domingo, 31 de dezembro de 2006

DA CAIXA DE COMENTÁRIOS

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Não sei se este leitor é apenas senil, se está sob o efeito de algum medicamento ou se pelo contrário lhe acusa falta, se é pago por alguém para aqui vir 'causar problemas' com as atitudes que todos conhecemos, - apesar de o mesmo já ter apagado a maior parte dos comentários deixados no blogue, com excepção dos que escreveu sem registo e não pode apagar - se não tem mais nada que fazer, sofre de alguma confusão mental e ESQUECE o que escreveu, ou se por acumulação é mal formado, e numa clara atitude de vingança contra a NOTA EDITORIAL recorre ao tipo de comentário abaixo documentado.

Fica o AVISO: PODE ESCREVER O QUE QUISER! A partir de agora é com o alojador do serviço que o assunto será tratado.


Isabel Magalhães
(Administradora do Blogue)




Cara Isabel Magalhães,
É de facto lamentável para o Conselho de Oeiras e para os oeirenses de bem em particular as afirmações cada vez mais vis da sua parte para com a minha pessoa.
As suas ofensas, disfarçadas de didácticas lições de moral, revelam apenas e só o seu descontrolo emocional pelo facto de um participante deste blog não lhe prestar vassalagem. Julgo aliás que foi a partir de um comentário meu, em que referi ter ido em excursão ao lado de uma senhora de classe, que o seu descontrole emocional se agravou.
Mas deixe-me dizer-lhe: Estou aqui por Oeiras, pela decência, pelas famílias honestas e pelos cidadãos contribuintes. Espero ter sido claro! É por eles que aqui estou e é por isso que aqui vou continuar, sempre, neste espaço de internet e blog, denominado Oeiras Local e que é um espaço público.
Gostaria que se esforçasse um pouco no sentido de se tornar intelectualmente um pouco mais preparada.
António Manuel Bento, um cidadão ao serviço da comunidade

# posted by Antonio Manuel Bento : 31 Dezembro, 2006 11:12

FELIZ 2007!

(FOTO GOOGLE)
Link Video (do Politicopata):Saddam Hussein is Hanged
# posted by Direct Current : 31 Dezembro, 2006 02:06

o coito

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Agora que rapidamente se aproxima o Referendo sobre a IVG - Interrupção Voluntária da Gravidez - e que as discussões aquecem, porque o Oeiras Local é também um espaço de poesia, é tempo de recordar uma das nossas maiores poetisas, Natália Correia (1923-1993):


Já que o coito - diz o Morgado
Tem como fim cristalino
Preciso e imaculado
Fazer menina e menino,
E cada vez que o varão
Sexual petisco manduca
Temos na procriação
Prova que houve truca-truca.

Sendo pai de um só rebento
Lógica é a conclusão
De que o viril instrumento
Só usou - parca ração! –
Uma vez. E se a função
Faz o órgão - diz o ditado –
Consumada essa operação
Ficou capado o Morgado.

(Natália Correia)


imagem: Fotografia original tirada DAQUI e manipulada em Photoshop®.
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sábado, 30 de dezembro de 2006

receita

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assim se cozinha um 'MÁRTIR DA REVOLUÇÃO'...


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sexta-feira, 29 de dezembro de 2006

NOTA EDITORIAL

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(Resposta a um e-mail em que me foi pedido para apagar comentários de terceiros.)


Neste blogue - que é privado - como já foi dito e repetido não se apagam comentários, a não ser nos tais 'casos extremos' e não me parece que o facto de alguém chamar 'idiota' a alguém possa ser considerado como tal.

Se não apaguei os 'mimos' com que me brindou sem motivo, i.e. rude, frustrada, ressabiada, e de que não teve a dignidade de me pedir desculpa publicamente, também não vou aceder a apagar o comentário em questão. E não vale - de todo - a pena escrever-me para o e-mail porque os assuntos do blogue são tratados aqui.

Quanto a acusar nominalmente colaboradores do O.L. vamos ter muita calma porque não tem como provar. Gostaria também de o lembrar que muito do clima actual que se vive no blogue é fruto da sua lavra, e talvez seja tempo de repensar a sua atitude e o seu discurso. "Semeou ventos, colhe tempestades"!

Este blogue tem uma postura — expressa no descritivo do cabeçalho — e quem não gosta tem uma alternativa muito simples: muda de sítio. Ninguém é obrigado a cá vir. E também não são os visitantes que determinam como deve ser o blogue, ou têm o direito de ingerir na forma como este é administrado, com chamadas de atenção várias, uma delas para o facto de os colaboradores/leitores usarem a caixa de comentários para combinarem tomar uma bica.

O OEIRAS LOCAL é o que é e quem gosta, gosta. Quem não gosta, paciência!

Num Jornal ou numa Revista não são os leitores que dizem como é que estes devem ser feitos e o que é que os jornalistas e redactores devem escrever e como. É o director. Como não sou de comunicação social posso ainda comparar com o meu trabalho. Eu pinto e quem gosta compra. Quem não gosta - ou não tem dinheiro - não compra.

Espero ter sido suficientemente clara.

Saudações digitais.
Isabel Magalhães

Massa de Gelo desprende-se do Ártico

Uma massa de gelo gigante com 66 quilómetros desprendeu-se há 16 meses da zona costeira da ilha de Ellesmere, no Árctico canadiano, e transformou-se numa nova ilha do Pólo Norte. Os cientistas apontam o dedo às alterações climáticas e ao sobre-aquecimento global.

Warwick Vincent, da Universidade de Laval, viajou até à nova ilha e confessa ter ficado espantado com o que viu.

“Isto é algo dramático e preocupante. Mostra que estamos a perder características únicas do Norte canadiano, que existem há muitas centenas de anos”, comentou Vincent. “Estamos a ultrapassar fronteiras climáticas e isto pode ser um sinal das alterações que ainda estão para vir”.

Esta massa de gelo era uma das seis maiores do Árctico canadiano, com gelo com mais de três mil anos, e flutuam no mar mas estão ligadas à terra.

Alterações climáticas estarão na base da nova ilha

Este fenómeno “é consistente com as alterações climáticas”, disse Vincent, lembrando que as restantes massas de gelo estão hoje 90 por cento mais pequenas do que quando foram descobertas, em 1906. “Ainda não conseguimos ter o cenário completo... mas temperaturas invulgarmente quentes tiveram, definitivamente, um papel determinante”.

Laurie Weir monitoriza as condições do gelo no Canadian Ice Service. No ano passado, quando passava em revista as imagens de satélite detectou que a massa de gelo Ayles se tinha quebrado e separado.

Weir contactou Luke Copland, da Universidade de Otava, que, utilizando imagens de satélite e informações sísmicas, chegou à conclusão de que a massa de gelo se desprendeu ao início da tarde de 13 de Agosto de 2005.

Copland ficou surpreendido com a rapidez com que as alterações climáticas afectaram as massas de gelo. “Ainda há dez anos, os cientistas assumiram que quando as alterações climáticas começassem a fazer-se sentir, isso aconteceria gradualmente. Esperávamos que as massas de gelo se iriam derretendo lentamente”, acrescentou.

A comunidade científica receia agora que, com as temperaturas mais quentes da Primavera, a nova ilha se desloque no mar e cause transtorno para os navios.

“Nos próximos anos, esta nova ilha de gelo poderá entrar em rotas de navegação comerciais”, alertou Weir.

in Público

Só uma amostra do resultado do aquecimento global, bem patente no último relatório do IPCC, Nações Unidas.

quarta-feira, 27 de dezembro de 2006

AINDA A INSEGURANÇA E PERIGO NA VIA PÚBLICA


ERRELEFE said...

