terça-feira, 14 de junho de 2011

Coisas de Oeiras

Nos vários órgãos autárquicos do nosso Município houve sempre Eleitos que votaram contra muitos das propostas apresentadas. E muitas outras vezes abstiveram-se. Todas estas tomadas de posição foram devidamente justificadas e muitas das vezes apresentadas alternativas. E também muitas vezes foram apontados como empecilhos ao desenvolvimento de Oeiras.

Tiveram sempre razão? Talvez não, mas o estado em que nos encontramos – e não só Oeiras como o próprio País – poderia não ser tão grave se muitos dos gastos tivessem sido mais racionais. Por exemplo: o célebre SATU cujo primeiro quilómetro custou 23 milhões de Euros e desde 2004 espera o seu prolongamento para, como insistem, então ser rentável e, entretanto, crescem os custos de manutenção e a sua utilização é bastante diminuta.

Pela comunicação social foi comunicado que, para poupar a CMO reduziu o Combus a uma carreira abrangendo quatro Freguesias. Quando da sua implantação disseram: “A Autarquia tem presente a necessidade de alargamento do sistema de transportes colectivos de passageiros a todos os estratos da população, numa perspectiva de inclusão de todos quantos têm maiores dificuldades de deslocação”. Em Algés e apesar da Junta de Freguesia já ter afixado o novo percurso, sente-se uma desorientação pois nas paragens desactivadas nada foi afixado sobre as novas paragens. Uma muito utilizada, era junto ao Pingo Doce que ajudava a levar as compras para as casas na alta de Algés. Apesar de tudo não são tempos para desistir e todos são necessários para estudar e apresentar alternativas.


Maria Clotilde Moreira / Algés


Publicado hoje no Correio dos Leitores do JO


1 comentário:

Isabel Magalhães disse...

Há ainda as que não são votadas contra mas nunca acontecem; é o caso do mais que prometido novo canil municipal sempre presente no programa da campanha eleitoral e sempre adiado. Agora que há terreno, projecto aprovado e as devidas burocracias ultrapassadas estão à espera de quê? Não digam que é a 'crise' ou falta de verba porque o dinheiro nunca foi problema em Oeiras. Basta que o Dr. Isaltino Morais queira...