quarta-feira, 8 de novembro de 2006

"Pinhanços dixit..."


OGE ou DGE?

Cá para nós, que ninguém nos ouve, hoje à tarde faltei ao emprego... Não resisti a assistir a quase toda a discussão à volta do Orçamento Geral do Estado para 2007, que teve lugar, naturalmente, na Assembleia da República. Daí a minha pergunta inicial: Orçamento Geral do Estado (OGE) ou Demagogia Geral do Estado? O Secretário-Geral do Partido Socialista, Sr. Eng. José Sócrates, acabou por me fazer acreditar que, em Portugal, não existe um mas sim apenas 9.999.999 palhaços! Que somos nós, cidadãos contribuintes! (...)

13 comentários:

Anónimo disse...

Gostava de saber se o autor do texto que afirma que faltou – baldou-se – ao trabalho para ver a discussão do orçamento o fez com falta justificada, com baixa médica, com encobrimento de colegas ou se nem sequer precisou de apresentar uma qualquer justificação. Com certeza que a pessoa em causa é um funcionário público e que por isso se pode permitir a faltar ao emprego para ver a discussão do orçamento. Por acaso o senhor sabe quem é que lhe paga o salário? Por acaso o senhor sabe o que aconteceria se todo o país parasse ou se baldasse para assistir à discussão do orçamento? E que grande conclusão a que chegou! A mais simples das ironias foi o que lhe restou, com uma piada de reduzido calibre, referindo-se aos “palhaços”. Para mim o palhaço é o autor do texto, não porque foi ao parlamento ver o orçamento, mas sim porque tem o estilo vicio e prática mais repugnante do português actual, expressas no seu “cá para nós que ninguém nos ouve, hoje faltei ao emprego…” utilizando um tom jocoso e descontraído julgando ele que o leitor é seu cúmplice confidente e que aceita displicentemente e compreensivamente esta irresponsável afirmação.
Acho que o Oeiras local está muito fraco.

Antonio Manuel Bento

Anónimo disse...

O senhor comentador Bento veio aqui co um grande comentário atirar areia para os olhos dos outros. Não interessa nada se quem escreveu o artigo faltou ao trabalho, se foi a são Bento ou viu o debate no café da esquina. O que interessa divulgar até à exaustão é o que este governo socialista está a fazer ao povo, as promessas eleitorais não cumpridas, os aumentos de todos os bens de primeira necessidade, a gasolina, porque quando aumenta a gasolina aumenta tudo porque tudso é transportado. Isto sem falar nos 6,1% de aumento para o governo e a sua corte no próximo ano, enquanto o Tuga cada vez paga mais para ter menos.
A menos que este senhor Bwento não viva cá e então não lhe faz diferença aquilo porque os outros estºão a passar.
Ou então é do governo xuxialista, tem um ordenadão, carro, subsidio de alojamento, viagens à borliú e vai tudo dar ao mesmo porque pra ele os aumentos são cousa pouca.

Isabel Magalhães disse...

Caro António Manuel Bento;

Há muito que não tinhamos o prazer de o ver por cá.

Sobre a parte que me respeita

"Acho que o Oeiras local está muito fraco."

tem o senhor muita razão porque não está fraco, está fraquíssimo.

Motivos vários de ordem pessoal e profissional, mais as férias e outras ausências, fizeram-me deixar toda a carga de trabalho do blogue ao nosso colaborador e amigo José António Baptista que, como todos nós, também tem vida própria e trabalho, e mais não pode fazer.

A colaboração por parte de outros 'team members' não aconteceu da forma desejada. Os convites feitos a pessoas de diferentes ideologias, para tornar este espaço um espaço vivo de debate, não tiveram resposta, e assim, há umas semanas que me questiono sobre a continuidade deste projecto.

Penso que o pouco que aqui tenho podido fazer não justifica o espaço ocupado.

Vamos pensar...

Obrigada pela sua visita.

Saudações digitais
IM.

Anónimo disse...

Querida Amiga Isabel,
Em primeiro lugar, não tem nada que desculpar-se por utilizar este "post"... Eu é que tenho de agradecer-lhe a honra que me deu ao fazê-lo. Por isso, que está em dívida sou eu!
E, já agora, peço-lhe e espero que não desista deste SEU ESPAÇO, que pode e deve ser partilhado por todos... mesmo pelos que usam a crítica pela crítica.
Se eu o tivesse feito (e acredite que já estive "à beirinha" de o fazer, sobretudo porque os temas abordados "ferem" certas pessoas), acho que deixaria de merecer o respeito que, hoje, muitos têm pelo "Pinhanços Dixit".
Vá em frente e, se não escrever todos os dias, escreva quando puder mas sempre com o CORAÇÃO!
Obrigado, mais uma vez.