O problema dos assaltos nesta e noutras circunstâncias não é fácil de resolver e os meliantes sabem-no perfeitamente.
Enquanto os senhores do poder tiverem a sua segurança própria e de seus familiares (paga por nós) não teremos solução; o seu egoísmo ultrapassa todo o conceito de cumprimento de dever em benefício da comunidade - mas nós continuamos a elegê-los!!!
E se a Constituição permitisse que fossem publicados todos os comentários constantes dos boletins de voto que são NULOS por conterem a expressão da revolta do Eleitor? Que lindo seria! Estúpidos somos! E não arranjamos soluções nas urnas, nem em manifestações de rua, porque o cidadão comum não tem, enquanto tal, qualquer força revindicativa e desperdiça-a nas urnas.
Somos culpados porque as utilizamos mal e acreditamos em todo o desconhecido "gato sapato" que se candidata, seja para o que fôr.
Só com um 26 de Abril que não cometesse tantos e tantos erros quantos os evidenciados na experiência resultante do 25.

Um sonhador e não Saudosista.
17 Novembro, 2006 19:46

terça-feira, 26 de dezembro de 2006

Ota – Parecer de Catedrático do IST

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Ota 2006

Os terrenos alagados na Ota

O "Público" publicou na primeira página do número de 22 de Novembro, uma fotografia de terrenos, neste momento alagados, da área prevista pelos "Aeroports de Paris" (ADP) para implantação do aeroporto da Ota. Se este aeroporto vier a ser construído será, certamente, a maior construção da Europa em leito de cheias.
Mas convém dizer mais o seguinte: a cota dos terrenos que aparecem na fotografia é de cerca de 5 metros acima do nível do mar e a cota prevista pelos ADP para a plataforma do aeroporto é de cerca de 30 metros.

Será, assim, necessário fazer um aterro com cerca de 25 metros de altura sobre os terrenos representados.
Estes terrenos, na zona das ribeiras, são terrenos argilosos e o firme (bed rock) encontra-se a cerca de – 20 metros.
Os estudos até agora divulgados parece revelarem a intenção de usar para fazer o aterro o " tout venant" retirado das zonas com cotas mais altas.

Mas, a construção de aeroportos tem exigências muito especiais.

No caso da Ota, a consolidação das pistas exige: ou o uso de estacas com cerca de 50 metros; ou a substituição por areias de todo o material argiloso do leito das ribeiras acima do bed rock à semelhança do que foi feito no aeroporto de Macau; ou a consolidação dos terrenos argilosos por meios mecânicos, processo muito moroso e delicado, sobretudo num local sujeito a inundações.
Convém perguntar aos "Aeroports de Paris", que ganharam o concurso para assessoriar a NAER, qual é a solução que preconizam ou, então, se assumem a responsabilidade de dizer que o " tout venant" pode ser depositado no leito das ribeiras sem nenhuma, preparação prévia.

Só depois será possível fazer um orçamento credível, o planeamento do estaleiro e a calendarização da obra.

António Brotas
Professor Catedrático Jubilado do IST


Foto não disponível

(enviado por e-mail pelo leitor Fernando Rezende, com pedido de publicação)

PREVISÕES ASTROLÓGICAS

Destaque para o Novo Ano - 2007

Em 2006, José Sócrates, Filipe Scolari e Cavaco Silva tiveram um dos seus anos mais favoráveis.

Mas algo de muito importante irá acontecer mais ou menos na passagem para o ano novo Chinês a 4 de Fevereiro.

Todos os três sofrerão uma volta de 180 graus na sua vida entre Janeiro e Fevereiro.

Quanto mais tiverem subido ou sido aclamados este ano, maior será a queda em Fevereiro.

Scolari tem tido a sorte do seu lado, mas algo levará à sua demissão nesse mês. O mais provável é ser substituído por um 2, como Carlos Queirós ou José Mourinho. De qualquer modo, Scolari cairá em desgraça.

O mesmo irá acontecer a José Sócrates. O seu governo será ferozmente atacado e algo levará à sua queda.

Cavaco Silva irá perder popularidade e terá sérios problemas em Fevereiro. Provavelmente, algo de grave acontecerá em Portugal que afectará a actual conjuntura política.

Quem terá uma boa primeira parte do ano é Paulo Portas e também Marques Mendes. O professor Marcelo Rebelo de Sousa abandonará os comentários na TV.

Autor: Paulo Correia

Isaltino e o tintol...


domingo, 24 de dezembro de 2006

"Oeiras 100%"... Que tristeza!

Esta "Associação", criada para dinamizar a "Cultura" e o "Lazer" no nosso Concelho... Afinal!
Vai-se a ver, e é apenas uma "fonte de rendimentos"!

sexta-feira, 22 de dezembro de 2006

todos somos anónimos

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«"A palavra 'pessoa' tem a sua origem no termo latino para uma máscara usada por um actor no teatro clássico. Ao porem máscaras, os actores pretendiam mostrar que desempenhavam uma personagem. Mais tarde 'pessoa' passou a designar aquele que desempenha um papel na vida, que é um agente. De acordo com o Oxford Dictionary, um dos sentidos actuais do termo é 'ser autoconsciente ou racional'. Este sentido tem precedentes filosóficos irrepreensíveis. John Locke define uma pessoa como 'um ser inteligente e pensante dotado de razão e reflexão e que pode considerar-se a si mesmo aquilo que é, a mesma coisa pensante, em diferentes momentos e lugares'." (Peter SINGER - 'Ética Prática', p. 107-108)» Gomes, António in: http://ocanto.webcindario.com/lexp.htm#Pessoa

«Parece estranho, mas o termo pessoa tem a ver com uma espécie de corneta pegada às máscaras dos actores da Grécia antiga que ampliava para fora o som do rosto escondido dos personagens. Aquela gaita que em latim era per sonare acabou por dar origem ao conceito de pessoa.» Lamas, João in: http://aesmo.no.sapo.pt/index.html


Este artigo de opinião e esclarecimento, começo-o por uma afirmação da minha lavra:

"TODOS SOMOS ANÓNIMOS"

É verdade, é assim mesmo.
Ao contrário do que muitos parecem pensar, aqui — na Internet e na blogosfera — todos somos anónimos.
É frequente ouvir/ler pessoas acusarem outras na blogosfera de se esconderem atrás do anonimato, por não estarem registadas no Blogger, ou noutro servidor de blogs, e assinarem com nicknames ou aparecerem apenas e só como 'anonymous'.

Mas quem são essas pessoas que fazem essas acusações? Será que estão identificadas publicamente, como parecem querer dar a entender?
São em geral pessoas registadas e com perfil no Blogger, sim, mas...
Alguns que por aqui passam e nos visitam já se registaram e conhecem o sistema de registo, o qual é constituído por um simples formulário, com alguns campos de preenchimento obrigatório, e que se pode preencher — nada obsta a que se faça — com as informações que se quiser.

O registo não implica qualquer meio de comprovação de dados ou da identidade.

Exceptua-se a confirmação do endereço de e-mail. Talvez através deste, em caso de crime, a polícia consiga chegar à identificação do criminoso, em certas situações; se o endereço estiver relacionado com uma conta de ISP, nomeadamente, pois para fazer um contrato de fornecimento de Internet o contratante tem que fornecer elementos que o identifiquem perante a empresa fornecedora e não acredito que os ISPs possam recusar dar essa identificação às polícias judiciárias.
Ninguém é obrigado a dar, p.ex., o número do Bilhete de Identidade, o número Fiscal ou outro, através do qual seja possível chegar à identidade da pessoa, quando se regista no Blogger ou no Google.
Isto partindo do princípio que os dados fornecidos são os do próprio... porque nada me impediria de fazer o registo em nome de outrem, desde que eu tivesse em meu poder os números atrás considerados (BI e NIF). Como não tenho, e não são necessários, até posso fazer um registo com o nome doutra pessoa...

