quarta-feira, 15 de novembro de 2006

um dia de chuva...

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Não é novidade para ninguém, o dia terrível que se tem feito sentir hoje...
É a chuva, é o vento, é a trovoada, é a noite que chega cedo...
Apesar disto, ainda me foi possível tirar algumas fotografias para ilustrar as peças que incluo neste post.
Todas as imagens foram recolhidas hoje.


PORTÃO DO JARDIM MUNICIPAL


Está finalmente recolocada a metade esquerda do portão do Jardim Municipal, junto ao Lg. Almirante Gago Coutinho, a qual tinha 'desaparecido' aquando das Festas de Oeiras, em Junho último, em consequência do embate duma camioneta. Demorou mas aconteceu, o que muito nos apraz. Verificámos ainda que ambas as metades foram pintadas, apresentando um aspecto muito mais agradável que aquele, decrépito, que tinham.
Fotografia tirada às 17:26


ESTACIONAMENTO DE CAMIONETAS


Este problema é antigo e mantém-se. As camionetas das empresas de transportes públicos a operar no nosso concelho, parqueiam no Lg. Henrique de Paiva Couceiro, junto à Estação de Oeiras da CP, em parque próprio.
Fazem-no habitualmente por dois motivos principais: para efectuar troca de motoristas e para fazer compasso de espera até à hora de partirem para o percurso inverso.
O problema surge porque o parque é manifestamente insuficiente para o fluxo de camionetas. Tanto quanto sei e é observável o parque comporta 3 camionetas correctamente estacionadas. Chegam a estar lá 4 e 5! Claro que para o conseguirem, ocupam parte dos passeios, danificando estes e causando incómodo aos transeuntes.
Para não falar do caso da paragem da carreira 471 ser em pleno parque de estacionamento! O que tem como consequência (frequente) o motorista não ver os passageiros que aguardam a camioneta, por estarem ocultos pelas que estão estacionadas, e não parando, acabando aqueles por não apanhar o transporte e ficarem à espera que apareça uma camioneta mais 'visível' ou um motorista mais 'previdente'...
Fotografia tirada às 14:58


RIBEIRA DA LAGE


Às 17:27 era este o panorama do forte caudal da Ribeira da Lage, junto à ponte que liga o Lg. Almirante Gago Coutinho à R. José Diogo Silva. Como a previsão meteorológica para os próximos dias aponta para que se mantenha o estado do tempo de hoje, é melhor prevenirmo-nos para a eventualidade do transbordo da ribeira, com as consequências que se conhecem.
Aqui, pela zona mais a juzante, os três pontos tipicamente mais sensíveis são esta ponte da imagem, a ponte na R. Desembargador Faria (junto ao Palácio do Marquês) e a ponte conhecida por "Sobe e Desce", que liga a R. Cândido dos Reis à R. do Aqueduto e à Av. da República, ligação essencial para quem queira aceder à Estação de Oeiras.
Fotografia tirada às 17:27


PARQUE DE MERENDAS


E para terminar, uma imagem da zona de merendas do Jardim Municipal, apenas para ilustrar que de facto hoje esteve um péssimo dia para piqueniques...
Fotografia tirada às 17:30


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imagens: © comunicação visual 2006


6 comentários:

Anónimo disse...

Caro José António,

Reportando-me à foto dos autocarros em cima do passeio: Acho que as árvores é que obstruem a passagem do transeunte. E o cidadão de cadeira de rodas? Como é que ele passa por ali? Vai pela estrada? Não terá ele o direito de passar por aquele local que a ele também é reservado? Se não é possivel alargarem-se os passeios então deitar abaixo uma árvore não pode ser um tabu. Aliás a defesa actual do meio ambiente é hoje claramente poiada e sustentada por tabus alarmistas e sensacionalistas!
António Manuel Bento

Isabel Magalhães disse...

Olá J.A. boa noite!

Grande coragem... sair para a rua num dia como o de hoje com a digital na mão.

Excelentes as fotos muito bem legendadas.

Mas estou em crer que foste de barco. :)

Obrigada pela colaboração.

Um abraço.

Unknown disse...

Caro Manuel Bento,

Tem toda a razão no que diz respeito às árvores. E este não é o único local com esse problema. Além disso a elas (árvores), devemos acrescentar os candeeiros e os sinais de trânsito. Conheço várias ruas com problemas similares. Aliás, não há quase nenhuma em Oeiras que não os tenha...