Anónimo disse...

Caro Sr. António Manuel Bento,
A si, quero dirigir-lhe apenas algumas palavras.
1.º - Sou Jornalista, não Funcionário Público, contra quem não tenho nada a apontar (coisa hoje muito "em moda" com o (des)governo socialista);
2.º - Assim sendo, tenho horários que me permitem liberdade de acção e não me queixo quando trabalho muito para além da hora;
3.º - Não assisti ao debate "ao vivo", mas através da televisão;
4.º - O Sr. deve ser uma pessoa triste, interiormente, pois nem foi capaz de entender a popular piada do "cá para nós, que ninguém nos ouve...";
5.º - O Sr. deverá ser daqueles que enchem os estádios de futebol, à tarde, durante a semana. Mas, cada um, gosta do que gosta;
6.º - Por tudo o que ficou dito, "obriga-me" a "repensar" na quantidade de "palhaços" que por aí existe.
Bem-haja!

Unknown disse...

Minha Cara Isabel e Caros Visitantes e comentadores,

Não me vou envolver nesta espécie de polémica 'circense'... :)
Os meus antepassados maternos, de facto, tinham um circo - Circo Louret - , mas segundo o pouco que sabemos eram trapezistas. Palhaços eram os outros...

Nem vou comentar o post, propriamente. Fui ao blog citado e li o texto integral que lá está. Nem me lembro se lá deixei algum comentário.

Aqui, quero apenas frisar que, enquanto colaborador do Oeiras Local, não será por vontade minha que ele fechará as portas e, dentro do possível, continuarei a vir aqui dar a colaboração que eu puder, nas áreas em que estou envolvido, nomeadamente a História, a Arte e a Cultura.

Cumprimentos,

Anónimo disse...

Cara Isabel Magalhães,

De facto também eu tenho descorado um pouco a minha participação nesta iniciativa espontânea que em devido tempo nasceu e que dá pelo nome de Oeiras Local. Porém é minha intenção regressar de novo a uma participação mais activa e regular. Deste modo comunico-lhe a si publicamente e aos prezados amigos leitores e colaboradores o meu regresso a este blog que sem duvida voltará a ter um dia o nível de participação espontânea e popular que já conheceu. Obviamente que espero que este blog não cesse a sua actividade, seria uma importante derrota da democracia portuguesa e um tormento a menos para o bandido.
Por isso, cara Isabel, em breve lhe enviarei os meus artigos democráticos de cidadão oerense.

António Bento, um cidadão participativo

Anónimo disse...

Caro José António,

A arte encerra uma infindável variedade de questionáveis performances que, pelo seu arrojo ou por uma qualquer subjectiva característica discutível ou não é apelidada com essa sagrada palavra que dá pelo nome de “arte”. Alguma arte sem dúvida o caro colega de blog tem nos dado a conhecer eloquentemente nestas páginas virtuais do oeiraslocal, agradecendo-lhe por isso e desde já o seu empenho.
Mas o que é afinal a arte? O que é arte? O que é cultura?
Na sequência destas e de outras interrogações e exactamente pelos vários campos que o termo abrange de forma transversal, também eu penso dar aqui neste blog o meu contributo, visível na forma de uma crónica literária que pretendo seja semanal.
Acompanho também com interesse os seus contributos sobre a história do nosso querido concelho e com sigo tenho sem dúvida aprendido um pouco mais.

António Bento, um simples cidadão.

PS, Fiquei curioso em relação aos seus antepassados familiares circenses, aguardo com ansiedade e esperança que connosco queira compartilhar um pouco dessa história.

Isabel Magalhães disse...

Caro Amigo Rui Freitas;

Obrigada pela sua participação.
Obrigada também pela força transmitida.

Eu tenho por hábito e formação ser pragmátiga e questionar-me... sempre.

Querer manter - à força - um blogue que por motivos vários perdeu impacto nos colaboradores (excepção ao José António Baptista que durante um período considerável assumiu sózinho o leme) e nos leitores e comentadores, é apostar em causas perdidas.

Sem colaboradores será difícil.

Vamos a ver! :)

Foi um prazer recebê-lo aqui.

Um abraço.

Anónimo disse...