Ou seja, é-me permitido fornecer os elementos que eu quiser e muito bem entender aquando do registo.

Há apenas uma coisa que não posso iludir. A saber, o IP do meu computador ou daquele que estou a usar.
Isto permite localizá-lo. Mas também aqui, permite apenas saber a zona onde me situo. Não há maneira de saber a morada onde está localizado o computador, tanto quanto sei.
Pode-se saber que um determinado utilizador/computador está em Algés, p.ex., mas nada mais.

Assim, juntando um mais um, chega-se facilmente à conclusão que, mesmo que um utilizador seja registado, nós não temos a garantia da sua real e verdadeira identidade.

Eu posso criar um registo em que chamo a mim mesmo D. Afonso Henriques, coloco uma fotografia da estátua que deste está em Guimarães, cito esta bela cidade como local e... alguém ACREDITA !!?? Ver AQUI

Alguém tem a certeza que me chamo mesmo José António e sou de Oeiras?
Está no meu registo, pois está. Mas este registo não é um Bilhete de Identidade.

Em síntese:
Com ou sem registo, com foto ou sem ela, com assinatura ou sem assinatura, com pseudónimo, heterónimo, alcunha ou sem eles, com nick ou não... Nenhum de nós pode ter a certeza de quem o outro é, a menos que o conheça em pessoa.

AQUI, TODOS SOMOS MÁSCARAS. AQUI, TODOS SOMOS ANÓNIMOS.

ass.: Sherlock Holmes

imagem: © comunicação visual 2006

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da caixa de comentários


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Para os malandrecos:

Boas Festas para todos, e uma beijoca atrevida para a Isabel Magalhães... Espero que o 2007, seja mais justo para todos, e que possamos aviar boas marretadas no toutiço do Corruptino "Luvinhas" Imorais!

Para os não-malandrecos:

Cumprimentos respeitosos para todos, um Santo Natal e um próspero Ano de 2007 cheio de sucessos pessoais, políticos, oeirenses, culinários e artisticos.

Um abraço formal, respeitoso e católico à Isabel Magalhães (ó mulher ria-se!! Ainda anda zangada comigo???)

Afectuosamente

Politicopata


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quarta-feira, 20 de dezembro de 2006

Os príncipes do ar

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Já há muitos anos que não ouvíamos falar dos pilotos comerciais, nomeadamente os da TAP.
Conheço bem esta classe profissional, pois trabalhei na transportadora aérea do estado, durante cinco anos.
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Custa-me perceber mais uma vez, as razões que levam os Srs. Pilotos a fazerem greve, prejudicando os passageiros, debitando a já falida TAP, que embora tenha um passivo de milhões de euros, comprou recentemente outra companhia portuguesa, mas sem as suas dívidas.
Excelente negócio!
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Não entendo por várias razões.
Motivos da greve, o aumento da idade da reforma dos 60 para os 65 anos.
Estes Srs. são uns privilegiados, desde há muitos anos, perante todos os outros trabalhadores dependentes do estado. E não nos podemos esquecer que a TAP é do estado, até ser privatizada.
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Os Srs. Pilotos ganham em média entre 6 000 e 7 500 euros mensais, mais ajudas de custo, prémios e etc.
Têm mais de 25 dias úteis de férias por ano, superior a qualquer trabalhador do estado ou sector privado.
Os sucessivos governos diminuíram as regalias na função pública, mas os pilotos cada vez têm mais.
Mesmo dentro da própria companhia, a administração do "super" gestor brasileiro, diminuiu e cortou regalias a todos os sectores da empresa, exceptuando os pilotos, que em certos casos, chegou mesmo a aumentá-los.
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Vêm agora dizer, que por ser uma profissão de risco e de desgaste rápido, a idade da reforma deveria ser inferior à de todos os outros trabalhadores.
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Esquecem-se porém, e é fácil de comprovar o que digo, que a grande maioria dos pilotos com 60 anos, e após se reformarem e ficarem a receber uma quantia superior ao ordenado do Presidente da Republica, vão trabalhar para outras companhias estrangeiras, mais uma vez pagos a peso de ouro.
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Para não falar que a maioria dos pilotos da TAP é formada na força aérea portuguesa, pagos pelo erário público, não cumprem o contrato até ao fim, e passados poucos dias de terem lesado o estado, são admitidos como pilotos da TAP.
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Então, estão cansados e desgastados para voar na TAP, mas o mesmo já não acontece noutras companhias ou empresas privadas de transportes aéreos?
A segurança em voo não é a mesma em qualquer aeronave?
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Os médicos e enfermeiros, os mineiros, os varredores do lixo, os polícias, os inspectores, os motoristas de qualquer transporte público, bem como muitas outras profissões, não são também de risco e de desgaste rápido?
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Terá o Governo do PS coragem, para acabar com esta injustiças que perduram há dezenas de anos em Portugal?
Se assim for, estão de parabéns.
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Balbúrdia no Oeste

Uma notícia de 31 de Março de 2004 do JPN:


Aeroporto da Ota em debate

PS e PSD locais criticam impasse governamental relativamente às medidas preventivas que impedem construção. O Grupo Parlamentar do Partido Socialista requereu um debate de urgência no Parlamento, para esta quarta-feira, sobre o aeroporto da Ota, no concelho de Alenquer.

Em declarações ao JornalismoPortoNet (JPN), Rui Branco, presidente da Junta de Freguesia da Ota, mantém a dúvida quanto aos benefícios da construção da infra-estrutura: "talvez estivéssemos melhor sem aeroporto". O autarca refere o cruzamento com linhas de água subterrâneas para chegar a uma conclusão: "não me parece que este aeroporto seja tecnicamente viável, apesar de eu não ser técnico na matéria"[Rui Branco era à altura autarca do PS].

Ainda assim, depois da decisão política tomada a nível governamental, Rui Branco critica o "impasse que existe desde que este Governo tomou posse". O presidente da Junta de Freguesia da Ota acrescenta que o adiamento não tem relação com a mudança de partido no Governo: "não penso que se o PS estivesse no poder este projecto teria avançado muito mais".

Medidas preventivas são "incompreensíveis"

O líder da Comissão Política Concelhia do PSD de Alenquer, Pedro Moreira, critica o excesso de prevenção por parte do Ministério das Obras Públicas: "há muitas situações em que as medidas aplicadas não são justificáveis". Em causa está a rejeição por parte da ANA - Aeroportos de Portugal de qualquer projecto de remodelação ou construção em duas freguesias do concelho de Alenquer (Carregado e Ota) por se considerar espaço sob protecção aérea [Pedro Moreira era à data líder do PSD local].

Pedro Moreira admite, no entanto, que "o Estado também tem razão neste processo", uma vez que, "caso se construísse um prédio, os aviões poderiam passar bem próximo do topo do edifício, provocando eventuais fissuras estruturais e os moradores iriam pedir indemnizações ao Governo por isso".

O presidente da Junta da Ota discorda: "a rejeição de todos os projectos leva a que algumas pessoas façam uma remodelação da sua habitação à sucapa, e fazem elas muito bem". O líder da "concelhia" do PSD de Alenquer revelou ao JPN que o Ministério das Obras Públicas vai criar um gabinete de estudo que visa "a resolução a muito curto prazo dos bloqueios que têm sido impostos à construção e remodelação".


