ESCÂNDALOS À ESQUERDA NA CÂMARA MUNICIPAL DE OEIRAS TÊM UM SÓ NOME: EMANUEL MARTINS.

Lembro-me bem de quando em período de campanha eleitoral comecei a frequentar este espaço de blog denominado Oeiras Local. Era então recorrente, entre os muitos artigos aqui publicados, aparecerem também textos de opinião de um tal Emanuel Martins - um dos muitos participantes que só se lembra deste e de outros espaços quando lhe convém.
Os seus artigos normalmente, se não mesmo invariavelmente, reflectiam a incredulidade do sujeito em referência no tocante ao possível regresso de Morais ao comando do destino autárquico oeirense.
Emanuel Martins surgia então com aquela máscara tão típica da classe política contemporânea, envergada, na altura, na forma de palavras, carregadas de sentimentos e emoções (e erros ortográficos) que tentavam evidenciar com o devido descaramento a elevação da sua (suposta) honra e (duvidosa) dignidade moral. Essas palavras eram intercaladas com outras, denunciadoras da sua (suposta) consternação seguida de (falsa) surpresa e (teatral) estupefacção de cada vez que se falava da candidatura do (seu amigo) Morais e da possibilidade de este vencer as eleições. Isaltino, por sua vez, bailava alegremente ao ritmo das denúncias dos seus feitos, (mal) explicados e mais do que (duvidosamente) esclarecidos na praça (de táxis) pública, relacionados com dinheiro que ao longo dos anos ia coleccionando no bolso.
Passados vários meses o senhor Martins – a utilização apenas do apelido do senhor tem por objectivo vincar o sentido depreciativo que ostensivamente quero indexar à sua pessoa – é senhor, entre outras coisas que desconheço, do Pelouro da Habitação Social na CMO!
Um ESCÂNDALO, à luz da moral e de tudo o que disse esse sujeito neste espaço durante a campanha! Os entendidos das tricas políticas dirão: O senhor – note-se que senhor está com letra pequena - Emanuel apenas está a fazer o seu papel de contrapoder, ele é o fundamental garante de uma réstia de seriedade na CMO, é o vigilante, a voz do povo sério que exige a sua presença nos meandros da gestão malandra de Morais para assim proteger os bens públicos da espoliação, mas também para defender os pobres, os ingénuos e indefesos da exploração do indecoroso verosímil assaltante (e o que dizer do recente saque livreiro!?).
Face a isto, como cidadão, sinto-me indignado também com a postura do actual falso partido esquerdista que o sustenta politicamente.
Como cidadão que paga as suas contribuições sinto-me também indignado e revoltado com o destino que é dado a certa percentagem do meu imposto: O bolso de Martins. Sinto-me ESPOLIADO!
O senhor Martins procura o garante do seu sustento na forma mais indigna que existe e que se traduz no tacho/favor político que tem e, que vem desempenhando ao longo destes tempos, o qual, na prática, se traduz em centenas de milhares de Euros na sua obscena conta bancária.
Moralmente o senhor Martins é uma pessoa, no mínimo, de uma desonestidade intelectual confrangedora.
Isaltino de Morais mais uma vez – e digo isto com tristeza – merece que lhe seja feita honra reconhecendo-lhe audácia e inteligência. Vejamos apenas um exemplo: As rendas dos fogos dos bairros sociais aumentaram este ano - pode-se dizer que foram actualizadas… - mas aumentaram em alguns casos mais de 100%, que o confirme, entre outros, o cidadão Joaquim Dias, morador no bairro social Alto dos Barronhos, Carnaxide (Jornal Público de 10 de Novembro). Quem será o culpado desta incoerência com as promessas eleitorais? O senhor Martins pois claro! O pelouro é dele! Isaltino seguramente está incomodado se não mesmo revoltado com a situação. Indignado pede pois que o agarrem para não desancar em Martins! Porém como bom manipulador e actor que é não se imiscui no pelouro de tão distinta figura, porque aliás também é sempre bom ter um ingénuo manipulável a jeito, para o desempenho do trabalho sujo que no antro do submundo da delinquência é sempre preciso fazer e esse é o papel de Emanuel Martins.
Quanto a esse povo, o que sofre estes aumentos brutais de renda, tem apenas o que merece…

António Manuel Bento em análise política.

(recebido por e-mail com pedido de publicação)