ter cá no nosso País. Mas há pequenos gestos que talvez possam ajudar a não nos afundarmos tanto.
Nunca será demais voltarmos a falar dos produtos portugueses. Se não existirem compradores para produtos importados e começarmos a pedir, seja nas pequenas lojas mas principalmente nas grandes superfícies, coisas nossas, talvez as importações diminuam e as nossas verduras e frutas encham as prateleiras dos supermercados. E também os nossos têxteis, por exemplo.
Mas existe um pequeno gesto que temos obrigação de implementar já ao nível da restauração: mostrar interesse em que os produtos utilizados sejam nossos e, também, não deixar comida nos pratos. Mesmo num restaurante que sirva “muito bem” devemos ter em atenção a quantidade necessária para cada comensal evitando desperdícios.
Depois podemos ter mais atenção aos gastos da luz procurando não apenas lâmpadas e equipamentos económicos mas fazer uso moderado e apenas o necessário. E quando tivermos ocasião talvez se possa optar pela instalação de painéis solares.
Se cada um de nós cumprir diariamente um dever de cidadania, haverá menos desperdício e ajudaremos a ultrapassar rapidamente este mau momento. Lembram-se da frase “o que é Nacional é bom”? Vamos pô-la em pratica.
Maria Clotilde Moreira / Algés
Artigo publicado hoje no Correio dos Leitores do JO
Nunca será demais voltarmos a falar dos produtos portugueses. Se não existirem compradores para produtos importados e começarmos a pedir, seja nas pequenas lojas mas principalmente nas grandes superfícies, coisas nossas, talvez as importações diminuam e as nossas verduras e frutas encham as prateleiras dos supermercados. E também os nossos têxteis, por exemplo.
Mas existe um pequeno gesto que temos obrigação de implementar já ao nível da restauração: mostrar interesse em que os produtos utilizados sejam nossos e, também, não deixar comida nos pratos. Mesmo num restaurante que sirva “muito bem” devemos ter em atenção a quantidade necessária para cada comensal evitando desperdícios.
Depois podemos ter mais atenção aos gastos da luz procurando não apenas lâmpadas e equipamentos económicos mas fazer uso moderado e apenas o necessário. E quando tivermos ocasião talvez se possa optar pela instalação de painéis solares.
Se cada um de nós cumprir diariamente um dever de cidadania, haverá menos desperdício e ajudaremos a ultrapassar rapidamente este mau momento. Lembram-se da frase “o que é Nacional é bom”? Vamos pô-la em pratica.
Maria Clotilde Moreira / Algés
Artigo publicado hoje no Correio dos Leitores do JO
4 comentários:
Tenho ideia que aí pelo ano de 2007 uma das medidas do (des)governo de José Sócrates, para incentivar o consumo das lâmpadas económicas, foi aumentar o preço das lâmpadas incandescentes...
Agora, o que é 'a quantidade necessária para cada comensal'? Há quem fique bem com 1/2 dose e há os outros...
Em Inglaterra é vulgar escolher o peso do bife ou do hamburger: 1/2 pound, 1/4 pound, and so on...
Isabel
Há pessoas que vão a um restaurante porque servem muita quantidade e depois deixam ou na travessa ou no prato. O que eu penso é que se deve pedir uma dose ou meia consoante a nossa "fome".
Clotilde
Acho muito curiosa a sua teoria, Clotilde.
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