Ota precisa de "debate sério"

Para Pedro Moreira, "o aeroporto é bem-vindo, desde que sejam asseguradas todas as medidas necessárias para albergar esta estrutura", que vai implementar 40 mil postos de trabalho. "É tempo de debater de forma séria a vinda do aeroporto para a Ota", refere o líder concelhio. Estando de acordo com "tudo o que traga mais-valias para o concelho", Pedro Moreira afirma que esta situação "carece de uma projecção atempada e de ponderação". O social-democrata disse ainda que o projecto criado pelo Governo do PS "não incluía qualquer estudo de pormenor". Torna-se assim essencial a realização de "muitos estudos que estão a ser feitos neste momento", como navegabilidade e aproximação às pistas.

Portela "com potencial" até 2015

O ministro das Obras Públicas, Carmona Rodrigues, confirmou, na Assembleia da República, que estão a ser desenvolvidos estudos de carácter técnico, económico e financeiro sobre o novo aeroporto. O objectivo do Governo é "tomar a decisão mais correcta no momento oportuno", em 2006 [Carmona Rodrigues era à data Ministro do XV Governo de Durão Barroso].

Para o ministro Carmona Rodrigues, o aeroporto da Portela "ainda apresenta um potencial capaz de responder à procura do mercado (...) até 2015". Explica o governante que "não parece fazer sentido avançar já para a construção de uma nova infra-estrutura quando a existente apresenta ainda factores competitivos".

Estas declarações foram proferidas depois de o deputado socialista José Junqueiro ter insinuado a "vontade de privatizar (a ANA - Aeroportos de Portugal) através de uma política de desvalorização da empresa que aproveitará a todos menos ao interesse público". José Junqueiro afirmou ainda que "a ANA continuará a investir na Portela, sem horizonte de retorno compatível"[José Junqueiro era à data deputado socialista na oposição ao Governo de Durão Barrroso].

Fim do Artigo JPN.


E pergunto eu, o que mudou? As políticas? O governo? Os dirigentes?

O resultado do atraso na construção do novo aeroporto - ao qual eu estou de acordo com a transferência da Portela para a Ota - é que:
  1. A Ota ficou no limbo, não se desenvolvendo devido ao impasse legislativo e político criado pela não-decisão dos sucessivos governos. As suas gentes foram claramente prejudicadas.

  2. A qualidade ambiental em redor da Portela têm piorado devido ao crescente tráfego aéreo e consequente aumento da poluição sonora. Quem sofre são os lisboetas na zona ao pé do aeroporto da Portela.

  3. Com o actual crescimento do tráfego aéreo - 9% no 1º semestre de 2006 - há previsões que apontam para a saturação da Portela muito antes de 2016 mesmo com as novas modificações planeadas e em curso.

  4. Está em construção um novo terminal e novos lugares de estacionamento na placa, aumentando o número de 51 para 64 posições e incrementando o número máximo de movimentos possíveis de 32 para 40 por hora, só sustentáveis por poucos períodos de tempo, com um custo de 380 milhões de € de modo a colmatar a falta de capacidade dos serviços aeroportuários existentes.

  5. Os sucessivos comentários de associações e movimentos na web que não têm experiência técnica ou capacidade analítica na aviação civil têm alimentado discussões sobre a viabilidade ou não de um projecto desta envergadura, o que é o caso da Associação de Hotéis de Portugal e Maquinistas.org, assumindo uma atitude puramente corporativista.

  6. Em Madrid temos um aeroporto moderno em Barajas com 4 pistas, de modo a poder comportar com o crescente tráfego aéreo que movimentou mais de 42 milhões de passageiros em 2005. Por cá, os comentadores políticos, como autênticos bonifrates que são, cedem à massa popular e aos media, julgando que se soluciona o problema investindo em mais um terminal ou procedendo a obras de ampliação ou remodelação de aeroportos militares próximos à Capital para dar vazão a 25 milhões de passageiros por ano. Porque o espaço aéreo na TMA de Lisboa é partilhado, os movimentos em cada aeroporto ficam dependentes dos outros, por motivos de segurança aérea e seguindo à risca os procedimentos de controle de tráfego e operações aéreas da ICAO.

  7. Parte do investimento na Ota será privado - segundo parcerias público-privada - concessionando a exploração do aeroporto num prazo alargado de 40 a 60 anos e dando origem a mais de 50 mil postos de trabalho na região. Estimativas apontam para um investimento de 3 mil milhões de € com 10% a serem suportadas pelo Estado e com a instalação de novas acessibilidades e infraestruturas de comunicação periféricas e regionais. Ao mesmo tempo, teremos a privatização da ANA, com o processo ainda por arrancar.

  8. Como um aeroporto precisa de gente qualificada, é certo que haverá uma transferência dos actuais trabalhadores, repercutindo-se o aumento em postos indirectos na região e contribuindo para o seu desenvolvimento. Isso também levará a que hajam novas oportunidades de negócio - novo comércio, indústria, pólos tecnológicos, residências - no aeroporto da Portela, se este chegar a ser completamente desactivado.

  9. Mesmo com a utilização do TGV, a Portela acaba por atingir a saturação 2 anos depois, e a existência ou não de uma rede de alta velocidade em Portugal não terá impacto no número de passageiros em turismo. Poderá beneficiar a acessibilidade de outras regiões que não Lisboa ao novo aeroporto internacional, porque Portugal por uma questão de justiça e solidariedade não pode ser só Lisboa e o resto paisagem.

  10. Fica para a História do Portugal Moderno o tempo que nós perdemos com os recuos e avanços nos últimos anos.


Para mais informações, aconselha-se a leitura atenta da documentação presente no site do novo aeroporto em http//www.naer.pt.

Nota Editorial

Com o devido pedido de licença ao meu amigo e colaborador Direct Current, e as minhas desculpas no caso de me estar a antecipar.

Caro Sr. Bento;

É fantástico tudo o que o senhor 'consegue compreender' a respeito de pessoas que não conhece de todo; hábitos, curriculum vitae, experiência profissional...

Pena é que ainda não tenha percebido que na generalidade "não percebe" a essência dos assuntos, as ironias, o âmago da questão.
Assim como também ainda não percebeu que até nas mais pequenas intervenções não consegue deixar de ser insultuoso - ou de tentar ser - e continua a confundir a diferença SIMPLES que existe entre discutir ideias e discutir pessoas.

E isto não tem nada a ver com o facto de se assumir de "DIREITA", mas sim com a sua atitude de uma total falta de respeito para com os outros cidadãos.

A palavra DEMOCRACIA escrita, a cada passo, por si, é um VERDADEIRO INSULTO a todos os democratas.

Aconselho-o sinceramente a rever a sua forma de estar no OEIRAS LOCAL, e resta-me acrescentar que não me apetecia - francamente - ter que escrever estas linhas, principalmente, na quadra que atravessamos.

Espero que tire daqui as devidas ilações.

Para bom entendedor " demit mot sufit...! "

Saudações Digitais.
Isabel Magalhães

segunda-feira, 18 de dezembro de 2006

O PAÍS DAS ILUSÕES




São dias como o de hoje que me fazem acreditar que Portugal é um país muito pequenino!!!
E não é no tamanho, já que isso é uma imposição geográfica, é pequeno de ideias, de mentalidade e de espírito!
E não, não é exclusivo daqueles que nasceram portugueses, mas todos os que por cá andam e contribuem para o definhar deste paraíso à beira mar plantado!