Caro senhor jornalista Freitas

É com espanto e surpresa que observo a sua resposta de teor ofensivo à minha humilde pessoa. Dedicar três pontos à ofensa pessoal só vem demonstrar que o que leu atingiu-lhe de forma certeira e é por isso a sua resposta reveladora de um descontrole emocional confrangedor. Ora vamos por pontos;
1. Qual o seu número de cédula jornalística? Essa de se dizer jornalista tem que se lhe diga, além do mais as suas afirmações denunciam-no como um esquerdista extremo, um sindicalista no mínimo, essa desprezível actividade que não é mais o que um sonegar de recursos públicos e privados e que sem dúvida conduzem o país ao estado actual. A Esquerda Sindical, de que com certeza é membro activo, afunda diariamente o nosso Portugal. Sócrates é um homem de Direita!

2. Não se queixa do excesso de trabalho porque fica a ver televisão no horário de expediente, depois trabalha mais uma hora para além do que está estipulado pelo seu contrato de trabalho e recebe-a como horas extraordinárias! É o truque recorrente.

3. Não merece comentários.

4. Entendo o excerto que no post coloca, sinto-me indignado ao associar esse excerto – que habilmente não completou no post – a facto de não ter ido trabalhar.
Se sou triste interiormente confesso que tem razão. Infelizmente já não me acompanham pessoas nesta vida que muito me diziam…

5. Não vou a um estádio desde o Euro 2004, mas é com orgulho e sentimento nostálgico que guardo na lembrança o eterno e mítico terceiro anel do antigo estádio da Luz.
Viva o Terceiro Anel! Viva Portugal!

6. Reencaminhar para a si a insinuação que me envia é, como dizia o outro, «ofender uma classe profissional». Não encontre nesta minha afirmação um sentido depreciativo da profissão de “palhaço”, o senhor é que não tem calibre para atingir esse nível. Mas se, se sente satisfeito em me chamar de palhaço, com certeza que para mim não é uma ofensa. São gente séria, trabalhadora e mal paga que, ao contrário de si, não tem folgas quando quer nem se pode escarrapachar no sofá a ver TV em horário laboral à conta do erário público.

António Manuel Bento, um cidadão vertical.

Isabel Magalhães disse...

Olá António Bento;

Esse aviso de colaboração é já um sinal de esperança.

Qto ao resto tb subscrevo.

"seria uma importante derrota da democracia portuguesa e um tormento a menos para o bandido."

Aguardo então. :)

Sempre sempre por Oeiras!

Saudações digitais.

Anónimo disse...

Caro Sr. António Manuel Bento,
Por respeito à minha Amiga Isabel Magalhães, digo-lhe, apenas, que o n.º da minha Carteira Profissional de Jornalista é 2342.
Quanto ao mais, passarei a "escutá-lo" e a responder-lhe no meu "blog":
http://pacodearcos.blogs.sapo.pt/
A Isabel NÃO MERECE estar a aturar esta treta!
Passe bem!

Unknown disse...

Caro António Bento,

Não vou discutir o que é a Arte, não por achar desinteressante o tema, o que seria uma contradição, quer porque também sou artista plástico, quer porque me interesso pela Cultura e pelas manifestações íntimas - viscerais? - que o homem expressa através desse veículo, entre outros, sem o qual a vida seria certamente uma coisa muito mais sensaborona, (a minha 'biblioteca' doméstica está prenhe de obras que abordam directa ou indirectamente o tema e pena tenho de não ter poder de compra para mais), mas apenas porque este espaço não é o mais adequado a um debate dessa natureza.

Quero ainda agradecer-lhe os elogios que acho imerecidos.
Sou apenas um humilde escriba, que procura relatar aqui, o melhor que pode e sabe, os eventos a que vai assistindo. E ainda divulgar outros, à medida que deles vou tendo conhecimento.
A Arte e a História, 'de' e 'em' Oeiras, são os temas que mais me despertam a atenção, curiosidade e interesse e a eles procuro dar destaque neste local. Lamento, aliás, não poder dar uma colaboração mais intensa, mais profíqua. Assuntos não faltam, falta é o tempo para o fazer.

No que diz respeito aos meus familiares circenses... lamento desapontá-lo. Pelo menos neste espaço, Oeiras Local.
Eles não tinham, que eu saiba, qualquer relação com Oeiras que é, afinal, a razão de aqui estarmos.
Talvez lhes dedique algumas linhas, sim, mas noutro espaço mais adequado.
Relacionado com Oeiras está apenas um bisavô meu, António Martins, cuja biografia pode ser encontada no meu blog pessoal Rememorar Oeiras, AQUI

Para terminar quero apenas dizer que vou aguardar ansiosamente pela sua colaboração.

Por Oeiras!

Cumprimentos,