Por razões que não vêm ao caso sou particularmente sensível a esta questão das barreiras arquitectónicas.
Posso-lhe dizer que em 1996 me desloquei a Estocolmo, onde pude apreciar uma cidade extremamente adaptada neste aspecto. Não encontrei quase obstáculos nenhuns nos passeios. Estes são de grande largura, os sinais de trânsito e os candeeiros 'saem' junto aos edifícios, desenhando os postes um L invertido de modo a colocar os sinais e a iluminação por sobre o lancil; onde há árvores estas cabem de modo a deixar espaço suficiente para se circular, etc., etc. Um bom exemplo.
Além disto o piso dos passeios não é, claro, em calçada portuguesa, mas em elementos tipo 'puzzle' que se ajustam perfeitamente, muito cuidados, gerando um piso sem irregularidades.
Atenção que sou apologista da nossa calçada. É uma tradição, com a vantagem dos custos. É feita com calcário do mais barato. Mas se não houver, como não há, uma boa e regular manutenção, nomeadamente devido aos estragos causados pelos automóveis e camionetas que lhes passam por cima, os passeios rapidamente se degradam e é raro encontrar um que esteja em boas condições para a circulação de peões, nomeadamente dos deficientes. Encontro muitos com o piso irregular, que faz tropeçar, e com buracos.

Agora, pergunto-lhe é se costuma apanhar ali a camioneta (foto), como eu faço todos os dias? Provavelmente não, como se deduz das suas palavras. Talvez nem sequer conheça bem o local.
Se houver vontade política (eterno drama), acredito que é possível alargar aquele passeio. Exige é certamente conversações com a CP, e talvez algumas cedências, não imagino quais, para 'comer' uma faixa de terreno, paralela ao passeio, que pertence à CP, e que permitiria recuar o passeio uns bons 5 metros. O suficiente para reorganizar aquele espaço, mantendo as árvores, melhorando o parqueamento, talvez incluindo um abrigo na paragem das 471/106/122 (não me lembro se mais alguma). Neste caso de alteração, as árvores deveriam mesmo ser substituídas por outras mais saudáveis e adequadas ao local.

Acredite que aquilo, com o trânsito das camionetas, é uma confusão dos demónios. Ainda há dias perdi uma camioneta por causa daquele caos. O motorista parou muito recuado, porque o parque estava atulhado como de costume. Ainda levantei a mão e acenei-lhe, mas... correr não posso... ele nem me deve ter visto... e a camioneta lá arrancou e eu lá fiquei quase meia hora à espera de outra...

Aquelas árvores ali são um problema. Mas não são o maior nem o mais prioritário.

Cumprimentos,

Unknown disse...

Olá Isabel,

A digital anda sempre no bolso. Para não perder a oportunidade... :)
Coisas de quem gosta de fotografar. Ah, e obrigado pela apreciação sobre as fotos. Nem as acho assim tão boas... Ai que saudades da minha velhinha reflex Olimpus...

Coragem de sair... pois... chamemos antes, necessidade alimentar!
O feijão com entrecosto estava um espectáculo! "Com três letrinhas apenas..."

E não fui de barco. Esse guardo-o para passear no rio. ;)
Fui de camioneta, mesmo.
Mas já desempoeirei a gabardina...

bjs,

Isabel Magalhães disse...

J.A.

Se eu tivesse mãe tb lá ía comer entrecosto ou outra coisa qualquer! assim... resta-me a sopa e os rissóis da Lucinda! :)))

Por falar em reflex... tenho a minha ME Super da Pentax. (o pior é o 'cash' para a impressão em papel.) :)

Aguardo convite para passear de barco no rio. :)

Um abraço. dorme bem.

Unknown disse...

Olá Isabel, ainda a pé? 'Ambos os dois' :) que eu também estou. Quer dizer, em rigor estou sentado... :)

"... resta-me a sopa e os rissóis da Lucinda!"...
... que são uma boa alternativa para 'desenrascar' um almocinho ± baratucho.

Por causa do 'cash' para o 'papel' é que tenho milhares de fotos das quais só tenho os negativos, devidamente arquivados, e as respectivas provas de contacto. Amplicópias, népias...
Mas a mim, o 'cash' que me falta agora é mesmo para a reparação da máquina... BUÁ...!

Bons Sonhos!
bjs,