Poderia enumerar n razões que fundamentam a minha afirmação, mas hoje limito-me a dar ênfase ao facto de Portugal viver num enorme palco de um espectáculo de ilusionismo!
Ao que parece somos exímios espectadores da arte da ilusão!

Quando o país enfrenta nos últimos tempos problemas graves, eis que as notícias de abertura de mais um dia são: “Carolina vai lançar mais um livro, com novos casos(…)”….. não sei se hei-de gritar de entusiasmo, ou chorar de preocupação!!!

O truque consiste em desviar a atenção dos espectadores do que realmente está a acontecer para algo mais apelativo.
Chamamos a isso Ilusão!

O problema não é a Senhora querer ganhar uns cobres à custa de um caso mediático, até porque deve ter muita gente por trás a beber da mesma fonte, mas sim a importância que um país dá a este tipo de embuste!
No fundo valorizamos este tipo de pessoas, tornando-as “famosas”, quando aqueles que efectivamente fazem alguma coisa pelo país não têm futuro e vão para outras pastagens, já que por cá se investe nas coisas erradas.

Há quem diga que assim a população não entra em depressão com os problemas, pois a mim parece-me que assim vivemos na ignorância, definhamos! Não pensamos nos problemas que realmente nos afectam, com o objectivo de encontrar uma solução! Não gastamos da melhor forma os escassos recursos que temos e vivemos numa ilusão daquilo que vemos numa revista cor-de-rosa! Sujeitamo-nos seja a que for para termos os nossos 15 minutos de fama!!

Aumentem-me os impostos!
Aumentem-me a taxa de juro do crédito habitação!
Expurguem-me a pouca decência que tenho!
Nada disso me afecta quando tenho para meu conforto a vida da minha amiga Carolina; os créditos super rápidos que me concedem uma vida que não consigo ter; os programas da manhã das televisões nacionais; as revistas cor-de-rosa; e uma horda de pessoas famosas cuja vida me enche de cor cada dia cinzento da minha vida!!
GUI

(recebido por e-mail)




!! BOAS FESTAS !!

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Informamos que nesta quadra que atravessamos vamos estar ausentes deste espaço. Contamos voltar com a dinâmica habitual na primeira semana após a passagem de ano. Até lá!


A equipa redactora do Oeiras Local
deseja a todos os Leitores


Santo Natal
e
Feliz Ano Novo!


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mobilidade

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Hoje venho falar dum caso quase paradigmático das questões que aqui se têm levantado sobre a mobilidade, as barreiras arquitectónicas e a facilidade de circulação para os peões, com particular incidência naqueles que têm problemas de mobilidade pelas mais diversas razões, como os deficientes e os idosos. A estes acho justo acrescentar-se, num plano paralelo, as crianças e adolescentes púberes, na medida em que estes, pela sua natureza juvenil e irrequieta, tendem a circular de forma irreflectida, correndo uns atrás dos outros pelos passeios, na ida para a escola ou no regresso a casa, e a falta de passeios com corredores onde a circulação seja fácil e desimpedida, 'empurra-os' para a via pública, potenciando a ocorrência de atropelamentos.

Passemos então ao caso de hoje: Em primeiro lugar refiro que a obra não tem muitos anos. Trata-se em concreto da arborização da Rua Cidade do Mindelo, uma via paralela à Estrada Marginal, frente à Bateria do Areeiro, na Freguesia de Oeiras e São Julião da Barra. A citada rua está no enfiamento da Rua São Pedro do Areeiro e dá acesso à rotunda próximo do Inatel. Faço notar que é uma via com muito trânsito.

As dificuldades à circulação dos peões estão no passeio do lado direito (para quem sobe a partir da rotunda). O passeio está cheio de caldeiras com árvores jovens, Casuarinas, que se situam exactamente a meio do mesmo, não deixando quase espaço para circular. A rua já tem uns anos — lembro-me dela já existir há uns 14 anos, e antes existia ali um caminho municipal —, mas o porte das árvores indicia que foram lá colocadas há pouco tempo.

Quando é imperioso arborizar para proporcionar algumas sombras, tão necessárias no Verão, para arrefecer a atmosfera e purificá-la, e o passeio é estreito, que remédio. Se não há alternativa, colocam-se as caldeiras no meio do passeio e espera-se que quem tem dificuldades consiga encontrar um solução que lhe permita usar a via, ou procurar outra. Agora se existe uma alternativa, o simples bom senso dita que deve ser implementada. Ao que sei a Lei das Acessibilidades implica que os passeios tenham um corredor mínimo de 1,2 m., se não estou em erro, desimpedido de obstáculos, para um passeio com 2,4 m., ficando o restante para árvores, candeeiros e outras estruturas. É claro que numa rua antiga, onde já não há espaço, pouco ou nada pode ser feito neste sentido. A lei aplica-se aos arruamentos novos. Se aquele arruamento não o é, pelo menos as árvores são-no. A primeira versão da lei saiu em 1997, e as árvores foram lá colocadas há pouco tempo. Seguramente há menos de 9 anos. Não consegui confirmar mas parece-me que o foram já este ano. E não se percebe porque é que foram lá colocadas, na medida em que o citado passeio está separado da Estrada Marginal por uma faixa de terreno semi-arborizada, com cerca de 200 a 250 m de extensão e 10 ou 12 de largura onde nada existe a não ser algumas velhas árvores e muito mato rasteiro.

Esta faixa é uma barreira importante naquele local para separar a zona residencial da Marginal, daí a importância de a manter, mas porque é que, ao invés de colocarem as Casuarinas no passeio, obstruindo a passagem, não adoptaram uma solução, p.ex., como aquela que foi adoptada um pouco mais à frente, junto à Feitoria e à Torre, em que o separador está relvado e cheio de palmeiras, as quais parecem ser, aliás, um dos fetiche desta edilidade? O passeio que ladeia esta faixa separadora não tem obstáculos. E se as caldeiras já lá estavam, isso não era impedimento. As mesmas são apenas aberturas na calçada que podem ser facilmente calcetadas para regularizar o piso.


Passo à apresentação das fotografias:


A Rua Cidade do Mindelo vista da Rotunda. O acesso à Estrada Marginal (Lx) e ao Inatel faz-se por uma passagem inferior do lado direito da foto. Como se pode observar o passeio do lado esquerdo também não é alternativa, pelos candeeiros que lá estão.


Aqui pode melhor apreciar-se o passeio com as ditas caldeiras e respectivas árvores, a faixa separadora semi-arborizada, e divisa-se ainda um pouco da Estrada Marginal, à direita.


Nesta imagem duma das caldeiras pode observar-se como é ridiculamente exíguo o espaço para passar, mesmo para alguém sem problemas. Sobretudo se os carros estacionarem mesmo encostados ao passeio. Nota-se ainda que a faixa separadora está sustentada por um murete de razoável altura que, também ele, estreita a passagem. Este ponto é aproximadamente em frente à entrada para o Inatel, para quem circula na Marginal no sentido de Lisboa.


A situação mais caricata de tudo isto é que a poucos metros da caldeira da foto anterior, existe uma passadeira para peões com lancis rebaixados, num claro convite à circulação, p.ex., em cadeira de rodas. Certamente para a pessoa chegar ao outro lado e voltar para trás, após perceber que por ali chega a um beco sem saída...


Conclusão: Quem projectou a colocação daquelas árvores ali, não tem o mínimo respeito, já não digo pela lei, mas pelos cidadãos. Toda aquela situação é no mínimo caricata e demonstra falta de bom senso. É certo que a rua já lá estava. Mas acredito que era possível uma solução melhor.

