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Sexta-feira, 2 de Março de 2012
A marca de azeite Gallo está a ser contestada no Brasil por causa de uma campanha de publicidade da sua nova embalagem em vidro escuro
«Não entendemos de onde surgiu essa contestação. Do nosso ponto de vista, da nossa entidade, não tivemos nenhum problema com a publicidade, nem achamos que há conotação racista», declarou à Lusa o coordenador de Comunicação da Unegro, Alexandre Braga.
Na frase que gerou polémica, a empresa tenta promover sua nova embalagem em vidro escuro, a afirmar: «Nosso azeite é rico. O vidro escuro é o segurança».
«Já tivemos vários problemas com publicidade de outros produtos e serviços, mas neste caso não vemos racismo, ou sequer referência étnica, porque quando se fala em escuro, refere-se ao tom de cor, não à etnia», completou Braga.
A propaganda foi concebida pela empresa de publicidade AlmapBBDO, que informou que não comentará a questão até que o caso seja julgado pelo Conar.
O Conar é uma organização não-governamental criada e mantida pelas próprias agências publicitárias do Brasil.
A contestação às peças publicitárias pode ser feita por consumidores, concorrentes ou autoridades públicas que se sentirem ofendidas ou lesadas.
Como o caso corre sob sigilo, não se sabe quem foi o responsável pela reclamação.
A contestação será avaliada pelo Conselho de Ética do órgão. A data do julgamento ainda não foi divulgada.
SOL - 1.3.2012
3 comentários:
Esta contestação vem da cabeça de gente doente. Só gente doente e racista vê racismo onde não há.
Mas o que se passa aqui - e vamos aguardar para ver - é um caso de concorrência com a tentativa de aproveitamento da ideia do racismo...
A chamada esperteza do malandro.
Essa coroa é danada, portuguesinho é que é malandro, não paga á continha.........
[3 de Março de 2012 13:49];
Por mais que se esforce não consegue.
O que vem de baixo não chega cá!
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