CLIQUE NAS FOTOS PARA AMPLIAR

Todas as imagens: 15 DEZ 2006, entre as 15:07 e as 15:16.

imagens: © comunicação visual 2006
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domingo, 17 de dezembro de 2006

ANOMALIAS DECORRENTES DA PASSAGEM PARA O SISTEMA 'BETA' BLOGGER

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ATENÇÃO!

Caros Colaboradores e leitores do Oeiras Local;

A passagem do blogue para o sistema 'beta' está a causar alguns problemas de má configuração. Casos há em que o nome do comentador deixou de aparecer, - passou a 'anónimo' - outros em que é o comentário que não aparece.

Mais uma vez faço questão de focar que não se apagam comentários neste blogue, a não ser nas situações já largamente referidas de insultos e de linguagem desadequada, e mesmo nesses casos fica sempre a legenda que informa que o mesmo foi apagado.

O 'beta' Blogger pede desculpa aos utilizadores e garante que em breve a situação estará resolvida. " É uma questão de paciência! ", foi a informação recebida.

Obrigada a todos pela compreensão.
Isabel Magalhães.

A Mobilidade Universal


A mobilidade é uma componente essencial nas nossas vidas, muito importante no ponto de vista social. Ter um transporte, próprio ou colectivo, passou a ser uma condição essencial para todos os estratos sociais, especialmente se a ida ao trabalho, ao supermercado, a espectáculos ou uma ida ao centro de saúde envolve percorrer uma distância não comportável a pé.


A mobilidade tornou-se um instrumento necessário ao acesso a determinadas funções e ao próprio desempenho das mesmas. Hoje em dia, damos como garantido, o acesso rápido e simples - para quem têm automóvel - aos grandes centros comerciais, aos serviços de saúde, universidades com elevada concentração de alunos, ou outro tipo de serviços centralizados.

A mobilidade passou a ser sinónimo de modernidade. E o que dizer das pessoas que têm restrições de mobilidade, as mais desfavorecidas, as mais isoladas, os deficientes? Terão eles também direito a usufruir do Portugal Moderno?


Eu considero que um país moderno têm uma infraestrutura que permite, de igual para igual, o usufruto dos serviços mais básicos e essenciais para a sua população. Seremos verdadeiramente modernos? Facilmente concluo que não, pois a mobilidade é um bem mal distribuído na sociedade, e não me estou a limitar à região metropolitana de Lisboa e Porto, a melhor fornecida em redes de transporte do país.

Quem é que irá pagar a factura para corrigir e implementar este nível de universalidade, no que toca à mobilidade das pessoas sem poder de compra? Tomar uma política que as abranja seria corajoso. Quebraria o sistema actual de subsidiação dos transportes colectivos, ineficaz e ineficiente. Levaria à regulamentação, fiscalização e ao concessionamento das carreiras de transporte ferroviário, marítimo e rodoviário de maneira a garantir um princípio de mobilidade universal.


E é por isso que me manifesto a favor do ex-projecto camarário "MoveOeiras". Tinha uma dimensão social abrangente. O que o veio substituir, não tem.

NOVOS COLABORADORES



Foi com enorme prazer que passámos a contar com dois novos colaboradores no Oeiras Local.

O Jornalista Rui Freitas do blogue

e o Direct Current do blogue
" Social Democracia ".

A ambos os nossos agradecimentos sinceros.

PORTAL SOCIAL DEMOCRATA

sábado, 16 de dezembro de 2006

PETIÇÃO ON-LINE

(alojada no site www.ipetitions.com)

CONTRA A IMPLEMENTAÇÃO DA EXPERIÊNCIA PEDAGÓGICA TLEBS


(TERMINOLOGIA LINGUÍSTICA PARA OS ENSINOS BÁSICO E SECUNDÁRIO)

recorte de imprensa

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Exposições




CLIQUE PARA AMPLIAR

in: Jornal da Região-Oeiras, Série II No. 61 Ano X 12 a 18 DEZ 2006, pág. 16.
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quinta-feira, 14 de dezembro de 2006

«Quem compra computador devia plantar uma árvore»

Para compensar o que destrói. Ambiente beneficia com teletrabalho



http://www.portugaldiario.iol.pt/noticia.php?id=751917&sec=3

quarta-feira, 13 de dezembro de 2006

Exposição de Pintura

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"Paragens e Olhares"

Está patente ao público na Biblioteca Operária Oeirense (Rua Cândido dos Reis, 119) uma exposição de Pintura de ISABEL MOURÃO.

12 a 22 de Dezembro
Seg. a sex. - 15 h. às 19 h.
Sab. - 9 h. às 19 h.

Quem quiser saber um pouco mais sobre a pintora, clique na imagem abaixo, reproduzida do Jornal de Oeiras III-137 de 12-12-06.


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ESCÂNDALOS À ESQUERDA

PARTE II - ESCÂNDALOS À ESQUERDA NA CÂMARA MUNICIPAL DE OEIRAS TÊM UM SÓ NOME: EMANUEL MARTINS. (VER A 1ª PARTE EM 23 DE NOVEMBRO)

Servir-se a si próprio em lugar de servir o Concelho de Oeiras e a causa pública é ofender a integridade moral do cidadão honesto e cumpridor que paga os seus impostos e sustenta a sua família. A espoliação do erário público parece não ter fim. Quem o faz tem sempre uma desculpa e uma frase chavão que engana o cidadão de pouca visão, mas a mim, António Manuel Bento, ninguém me finta numa explicação sinuosa sobre o destino do dinheiro dos meus impostos! Os meus olhos vêem, e vêem melhor ao perto! E é por isso vêem melhor o que se passa no meu Concelho, e o que vêem é Isaltino Morais a fazer o que faz, sem pudor e sem vergonha, mas também outros que o acompanham, pela “calada”, e que por isso são dignos dos mesmos epítetos. Esses sujeitos julgam poder sair imaculados dos crimes morais que cometem, julgam que o cidadão é distraído e não percebe o que se passa. Mas enganam-se, ou engana-se a mais inverosímil dessas figuras e que dá pelo nome de Emanuel Martins.

Emanuel é um acumular de pastas e de cargos voluptuosos que o sustentam a si e à sua pose sem decoro e desprovida de vergonha.

Afirmo isto após tomar conhecimento da maior vileza político/moral de que há memória para com os munícipes oeirenses e que decorre exactamente em plena Oeiras do sec. XXI: Emanuel, para além de vereador da habitação social, é também ele presidente do chamado “LEMO”, um laboratório que por ser público ou semipúblico dá lugar à atribuição de TACHOS em troca dos chamados equilíbrios/favores políticos. Emanuel, líder do principal partido da oposição na CMO e crítico acérrimo de Isaltino durante a última campanha eleitoral é agora o seu braço direito escondido. Em troca desta anuência recebe legalmente, e de acordo com a lei, salários e benesses. De acordo com a moral o que recebe é dinheiro desonesto, pior do que o ganho ao jogo ilegal que nesse, apesar de tudo, a sorte não se calcula, aqui está-se perante um calculismo sem escrúpulos e da maior baixeza.

Recebi esta informação com consternação ao ler na Rotas Magazine (outro escândalo de proporções dantescas e que sobre o qual me debruçarei na devida altura) uma entrevista ao dito senhor.

Incrédulo, estupefacto, dirigi-me ao edifício sede da CMO com o intuito de averiguar a veracidade da informação. Fui na companhia do meu cão, aproveitando uma aberta deste mau tempo, e oferecendo-lhe uma oportunidade de passeio por paragens mais distantes da nossa zona residencial.

Ao chegar à entrada da CMO, foi impossível ao meu olhar – e note-se que tenho dificuldades visuais - ignorar – e note-se ainda que olhei de través – as viaturas de alta gama, perfiladas lado a lado, numa ostensiva exibição de luxo que, bem sei se repete por esse pais fora, mas que não deixa por isso de ser insultuosa face às dificuldades que Portugal e os seus cidadãos atravessam! Por de trás de uma dessas viaturas um grupo de choferes divagava de forma animada nas habituais, calculo eu, conversas de comadres. Pergunto, com todo o respeito que os choferes me merecem, se as santidades da repugnante classe dirigente autárquica de Oeiras precisam que lhe guiem o popó? Justificam-se choferes ao serviço destes responsáveis, ou de outros, que não sejam as mais altas figuras do Estado Português? Porque é que em Oeiras não andam esses visionários do projecto de mobilidade no SATU por eles criado?

Ultrapassado este desabafo, partilhado com o estimado leitor, devo continuar centrado no assunto central desta crónica: Entrei pois na CMO e, lá dentro, foi com surpresa e confesso, algum agrado, que vi que o edifício estava bem conservado, um aprazível hall de entrada restaurado, a bem do património, é disso exemplo. Após esta mediana surpresa dirigi-me a uma funcionária que, no seu guiché, atendia cidadãos – a funcionária foi profissional e séria no atendimento. Questionei a senhora sobre o acumular de pastas de Emanuel. Perguntei-lhe se era verdade que Emanuel era também presidente do tal de “LEMO”. Foi com espanto, surpresa e um misto de indignação que ouvi a resposta afirmativa da senhora funcionária à inquirição que lhe tinha feito.

Como é possível! Onde pára o carácter? Ou será falta dele? Como é que um sujeito que aqui, neste espaço de Blog se indignava com Isaltino de Morais consegue ter a lata e o descaramento de aceitar tais cargos? Tais ordenados e mordomias? A dignidade e a verticalidade de carácter são atributos que não existem na pessoa desse senhor de nome Emanuel Martins.

Emanuel e o seu ex-partido esquerdista – agora de direita e que o cobre - são responsáveis pelo exercício do actual executivo. Não porque o povo o tenha exigido – e isso é o que certamente dirá Martins – mas sim porque este político recebeu lugares de destaque, carro de alta cilindrada, chofer e, quem sabe se um dia e, pelo andar da chamada “carruagem”, um jagunço, para fazer o trabalho mais difícil (ver dia 23 Novembro, mais em baixo neste blog). Acrescente-se os ordenados que recebe. Uma forma legal de receber um belo par de luvas.

Emanuel Martins é um homem que se deixou comprar. É uma figura que no lugar da moral tem um preço pelo qual entregou já a sua honra.

Homem que é Homem é homem de honra! Martins não se inclui nesta estripe!

António Manuel Bento em análise política.

(Texto recebido por e-mail, com pedido de publicação.)
Todos os textos são da exclusiva responsabilidade dos seus autores.

ELEIÇÕES CPS - ALGÉS


Resultados para a Comissão Política de Algés

Lista A - 298 Votos
Lista B - 412 Votos

terça-feira, 12 de dezembro de 2006

FREGUESIA DE LINDA-A-VELHA

MANIFESTO POLÍTICO
(Entregue na Assembleia Municipal de Oeiras)


Reflexões Sobre o Futuro dos Transportes em Oeiras

A marcação da próxima Assembleia Municipal para o próximo dia 11.12, impede-me de estar pessoalmente presente, considerando o compromisso há meses assumido de acompanhar dezenas de seniores num passeio organizado pela Freguesia de Linda-a-Velha.

A característica humana da falta de omnipresença, obriga-me a tecer no papel, as considerações que pretendia tecer in loco, a quando da discussão – e eventual aprovação – do novo sistema de transportes nas freguesias, e, a sua colação à paragem – por motivo de avaria – do transporte “ MoveOeiras “ na Freguesia de Linda-a-Velha.

Se em Portugal, a matemática ainda é o que era, apesar dos fracos resultados escolares de aferição, e se, a adição e subtracção, não mudaram no vocabulário e sintaxe gramatical – malgrado a TLEBS (Terminologia Linguística para o Ensino Básico e Secundário) – o Novo Sistema de Transportes das Freguesias de Oeiras – NSTFO – apesar de constituir na sua essência uma vantagem acrescida para as populações das Freguesias de Linda-a-Velha, Carnaxide e Queijas, quando comparado com o serviço de transporte “MoveOeiras“, apenas traz benefícios para a transportadora privada que vai assegurar o serviço.

Senão vejamos:

O serviço “ MoveOeiras “ custava segundo o Presidente da Câmara Municipal de Oeiras – PCMO - € 80.000, 00 / ano, conforme referido em editorial por ele assinado no órgão oficial da Câmara Municipal de Oeiras – CMO – “ Oeiras Actual “;
O NSTFO, tem o custo por freguesia de € 84.000,00 / ano, segundo informação prestada pelo PCMO, na reunião de Câmara em que foi apresentado e aprovado o respectivo serviço;
Ou seja, custa mais € 4.000, 00 / ano, que o serviço “ MoveOeiras “;
O serviço “ MoveOeiras “ era gratuito para o utilizador;
O serviço “ NSTFO “, é na sua essência onerado, considerando até a máxima do PCMO, que “ Acabaram-se as borlas! “.
Em suma: o utilizador passa a pagar e a CMO, passa a ter um custo acrescido de mais € 4.000, 00 / ano. Para além de tudo isto, o serviço fica dependente da prestação de um privado – que, refira-se em bom rigor, neste negócio defendeu os interesses lucrativos dos seus accionistas, que é o seu objectivo.

Acresce que, até ao momento, o PCMO, não respondeu ao pedido formulado pelo ora signatário em sede da Assembleia Municipal, em Março de 2006, de apresentar as contas do serviço “ MoveOeiras “.
Também não apresentou, a deliberação, despacho, o que quer que seja, … que determinou o encerramento do serviço “ MoveOeiras “.
Recordo que ninguém está acima da Lei, e que, o prazo legal para resposta é de 10 Dias!
Afinal Estamos de Novo a Marcar o Ritmo!

Assim, quanto a esta problemática, resta decidir a opção a votar:
a) A favor do NSTFO, porque na sua essência constitui um benefício para as populações das Freguesias de Linda-a-Velha, Carnaxide e Queijas;
b) Contra, porque afinal, e comparativamente com o anterior serviço “ MoveOeiras “ existente na Freguesia de Linda-a-Velha, as populações ficam a perder porque o novo serviço é pago e, porque a CMO, vai ter de pagar mais € 4.000, 00 / ano, ao operador privado;
c) Abstenção, numa das seguintes situações:
Se for accionista do operador privado que vai realizar o serviço;
Se não for accionista, e concluir pela alínea a), e que, o operador privado é o único beneficiado neste processo de “ baralha e volta a dar “.

Por outro lado, tem sido comum na problemática dos transportes intra - municipais de Oeiras, estabelecer um princípio comparativo, entre o serviço “ MoveOeiras “ e o serviço “ SOTU “ – ao contrário de “ SATU “, dispensando-se qualquer esclarecimento, face ao número de utilizadores do respectivo serviço.
No dia em que o serviço “ SOTU “ tiver lotação esgotada, vai haver festa rija em Oeiras. É aliás provável e de ponderar a alteração do feriado municipal.

Qualquer semelhança entre ambos os serviços, é pura coincidência.

Senão vejamos:

O “ SOTU “ é um serviço público de transporte colectivo ferroviário, não poluente, amigo do ambiente – excepto dos que residem paredes meias com ele. Não esquecer a promessa do PCMO, de adquirir as fracções autónomas dos lesados e interessados;
O serviço “ MoveOeiras “, por seu lado era um serviço público de transporte colectivo rodoviário, que respeitava as directivas comunitárias de emissões de CO2;
O “ SOTU “ viu o seu preço reduzido, o “ MoveOeiras “, desapareceu entre outros fundamentos por ser gratuito;
O “ SOTU “ transporta um número diário desconhecido de utilizadores – não se conhece mesmo quem o utilize;
O “ MoveOeiras “, transportava entre 14.000 a 16.000 utilizadores por mês – aferição feita pela CMO, e que serviu de base para garantir o sucesso do negócio com o operador privado que vai assegurar o serviço NSTFO.
O “ SOTU “, é um projecto inovador e exclusivo do município de Oeiras;
O “ MoveOeiras “, era um projecto semelhante a muitos outros já implementados noutros municípios, freguesias e/ou bairros do nosso país;
O “ SOTU “, tem um custo desconhecido, malgrado as diversas tentativas das diversas forças políticas com assento na Assembleia Municipal - em especial do Bloco de Esquerda – em descobrir tal segredo;
O “ MoveOeiras “, apesar de ainda não terem sido apresentadas as contas, foi referido pelo PCMO em editorial no “ Oeiras Actual “, que orçava em € 80.000, 00 / ano;
O “ SOTU “ tem falta de adesão, o “ MoveOeiras “, era um sucesso – veja no site da Freguesia de Linda-a-Velha, em
http://linda-a-velha.freguesias.pt, as folhas das 6.000 assinaturas recolhidas para pedir a sua manutenção;
O “ SOTU “ ainda existe, apesar do seu mais que provável “ buraco financeiro “, o “ MoveOeiras “, desapareceu vítima da mais que provável “ révanche política “.

Nestes termos, a comparação devida com o serviço “ SOTU “, não é com o serviço “ MoveOeiras “, mas sim com o novíssimo Aston Martin DBS do último filme do agente 007.

Senão vejamos:

O Aston Martin DBS, tal como o serviço “ SOTU “, é:

1. Amigo do ambiente, desconhecendo-se alguém que não quisesse usá-lo e cumpridor das directivas comunitárias de emissões de CO2;
2. O seu preço, ainda que elevado, é de certeza absoluta mais barato em termos de aquisição e manutenção, que o serviço “ SOTU “;
3. Pode transportar sempre de acordo com a lotação máxima, 2+2 utilizadores, o que comparativamente com o número de utentes do “ SOTU “, chega e sobra;
4. Este serviço para além de exclusivo, era exclusivista e motivo de orgulho municipal;
5. Os seus custos eram conhecidos pela factura de aquisição, e respectivo recibo, recibos de combustível e recibos de manutenção. Os custos de ordenado com o condutor, eram inexistentes tal como no serviço “ SOTU “, porquanto não haveriam de faltar voluntários para garantir o serviço de transporte;
6. Este serviço podia ver aumentado o seu custo, face ao serviço “ SOTU “, porquanto é garantida a adesão mesmo acima dos € 0, 50.

Em conclusão, termino citando Miguel Sousa Tavares, no “ Expresso “ do passado dia 25.11. 2006, “ … Certamente por ignorância, aliás, tenho uma funda desconfiança de que o objectivo final destes sábios é complicar o que é fácil, tornar oculto o que é evidente, lançar o caos onde reina a paz … “.

JOSÉ PEDRO REZENDE BARROCO

Presidente da Junta de Freguesia de Linda-a-Velha



Venda de Natal


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O Centro Social e Paroquial de São Julião da Barra
vai realizar a sua já tradicional



VENDA DE NATAL !!


Os objectivos são a angariação de fundos para a instituição, a divulgação da mesma e a exibição dos trabalhos elaborados pelos seus utentes.

A oportuna iniciativa terá lugar no Mercado de Oeiras,
de 16 a 23 de Dezembro, entre as 10 h. e as 14 h.



Não perca esta oportunidade de Ajudar e Conhecer!


imagem: © josé antónio 2006
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segunda-feira, 11 de dezembro de 2006

domingo, 10 de dezembro de 2006

AJUDA DE BERÇO

Venda de Natal a favor da Ajuda de Berço

Irá decorrer nos próximos dias 8, 9 e 10 de Dezembro, na Quinta da Encosta, em Sassoeiros, a Venda de Natal da Ajuda de Berço.

Venha comprar os seus presentes e ajudar-nos a dar colo!

Quinta da Encosta: Largo Vasco d'Orey, 4 - Sassoeiros
2775-535 Carcavelos
Telefone: 21 458 15 69 Fax: 21 458 11 44

"Pedra tumular"


Li no "Jornal de Oeiras", de 5/12/06, um Artigo de Opinião subscrito por Ana Cristina Madeira, membro da Assembleia de Freguesia de Oeiras e S. Julião da Barra e titulado como acima refiro, com o qual não posso estar mais de acordo.


(Clicar nesta e nas demais imagens, para as ampliar)
Como é possível permitir-se tamanha "barbaridade", num belo edifício recém-recuperado (embora as obras ainda continuem...), que é Sede da Autarquia Oeirense e, sobretudo, porque está inserido em pleno Centro Histórico da Vila-Sede do Concelho?
Quem terá sido o "iluminado" autor de tão horrendo "atentado"?
Como questiona um Amigo meu: "será mais uma «Carrilhada»?"
De facto, assim parece... e não seria a primeira nem a última, quer no Centro Histórico de Oeiras quer no de Paço de Arcos. Efectivamente, esta autêntica "pedra tumular", transforma o edifício da Junta de Freguesia - que se pretende e deve ser "aberto" à População - num verdadeiro "bunker" digno deu um qualquer ditador ou pessoa de "consciência pesada"!
Note-se, além do mais, que as obras - concebidas, acompanhadas e supervisionadas pelo Gabinete do Centro Histórico de Oeiras -, se arrastam há bastante mais de um ano (seria de propósito?).
Tal como pergunta - e bem - Ana Cristina Madeira, se fosse um privado a colocar tal "mamarracho" a servir-lhe de portão de entrada, naquela zona onde quase que é preciso autorização para espirrar, o "famoso" Gabinete permitiria? Tenho para mim que não!
E ainda pasmo mais quando, no último parágrafo do Boletim Municipal "Oeiras Actual" de Outubro passado, leio que "fica a Junta dotada de modernas instalações (de acordo...), perfeitamente integradas no Centro Histórico (...) (as instalações, talvez, agora aquela "pedra tumular" é que não...) reforçando a relação de proximidade com os seus fregueses".
Quase me atrevo a dizer: mete medo ao susto!
Terá sido para "isto", que o anterior Presidente da Junta, José Carlos Estorninho, andou a lutar tantos anos?
E, afinal, onde está o prometido Salão Nobre para as Sessões da Assembleia de Freguesia, que ele tanto ambicionava?
Eu digo-vos onde está! Está no Salão Nobre da Câmara Municipal de Oeiras, para onde têm de deslocar-se os eleitos, a logística e os eleitores, de cada vez que a Assembleia reúne!
Para vossa reflexão e apreciação, deixo-vos com estas três fotos:
A primeira, mostra o enquadramento do edifício; a segunda, a "pedra tumular"; a terceira, a prova de que uma qualquer outra solução (que não esta), criaria a atrás referida "relação de proximidade com os fregueses", para os quais a Autarquia deve estar "aberta" e não escondida atrás deste "monstro".